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O meu dia a dia, meus pensamentos. Convido você a viajar comigo nestes preciosos momentos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nascer de Deus – 29/07/11

Marta de Betânia
1ª Leitura – 1 João 4, 7-16
Salmo – 33(34)
Evangelho – João 11, 19-27 

            A Igreja comemora hoje o dia de Santa Marta, irmã de Maria e de Lázaro, aquela que exprimiu a bela profissão de fé e esperança cristã.
            Na primeira carta de João, na perícope selecionada, João nos ensina que todo verdadeiro amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasce de Deus e conhece a Deus. “Deus é amor” (1Jo 4, 16). É o Ágape, por amor Ele nos enviou o seu Filho para nossa salvação e redenção dos pecados, através de seu Filho enviou o Espírito Santo que nos guia e ilumina. O amor de Deus é legítimo, é incondicional, é abrangente.  Amor de Deus é aquele que nada cobra, mas aconchega, conforta. “Quem permanece no amor permanece com Deus, e Deus permanece com ele” (1Jo 4, 16).
            No Evangelho Jesus chega à casa de Lázaro quatro dias após o seu falecimento. Marta vem recebê-lo, enquanto Maria fica sentada em sua casa. Marta afirma que com sua presença seu irmão não haveria morrido, oportunamente demonstrou sua fé: “...eu sei o que pedires a Deus, ele to concederá” (Jo 11, 22), Jesus afirma a ela que seu irmão irá ressuscitar. Jesus vem elucidar o que noz diz a primeira leitura – “E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais” (Jo 11, 26). O que para nós significa a morte, com Jesus se transforma em glória e manifestação de Deus àqueles que o ama, a omnipotência do Pai. Você acredita nisso?
            Finalizamos nesta semana o primeiro mês do segundo semestre, olhamos para trás e interrogamos: “Já passou?” Sim, o tempo não espera, por isso, se acaso tenhamos compromissos para serem cumpridos, que façamos. Se precisamos mudar, que façamos. Aproveitando desta certeza do amor de Deus para com seus filhos, motivemo-nos para corresponder com nossas responsabilidades. O verdadeiro amor não nos deixa fraco, ou excessivamente emotivo. Aquele que ama, decide, é transparente, participativo, evita que seus compromissos se arrastem por falta de empenho e decisão. Como Marta, aproveite a oportunidade de declarar sua fé, de viver a sua fé.
            Iluminados pelo amor de Deus, confiantes na ressurreição através de Jesus Cristo desejo a todos um feliz final de semana.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mudanças – 28/07/11

1ª Leitura – Êxodo 40, 16-21.34-38
Salmo – 83(84)
Evangelho – Mateus 13, 47-53 

            A primeira leitura narra que Deus ordenou a Moisés a construção de um santuário, assim o fez e sobre ele estendeu uma tenda. No santuário depositou a arca, dentro dela o documento da aliança e cobriu a arca com o propiciatório (tampa de puríssimo ouro). “Então a nuvem cobriu a tenda da reunião e a glória do Senhor encheu o santuário” (Ex. 40, 34). Nem Moisés entrava na tenda enquanto permanecia a nuvem e somente, quando ela se elevava, é que os filhos de Israel punham-se a caminho. Narra que de dia a nuvem repousava no santuário e a noite aparecia sobre ele um fogo que era avistado por todos.
            No Evangelho, Jesus conta mais duas parábolas, das quais, imploram nossa conversão. A primeira é como uma rede que lançada ao mar, arrasta todos os tipos de peixes, bons e ruins, mas depois, os maus são atirados para queimar no fogo. Também contou: como o pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
            Deus, que é nosso Senhor e Pai, sempre se colocou fiel aos seus filhos. Uma vez que o povo procurava o seu conforto e auxílio, como nos descreve a leitura do Êxodo, Deus se mostra presente, permanece com o povo, com sinais visíveis devido o coração duro dos filhos de Israel. Assim também, Jesus pede a nossa conversão, que possamos ser escolhidos ao reino e não sermos lançados ao inferno, para isso pede a nossa mudança, nossa conversão, que arrebatemos de nosso coração coisas velhas, pensamentos e atitudes mofadas, através de sua graça, possamos nos limpar, transformando nossa maneira de pensar, de agir.
            Assim é o nosso dia-a-dia, precisamos pedir a Deus o discernimento para que possamos estar abertos a novas idéias, que tenhamos a coragem de arremessar ao lixo tudo o que vem bloqueando o nosso desempenho. Temos consciência que podemos enganar a todos, menos a Deus e a nós mesmos, por isso que essa conversão é pessoal, íntima, real. Deixe que outros a perceba através das consequências de nossas mudanças, que com certeza, só trará benefícios.
            A todos desejo a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reconhecer o Reino – 27/07/11

1ª Leitura – Êxodo 34, 29-35
Salmo – 98(99)
Evangelho – Mateus 13, 44-46 

            Em Êxodo, após os dias festivos, voltamos a ver a história do povo de Deus, o povo de Israel. Hoje Moisés desce da montanha, do Sinai, com duas tábuas, as tábuas da aliança, onde Deus determina ao povo as leis. Todos se assustaram ao verem a face de Moisés, pois essa resplandecia. Moisés chamou a Aarão como os chefes das comunidades, a eles inicialmente, transmitiu todas as ordens que tinha recebido do Senhor, em seguida cobriram seu rosto com um véu.
“Todas as vezes que Moisés se apresentava ao Senhor, para falar com ele, retirava o véu, até a hora de sair; depois saía e dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado” (Ex 34, 34).
Na perícope do Evangelho de hoje Jesus através de parábolas mostra a grandeza do Reino de Deus. Conta como um homem que acha um grande tesouro no campo, este vende tudo para comprar essas terras. Assim também, como o comprador de pérolas preciosas ao deparar como uma de grande valor, vende tudo o que tem para possuí-la. Agora conseguimos entender a o que sentia Moisés aos encontros com o Senhor. Em sua face transparecia sua alegria, ele como homem, se modificava. Aquele que tem um encontro com o Pai, com Jesus, se transforma, não somente sua face, isto é o que vemos, mas sua alma resplandece em júbilos e louvores de tão precioso é esse momento.
Deus é claro, simples, esclarece ao povo dando-lhes a Lei, os Mandamentos. Aqueles que conseguem compreender, viver segundo as leis, se transforma, seja na sua maneira de agir, de falar, através de seu semblante.
Como representantes comerciais, devemos saber a importância de nosso cliente, desde o pequeno, como também, aqueles que garantem um bom ganho mensal. A todos, independente do tamanho, requer toda a nossa atenção, porque todo relacionamento é feito entre pessoas. Um pequeno cliente hoje, pode se tornar um grande cliente amanhã, como também, o profissional que hoje se encontra numa pequena empresa, pode amanhã, estar contratado numa grande empresa e, esta, não ser seu cliente. Se atendermos com responsabilidade, teremos grande chance no desenvolvimento de um novo e forte consumidor. Pense nisso,.
A todos desejo um abençoado dia na paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Merecimento – 26/07/11

São Joaquim, Sant'Ana e a virgem Maria
1ª Leitura – Eclesiástico 44, 1.10-15
Salmo – 131(132)
Evangelho – Mateus 13, 16-17 

            Viva os avós, aquele que ama duas vezes. Hoje a Igreja celebra o dia de Joaquim e Ana, os avós de Jesus, pais de Maria, nossa mãe.
            Através, afirmo, do livro de boa conduta, o Eclesiástico, nos lembra que devemos elogiar pessoas que fizeram histórias no passado, que souberam cumprir com sua missão. Para se fazer história não necessita mover montanhas, mas ajudar a apenas uma pessoa. É o caso de nossos avós, no meu caso, tanto paterno como materno, tenho orgulho deles, não foram ricos, nem famosos, mas conseguiram transmitir o Amor do Pai, o respeito pela família e pela sociedade, ensinaram: nossa dignidade transparece através de nosso trabalho, de nossas opções de vida. Por isso, para mim, meus avós foram grandes – “Os povos proclamarão a sua sabedoria e a assembléia vai celebrar o seu louvor” (Eclo 44, 15). Como narra o Evangelho de hoje: “Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem” (Mt 13, 16). Eu não cheguei conhecer os meus avós paternos mas, tive a honra, o privilégio de conhecer meus avós maternos. Minha avó, com seus 18 filhos, netos, genros e noras, reuníamos todo o final de semana em sua casa para almoçarmos juntos, assim foi até a sua despedida. Meu avô, além do trabalho na empresa, mantinha uma horta enorme e um sítio de onde provinha toda a alimentação que necessitávamos. Que dinheiro paga isso, para mim, isso foi bênçãos de Deus, ter a honra de conhecer e conviver com meus avós.
            O que podemos aprender com isso? Na nossa profissão tentemos cumprir com nossos compromissos, respeitando principalmente os horários agendados, não deixando de retornar uma solicitação, dando respostas ao cliente, mesmo que não seja a definitiva. Nunca deixar o cliente esperando, antecipe e evite suas ansiedades.
            A todos os avós um feliz dia e que Deus ilumine a alma daqueles que já partiram, e a todos nós, a bênção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Servir – 25/07/11

1ª Leitura – 2 Cor 4, 7-15
Salmo – 125(126)
Evangelho – Mateus 20, 20-28 

            Hoje comemoramos o dia do Apóstolo São Tiago maior, irmão do evangelista São João. O Apóstolo Tiago foi o primeiro a ser martirizado por ser cristão. No Evangelho Jesus é questionado pela mãe de Tiago e João se poderia ser garantido a eles um lugar no Reino do céu, fazendo-os sentar um a direita e outro a esquerda. Numa análise fria poderemos imaginar que é um pedido de uma pessoa interesseira, querendo tirar vantagem sobre os outros, mas na verdade, o que podemos concluir que é a preocupação de uma mãe a procura do melhor para os seus filhos. Jesus profetiza que irão “beber do cálice” e que não cabe a ele essa decisão, somente ao Pai. Vendo que outros discípulos se incomodaram com esse pedido, Jesus ensina: “Quem quiser tornar-se grande, torne-se servidor....Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate em favor de muitos” (Mt 20, 26b.28).
            Optar por uma vida em que priorize o bem dos outros, sentir prazer em servir do que ser servido, traz normalmente alguns problemas, pois essa atitude incomoda aqueles que trabalham na espera de uma recompensa. Com isso a primeira leitura mostra que Paulo tinha a maior compreensão das consequências de sua decisão. “Irmãos, trazemos esse tesouro em vasos de barro” (2Cor 4, 7a), sabe que essa decisão é um bem inigualável, e que não nasceu dele, mas que veio de Deus. Só que, viver o amor, propagar a cristandade, incomoda, “somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angustia” (2Cor 4, 8a),  reconhece que o seu sacrifício vale a pena porque traz vida ao próximo e tudo o que faz é “para que a abundância da graça em número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus” (2Cor 4, 15b).
            Iniciemos a semana cientes que  nós vendedores, somos concretizadores de desejos e necessidades, temos essa nobre missão de servir. Não façamos por mesquinhez, que nossa ajuda não esteja atrelada simplesmente visando uma recompensa, mas, que haja verdade em nossos relacionamentos comerciais, que possamos através de nosso trabalho colaborar com o crescimento de nosso cliente, assim fazendo, com certeza, não seremos esquecidos.
            Com a intercessão de São Tiago, desejo a todos uma boa semana na paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Por que choras? – 22/07/11

1ª Leitura – Cântico 3, 1-4
Salmo – 62(63)
Evangleho – João 20, 1-2.11-18 

            Hoje toda a Igreja celebra o dia a Santa Maria Madalena, a mulher que acreditou e acompanhou Jesus. Esteve também na crucificação e foi a ela que Jesus se revelou após a ressurreição.
            A primeira leitura é tirada do livro do Cântico dos Cânticos, autoria atribuído ao rei Salomão, narra a procura de uma amada pelo seu amado. A mulher sai a procura dele até encontrá-lo. Em continuidade a esse poema acompanhamos no Evangelho que pelo amor que Maria Madalena tinha pelo Mestre, foi ao túmulo encontrando-o aberto e vazio. Viu uma pessoa e perguntou aonde o colocaram, ela não havia reconhecido que aquela pessoa era o próprio Jesus, agora, ressuscitado. Uma única palavra, quando ele a chama pelo nome, Maria, o véu cai de seus olhos e reconhece que é o Senhor.
            Chamo atenção ao dia de hoje, como Maria Madalena, podemos nos portar igualmente em situações que não conseguimos definir e enxergar a solução, mesmo estando a nossa frente. Seria falta de fé?
            A soberba e arrogância nos afasta das pessoas, com isso, perdemos muitas oportunidades, muitas informações. É necessário que reconhecermos que somos limitados e que há, acima de nós, um Mestre, um Senhor. A humildade colabora que mais pessoas se aproximem e se sintam a vontade ao nosso lado, em consequência disso temos condições de aumentar nossa rede de contato.
            A todos desejo um feliz final de semana na paz de Nosso Senhor.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Compreendendo a Palavra – 21/07/11

1ª Leitura – Êxodo 19, 1-2.9-11.16-20
Salmo – Dn 3
Evangelho Mateus 13, 10-17 

            O povo, junto com Moisés chega ao deserto do Sinai, defronte da montanha armam suas tendas. Deus que os guiou, quer o compromisso do povo e o prepara para a aliança. Com fogo, trovões, tremores e fumaça “o Senhor desceu sobre o monte Sinai e chamou Moisés ao cume do monte. E Moisés subiu”(Ex 19, 20).
            No evangelho perguntam a Jesus por que ele  fala ao povo por meio de parábolas? Jesus lembra-os que Isaías já profetizara que o povo ouve e não entende, olham e nada vêem. A eles não foi dado o conhecimento dos mistérios dos céus, dirigindo-se aos apóstolos, disse: “Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem” (Mt 13, 16).
            É complicado o desenvolvimento de novos clientes, a ignorância frente a nossa capacidade e da empresa que representamos torna-se grande empecilho, a não ser que vendamos Coca-cola, produto com grande marketing e vendas no mundo. Neste caso, o produto diz tudo, mas já vi perderem vendas devido falta de postura do vendedor. Por isso a liturgia se torna útil para nós, ela tende a suprir as nossas deficiências. Como o povo de Israel, Deus quer formar conosco uma aliança, quer nosso compromisso com seu Projeto de Salvação, deseja que nos convertamos, em recompensa, viveremos com sua graça. A grande graça que nós necessitamos é que possamos apreender o que ouvimos de nossos clientes, ver o que está a nossa frente, poder compreender. Aquele que pratica de todo o coração os desígnios do Pai, sem radicalismo, tornar-se uma pessoa simpática, transparente, agradável aos olhos, não somente do cliente. Lógico que isso vem estruturado por um conhecimento técnico daquilo que está sendo ofertado. Não se esqueça do conjunto, sua apresentação pessoal: carro limpo, roupas limpas, evitar fumar antes da visita, ser educado: tanto com o faxineiro, com o porteiro, com os vigias, em suma, a boa apresentação pessoal e uma boa educação choca positivamente a todos, principalmente se for a primeira visita.
            A todos desejo a paz do Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Semear – 20/07/11

Deus oferece o maná no deserto ao povo de Israel.
1ª Leitura Êxodo 16, 1-5.9-15
Salmo – 77(78)
Evangelho – Mateus 13, 1-9 

            O povo de Israel está no deserto a caminho da terra prometida, como diz a primeira leitura. Devido a falta de alimento reclamam a Moisés e Aarão.O povo se arrepende novamente de terem saído do Egito, não se importando que lá, eram escravos. Sensível com as necessidades de seu povo “o Senhor, falou, então, a Moisés, dizendo: Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus” (Ex 16, 12). Ao anoitecer o acampamento foi invadido por codornizes e, pela manhã, após a evaporação do orvalho, apareceu no deserto na superfície uma coisa miúda, em forma de grãos.
            Já no Evangelho, o evangelista Mateus narra que estando Jesus sentado às margens do mar da Galileia, o povo se punha de pé na praia a ouvi-lo. Jesus conta a parábola do semeador. As sementes caíram em quatro diferentes terrenos: no meio do caminho, onde os pássaros as comeram; no chão pedregoso, as sementes brotaram, mas por ter pouca terra, as raízes não eram profundas e o sol as queimou; outras caíram em um terreno cheio de espinhos, as plantas nasceram mas foram sufocas e morreram e, por fim, as últimas sementes caíram em terra boa, estas “produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente” (Mt 13, 8).
            Como não temos o poder de prever e ler o nosso futuro, graças a Deus, muitas vezes nos colocamos como o povo de Israel, povo duro de coração, infiel a aliança. Deixamos de crer nos desígnios do Pai. Se estamos trabalhando no sentido de atingir nossos objetivos, nos corrigindo, observando o mercado, sendo útil ao nosso cliente, atendendo às suas expectativas, isso tudo, não deveria ser motivador para acreditarmos nas bênçãos de Deus? Para acreditarmos que não pereceremos no meio do caminho? Deus não é infiel ao compromisso de Amor com seu povo - para conosco. Ele é o semeador e, nossa mente e nosso coração é o campo a ser semeado. Quem prepara, decide, para receber essa semente de Amor, somos nós mesmos. Cada um organiza o seu campo de acordo com sua fé. É o Ágape, é a ação de Deus a nosso favor, Ele é o Senhor do impossível, nunca deixará de semear em nosso coração, aguardando, como Pai, que estejamos preparados para florir em seu Reino de Amor.
            Quando Jesus ora ao Pai: “Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe” (Lc 10, 2). Acredito que somos convidados a participar desse plantio no mundo. Nós, através de nosso trabalho, vendemos sonhos, realizações. Tudo começa por uma necessidade, cabe a nós, vendedores, descobri-las e supri-las no seu todo. E se, não o fizermos com amor, com técnica, com vontade, certamente não atingiremos a satisfação de nosso cliente, podendo até perdê-lo.
            Desejo a todos, força, perseverança e fé, com as bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Vontade do Pai – 19/07/11

Travessia do Mar Vermelho
1ª Leitura – Êxodo 14, 21 – 15, 1
Salmo – Ex 15
Evangelho -  Mateus 12, 46-50 

            No livro de Êxodo, após a fuga do povo israelita do Egito, são perseguidos pelo exército egípcio por ordem do faraó, como vimos ontem. Hoje o povo é salvo ao atravessar o Mar Vermelho. Deus ordena a Moises levantar as mãos e um vento leste muito forte fez as águas se dividirem possibilitando a passagem do povo sem molharem os seus pés. Os egípcios puseram-se a segui-los, mas no meio do trajeto Deus “bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar” (Ex 14, 25a). O Senhor ordenou a Moisés novamente a estender as mãos sobre o mar, para que as águas voltassem contra o exército egípcio e, “Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar e a mão poderosa do Senhor agir contra eles” (Ex 14, 30b-31a).
            Jesus Cristo, no evangelho de hoje, é questionado sobre sua família, do qual afirma que a sua mãe, seu irmão é todo aquele que faz a vontade de Deus.
            Iniciemos o que Jesus nos afirma, recordando sobre o primeiro mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito” (Mt 22, 37), ou seja,  a primeira condição para participarmos do reino de Deus não é a consanguinidade mas, a submissão à sua vontade. Como nos ensina Santo Agostinho: quem ama, tudo pode. Quem ama pertence ao reino de Deus, porque realiza a vontade do Pai. Jesus nesta perícope não é radical conosco, mostra-nos o caminho da verdade, daquele que quer a salvação e não a condenação. Assim, também, é no Antigo Testamento. O mar significa:lugar onde se luta; lutas, dificuldades; inquietações. Por isso podemos interpretar o mar como sendo nossa vida. Suas ondas são os momentos difíceis que enfrentamos, uns com maior dificuldade, outros com menos dificuldades e ainda há aqueles que não conseguem encarar. Aquele que está submisso à vontade do Pai experimenta na sua vida algumas intervenções divinas, fazendo com que consigamos atravessar esses momentos sem “molharmos o pé”, ao contrário dos auto-suficientes que chegam a ficar atolados devido a sua ignorância e prepotência.
            Profissionalmente, além de colocarmos á disposição da vontade de Deus, devemos estar abertos a aprendermos com nossos concorrentes, observando as ações deles no mercado, reconhecendo que temos muito que aprender e nos colocando a favor desta condição. Observar significa: olhar atentamente, ver, examinar, espiar, espreitar. Quem sabe observar aprende e aquele que aprende aplica o que compreendeu em sua vida.
            Com muito amor desejo a todos um feliz e abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Milagre ou fé? – 18/07/11

1ª Leitura Êxodo 14, 5-18
Salmo – Ex 15
Evangelho – Mateus 12, 38-42

            No dia de hoje, a perícope refletida é a saída do povo de Israel do Egito, logo após a passagem do Senhor, que feriu todos os primogênitos nas casas em que não se encontrava o sinal com o sangue do cordeiro.
            Mas o povo que fugia,  se vendo perseguido pelo faraó, questiona Deus: “De que nos valeu ter sido tirados do Egito? Não era isto que dizíamos lá: ‘Deixe-nos em paz servir os egípcios’” (Ex 14, 11c-12a). Mas Deus, que é um Senhor presente, novamente atende o clamor de seu povo e diz a Moisés que siga para o deserto que através da dureza do coração egípcio Deus será glorificado.
            Sigamos para o evangelho de hoje. Os fariseus, para acreditarem em Jesus pediram um milagre. Jesus por sua vez repudia a falta de fé, e afirma que o sinal que eles tiveram foi através de Jonas, aquele que ficou três dias e três noites no ventre de uma baleia. Mas que  o “Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12, 40b). Pede para que não sejam incrédulos, porque diante deles está quem é maior que Jonas e maior que o rei Salomão.
            Para que floresça a nossa fé necessitamos ter um encontro real com Deus, precisamos nos esvaziar, eliminando o orgulho, a prepotência, a fatuidade. Precisamos ser pequeninos e humildes para alcançarmos esse intento, seja: poder ouvir o Pai. O deserto, no qual foi colocado o povo de Israel após a libertação do Egito, não pode ser visto em sua figura física, mas, o espaço e o tempo em que se faz a experiência com Deus. Ante toda a tribulação de nossa vida, vemos no deserto o silêncio, a necessidade da resistência do homem pela vida. Sair da escravidão para a terra prometida, é tempo necessário para nossa conversão. Por isso Jesus chacoalha-nos, sacode-nos. O milagre que queremos, como num passe de mágica, está dentro de nosso coração, o sinal que esperamos está no amadurecimento de nossa fé.
Aquele que acredita consegue reconhecer a grandeza de Jesus, a  ressurreição. Distingue, compreende os sinais que diariamente manifesta-se em nossa vida
            No início desta semana, da qual, louvo a Deus por um querido parente e amigo, com seus mais de 80 anos, caminhou ontem para a casa do Pai. Bernardo Corrêa Pinto, homem generoso, junto com sua esposa Gisela, visitava-nos diversas vezes durante o ano a casa de meus pais. Éramos desprovidos economicamente, e eles, sempre com uma humildade extrema, uma bondade e vontade para que a família permanecesse unida, faziam o sacrifício de viajar, estar conosco, em nossa casa, no interior de São Paulo. Rezo por sua alma, por sua família que hoje sofre com a despedida, agradecendo a Deus por ter, dignamente, cumprido com sua missão.
            A todos desejo um feliz dia na graça do Senhor Jesus.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Misericórdia, não o sacrifício – 15/07/11

Êxodo 12, 7 - untar as portas
1ª Leitura – Êxodo 11, 10 – 12, 14
Salmo – 115(116b)
Evangelho – Mateus 12, 1-8 

            Deus coloca ao lado de Moisés, seu irmão Aarão, devido Moisés ser gago tendo dificuldade na elocução. Mesmo com todos os prodígios realizados frente ao faraó, este com o coração duro, não deixou o povo israelita partir. Compromissado com o povo de Israel, Deus ordena que seja oferecido um cordeiro, que bebessem um pouco do seu sangue e depois, os marcos e as portas das casas daqueles que acreditam fossem untadas. Com a família reunida, vestido para viagem, comessem a carne do cordeiro, assado ao fogo, inteiro, com cabeça, pernas e vísceras. O que sobrasse deveria ser queimado e nada deveria sobrar para o dia seguinte. Deveriam comer as pressas, “pois é a Páscoa, isto é, a passagem do Senhor” (Ex 12, 11b). “O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes” (Ex 12, 13) O Espírito de Deus passaria e a praga exterminadora não os atingiria.
            Nos escritos de Mateus Jesus é criticado pela ação dos seus discípulos que não estavam guardando o sábado e estavam apanhando espigas para comer. Jesus os lembra da passagem em que o rei Davi, junto com seus soldados comeram as oferendas que somente eram oferecidas aos sacerdotes (1Sm 21, 2-7). “Quero a misericórdia e não o sacrifício” (Mt 12, 7b). Como Rei e Senhor, Jesus se coloca acima de todos, como o é, e que a lei é para gerar vida e não matá-la. Existem pessoas que acham que é difícil seguir Jesus por causa da radicalidade das exigências evangélicas, no entanto, essas mesmas pessoas ficam criando uma série de dificuldades a partir de um legalismo ritual, moral e religioso que acabam por fazer do seguimento de Jesus uma causa de sofrimento e de dor e não uma causa de alegria e felicidade de quem descobre os valores que o conduz para a vida eterna.
            Como Deus teve misericórdia com o povo de Israel que sofria com a escravidão no Egito, também Jesus tem misericórdia de nossas almas, machucadas e corrompidas por nossas fraquezas, imperfeições de caráter, falta de fé. Ter misericórdia é ter compaixão com o próximo, é externar o verdadeiro e salvador amor.
            Terminemos esta semana refletindo se somos suficientemente misericordiosos com o próximo, ou até, conosco mesmo. Se não criamos paradigmas que venham trazer sacrifícios desnecessários, criando situações que dificultam o alcance de nossos objetivos. Sejamos misericordiosos, sejamos simples.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz e abençoado final de semana.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Manso e humilde de coração – 14/07/11

Povo de Israel na escravidão no Egito
1ª Leitura – Êxodo 3, 13-20
Salmo – 104(105)
Evangelho – Mateus 11, 28-30 

            Na primeira leitura Deus se mostra solícito ao clamor de seu povo que se encontra na escravidão no Egito. Confia a Moisés a missão de se encontrar com o faraó e pedir a libertação do povo de Israel, ele na dúvida perguntou o que deveria responder se questionassem quem o enviou, qual o seu nome? Deus respondeu: “Eu sou aquele que sou.....O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó” (Ex 3, 14a. 15a). Deus espera do homem sua compreensão e entendimento, sabia que o povo iria acreditar em Moises, como também, a resistência do faraó.
            No evangelho Jesus vem complementar e dirimir qualquer dúvida que tenhamos de Deus e seu Ágape ao seu povo. Convida-nos a recostarmos em seu Espírito: “vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei o descanso” (Mt 11, 28). Novamente e com outras palavras Jesus reforça que não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo – “pois meu julgo é suave e o m eu fardo é leve” (Mt 11, 30).
            Como louva o salmo do dia: “Ele sempre se lembra da aliança” [Sl 104(105), 2]. Não é o Pai que se afasta, que rompe os compromissos assumidos, mas, como conta a história, é sempre nós, povo, que nos afastamos de Deus, que ilusoriamente acreditamos somente em nossa capacidade de decidir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, como no princípio ao sermos expulsos do paraíso. Sejamos manso e humilde de coração, imitamos a Jesus. Com toda a sua divindade e conhecimento da vida se pôs a ouvir o seu rebanho, não impõe seu poder sobre nós apenas convida-nos a santidade.
            É um reforço e continuidade na reflexão de ontem. Como ser humano, como profissional por mais domínio que tenhamos de nossa vida, de nossa carreira, devemos nos dispor as vontades do Pai, ouvir nosso próximo, sermos conciliadores das relações, sabendo responder: sim e, com a mesma ênfase, não.
            A todos desejo a paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sábios no mundo – 13/07/11

Moisés e a sarça ardente
1ª Leitura – Êxodo 3, 1-6.9-12
Salmo – 102(103)
Evangelho – Mateus 11, 25-27 

            Moisés, após ter fugido do Egito devido a perseguição do faraó, casou-se com a filha de Jetro, sacerdote em Madiã. Num dia, levando o rebanho do seu sogro para o deserto ao chegar ao monte Horeb, observou que uma sarça ardia em chamas sem a consumir. Curioso foi dar uma volta para poder ver melhor, nisto Deus o chamou, pedindo a ele que tirasse as sandálias, pois onde estava pisando era terra santa. Explicou a Moisés que Ele é o Deus de seus pais e, ouviu o clamor de seu povo devido a escravidão no Egito. Determinou a Moisés a missão de ir conversar com o faraó, não mais aquele que o perseguia, pois já havia se passado em torno de 40 anos. Moisés perguntou a Deus quem é ele para conversar com o faraó e pedir a libertação do povo de Israel? Deus pediu que confiasse, pois estaria do seu lado, após libertar o povo servi-lo-ia nessa montanha.
            Neste trecho da história podemos aprender que Moisés se envolveu, não fugiu; não buscou sua própria segurança; não teve medo e não argumentou. Pôs-se a escutar a vontade de Deus, desproveu-se de toda superioridade e se fez pequeno diante do Pai, evitando até olhá-lo devido a Sua transcendência, sublimidade.
            O mesmo nos mostra Jesus Cristo. Ante a sua divindade e grandeza frente aos homens, ele se torna obediente ao Pai, escuta-o. Louva a grandeza do Pai que se revela aos pequenos e humildes de coração afirmando que somente o Pai reconhece o Filho, como também, somente o Filho conhece o Pai e aquele “a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11, 27b).
            Aprendemos nesses versículos de hoje que a fidelidade ao objetivo principal é essencial para que consigamos cumprir com nossa missão. Que a soberba e a superioridade deixa-nos inconvenientes frente a outras pessoas, ao contrário dos pequeninos e humildes de coração. Ser pequenino é saber ouvir, tentar compreender o seu interlocutor. Ser humilde de coração é ter o discernimento necessário para convencer o próximo (cliente ou amigo de trabalho) e não impor um pensamento. A pessoa sábia convence, age com sensatez e prudência.
            Com o coração como a sarça ardente, mas sem deteriorá-lo e, com ouvidos atentos aos desígnios do Pai, desejo a todos um bom dia na graça do Senhor.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Missão difícil – 12/07/11

Moisés sendo retirado do rio Nilo
1ª Leitura – Êxodo 2, 1-15
Salmo – 68(69)
Evangelho – Mateus 11, 20-24

            Em Êxodo, vemos a manifestação de Deus em favor de seu povo. Por ordem do faraó as crianças do sexo masculino deveriam ser jogados no rio Nilo. Nasce uma criança de uma hebréia e esta, após três meses, lança em um cesto seu filho que é achado pela filha do faraó. Por interferência de suas serva hebréia, irmã desse menino, atendendo o pedido, trouxe a mãe da própria criança, também sua mãe, para amamentá-lo, sem que a filha do faraó soubesse desse detalhe. Essa criança foi chamada de Moises, e após crescer, foi entregue a filha do faraó, que o adotou. Já adulto, num dia, Moisés foi ver seus irmãos hebreus, e viu que um egípcio os maltratava, verificou se havia alguém por perto e matou o agressor. Essa história chegou até o faraó, que por isso, queria matar Moisés, mas este fugindo, foi até a terra de Madiã.
No decorrer da semana teremos a continuidade da conversão de Moisés e libertação do povo de Israel do Egito.
No Evangelho vemos Jesus se lamentar pela falta de fé das cidades de Corazim e Betsaida. Lamenta, porque nos ama, não quer nos perder e pede nossa conversão.
Deus, que é Pai, tanto na primeira leitura como no Evangelho é persistente com seu amor, sempre se coloca ao nosso lado, não nos puxa e nem empurra, mas sempre mostra o caminho da salvação. Tem por nós um amor incondicional, aguardando somente o nosso sim, a nossa mudança de pensamentos e atitudes.
E nós, na dificuldade de realizarmos nosso trabalho pensamos em desistir? Parar? Pensamos em analisar e mudar de estratégia, de ação?
Conseguiremos enfrentar as contrariedades se amamos o que fazemos, se acreditamos no desenvolvimento de nosso trabalho. Lógico que precisamos sempre avaliar as possibilidades, mas nunca deixarmos esmorecer por desgosto ou pela dificuldade.
A todos desejo muita força e perseverança na paz do Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Principal – 11/07/11

Escravidão no Egito

1ª Leitura – Êxodo 1, 8-14.22
Salmo – 123(124)
Evangelho – Mateus 10, 34 – 11, 1 

            O livro do Êxodo irá narrar a libertação do povo frente a escravidão no Egito e sua peregrinação no deserto, estando dividido em três partes, sendo: I. A libertação do Egito; II. A caminhada no deserto; III. A aliança no Sinai.
            Hoje é narrado a ação do novo rei do Egito em relação ao povo de Israel. Vendo que ele crescia demasiadamente e, em caso de guerra poderia unir-se ao inimigo antes de partir, impôs inspetores nas obras de construções, impondo-lhes a fazer os piores serviços, aqueles destinados aos escravos e prisioneiros de guerra. Mas não adiantava, pois o povo, mesmo com trabalho amargo e pesado não deixava de crescer. Ordenou então o faraó que as parteiras matassem todas as crianças do sexo masculino que nascessem, mas devido não terem obedecido, mandou que fossem lançadas no rio Nilo.  Assim termina o capítulo primeiro, que é uma preparação para continuidade da história da libertação do povo de Israel.
            No evangelho Jesus chama a nossa atenção ao instruir os seus discípulos. Não há amor maior que não seja ao Pai que estás no céu, e dá exemplos: quem recebe um profeta, por ser profeta receberá a recompensa de profeta, assim também com aquele que receber o justo, terá a recompensa do justo, mas aquele que O receber, colocando-O como prioridade em sua vida, terá a recompensa eterna. Não é verdadeiro o amor do pai, da mãe e, mesmo do filho, se estes não amarem a Deus acima de tudo e de todos. Por isso somos convidados a tomar sua cruz e segui-lo, honrá-lo através de nossas palavras e ações.
            Iniciemos a semana sabendo distinguir o que é prioritário. Não desmerecendo ninguém mais coordenando adequadamente o que necessita ser feito inicialmente, priorizando e identificando o que é, ou quem é o principal.
            Desejo a todos um bom dia na paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sabedoria – 08/07/11

Encontro de José com seu pai, Jacó.
1ª Leitura – Gênesis 46, 1-.28-30
Salmo – 36(37)
Evangelho – Mateus 10, 16-23 

            Na primeira leitura, nos é recordado que Jacó, recolhe toda a sua casa – família, rebanho e pertences, e seguem para o Egito. Como diz a escritura: “sem contar com as mulheres dos filhos de Jacó, eram ao todo sessenta e seis” (Gn 46, 26). Antes de sua saída tem um sonho e essa decisão é abençoada por Deus. Neste capítulo 46 do livro de Gênesis narra também, o encontro do pai, Jacó, Israel, com seu filho que foi vendido pelos irmãos, José. O que surpreende que não há cobranças, acusações mas, no encontro, há muito amor.
            Jesus, no evangelho, envia-nos para mundo. Comparando-nos como ovelhas, aqueles que anunciam o reino, ante toda a contrariedade, muitas vezes ocasionados por aqueles que detêm o poder, como lobos. Nessa situação pede-nos sabedoria: “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16). Que não tenhamos medo de dizer a verdade, que Jesus é o Salvador. Deixemo-nos levar aos braços do Senhor, que a cada momento saberemos falar o que precisa ser dito, pois “o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós” (Mt 10, 20b). Sabendo que a missão é difícil, solicita de nós perseverança.
            José, em toda a sua trajetória não maldisse ao Senhor, inclusive nos momentos de dificuldades, sempre acreditou, foi perseverante e simples.
Como num quebra-cabeça, Deus coloca as peças em nossas vidas, encaixando-as no lugar certo e no momento exato, desde que nos disponibilizemos a isso, ou seja, tenhamos fé acreditando na ação divina. Assim, estejamos disponível ao próximo, atendendo-o em suas necessidades, empregando o primeiro dom do Espírito Santo, a Sabedoria. A pessoa sábia não olha as coisas apenas de um ponto de vista, mas sim de maneira integral. A pessoa sábia é prudente, não se deixa levar por elogios perniciosos e não se abate por críticas destrutivas.
Desejo a todos um feliz e sábio dia, tendo um abençoado final de semana na paz de Cristo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Somos enviados – 07/07/11

José recebe seus irmãos no Egito
1ª Leitura – Gênesis 44, 18-21.23-29; 45, 1-5
Salmo – 104(105)
Evangelho – Mateus 10, 7-15 

            No livro de Gênesis lemos a continuidade da história de José. Com o término do alimento que haviam levado para Canaã, Jacó (Israel) pede para os filhos voltarem ao Egito para comprarem mais trigo, só que para isso teriam que levar Benjamim, o filho mais novo, conforme ordem expressa do chefe dos egípcios, que é José, mais eles não sabiam. Ao voltarem, José, pede que todos saiam da sala ficando somente ele e seus irmãos, chorando muito, revela que ele é o irmão mais novo que tinham vendido para o Egito. Não precisavam temer. Interpreta que Deus o enviara primeiro para poder sustentar todas as nações, como também, sua família. José não tinha rancor ou mágoa, simplesmente agradecia a Deus.
            No evangelho, Jesus concede a missão aos apóstolos: saiam e anunciem que “o reino dos céus está próximo” (MT 10, 7b). Jesus dá o poder de cura, de ressurreição, purificação e o poder de expulsar os demônios. Concedeu-lhes a graça do Pai, que a levasse a todas as nações, se a casa que os recebessem for digna “desça sobre ela a vossa paz, se ela não for digna, volte para voz a vossa paz. Se alguém não vos receber nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira de vossos pés” (Mt 10, 13-14). Jesus mostra-nos que Deus é providente, desde que nos submetamos aos seus desígnios, pediu que nada levassem, garantindo “que o operário tem direito ao seu sustento” (Mt 10, 10b).
            Confiemos no Senhor, façamos nossos trabalhos com respeito e dedicação. Não usemos de artifícios fraudulentos ou, deixemo-nos esvaziar por comodismo e insatisfações. Como no caso de José, parecia que tudo estava errado, mas José sempre foi fiel ao Senhor, deixou-se guiar, simplesmente respeitando-O e vivendo um dia após o outro. Se ele não organizasse a colheita dos primeiros 7 anos de fartura, muitos morreriam, inclusive seu pai e seus irmãos.
            Com a certeza que nosso alicerce é firme, sejamos os enviados do Senhor neste novo dia e com o nosso trabalho anunciar que o reino de Deus está próximo.
            A todos um bom dia na paz de Jesus Cristo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Chamados a evangelizar – 06/07/11

José sendo vendido a Putifar, no Egito.
1ª Leitura – Gênesis 41, 55-57; 42, 5-7.17-24
Salmo – 32(33)
Evangelho – Mateus 10, 1-7 

            A primeira leitura conta-nos a compaixão de José com seus irmãos. José, filho de Jacó, que fora vendido por seus irmãos aos ismaelitas, por inveja. José tinha 17 anos de idade. Levado ao Egito, José foi vendido a Putifar, eunuco do Faraó e comandante dos guardas. Sendo belo, José foi sediado pela mulher de seu senhor, do qual recusou o relacionamento. Revoltada, a mulher levanta falso testemunho contra José, levando-o a prisão. Na prisão José revela os sonhos dos oficiais do Faraó e ganha a sua confiança, ficando responsável por todos os prisioneiros. Deus não abandonara José, porque ele nunca malquisera a Deus. Ao revelar o sonho do Faraó, este lhe concede toda confiança. Abaixo do Faraó está José, mas nada poderia fazer sem autorização de José. O Faraó oferece a filha de Putifar como esposa, e com ela José teve seus filhos.
Depois de sete anos de fartura, revelado por José conforme os sonhos do Faraó, ele conseguiu estocar incontável quantidade de grãos, pois também, havia profetizado sete anos de fome. Não só os egípcios procuravam José em razão do alimento, mas povos de outras nações. Nessa ocasião seus irmãos foram até o Egito para comprar trigo. José os reconhece, mas eles não reconheceram a ele e, deixa-os três dias na prisão. José tem compaixão de seus irmãos, dá-lhe o que necessitam impondo a condição de apresentar o irmão mais novo, que ficara com Jacó, seu pai, em Canaã.
No Evangelho Jesus determina aos doze discípulos a missão de evangelizar e expulsar os espíritos maus, curando todo tipo de doença e enfermidade. Recomenda que primeiro procurem o povo de Israel, da qual Deus depositou sua graça, mesmo sendo infiéis às suas determinações.
Vemos diante das leituras de hoje que Deus confia a nós a missão, tendo consciência que somos cabeça-duras e infiéis.
Como José, na primeira leitura, com tudo o que passou nunca perdeu a confiança em Deus, mesmo podendo, não se utilizou de vingança com seus irmãos e, no fim, teve a sua recompensa. No evangelho, Jesus poderia fazer tudo sozinho, mas ao confiar em seus seguidores, mostra-nos que Deus não quer o mais rico, o mais inteligente, o mais esperto. Deus quer o mais fiel, o mais obediente, o mais ponderado, o mais humilde de coração, o mais perseverante. A nós é confiada a missão de evangelizar e curar, acredite e viva essa verdade.
Por hoje, para nós profissionais de relacionamento comercial, reflitamos os adjetivos das pessoas pertencentes ao reino do Pai, esses devem ser nossos objetivos primários, do que resto ganharemos em consequência.
A todos, um bom dia na Paz de Jesus Cristo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Piedade – 05/07/11

1ª Leitura – Gênesis 32, 23-33
Salmo – 16(17)
Evangelho – Mateus 9, 32-38 

            Jacó, pega suas coisas, sua família e de noite atravessa o vau do Jaboc. Depois de estar sozinho, um homem se pôs a lutar com ele até o raiar do sol. Nesta luta Jacó é ferido na coxa. Jacó não o larga até receber sua benção, pois este homem é Deus e, por determinação, a partir de então foi chamado de Israel.
            Jaboc quer dizer: "lugar da travessia". Também representa luta; esvaziar e transbordar. Que tremenda verdade é revelada nesse local chamado Jaboc. Tem tudo a ver conosco nos dias de hoje. É o lugar onde o povo de Deus descobre o segredo do poder contra todo pecado que assedia. Representa uma crise de vida ou morte - uma crise que leva à rendição absoluta.
Não pode haver vitória gloriosa sobre o ego e o pecado enquanto você não for a Jaboc. Chega uma hora em que precisamos "resolver as coisas com Deus". Temos de enfrentar a nós mesmos, e nos esvaziar de todos maus desejos e ambição própria.
Jesus menciona no evangelho de hoje que cabe a nós pedir ao Pai para enviar mais trabalhadores, pois a colheita é grande, isto em compaixão há tantas necessidades do povo. Mesmo enfrentando incrédulos, Jesus ia curando e pregando o evangelho. Ter compaixão é ter piedade, amor pelo próximo. Piedade é um dos Dons do Espírito Santo. Piedade: é o dom de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando agir como Jesus agiria e identificando no próximo o rosto do Cristo. É o Dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o "amor do Pai e do Filho", o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. "O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17).
Saibamos ter piedade com aqueles dos quais nos relacionamos, muitas vezes a ignorância de alguns é devido pela própria essência da palavra, de seu significado: desconhecimento. Não há contenda quando uma das partes não quer discutir, então, sejamos articuladores do diálogo.
A todos, desejo um bom dia na paz do Senhor.