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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Perdão – 11/08/11

1ª Leitura – Josué, 3, 7-11.13-17
Salmo – 113a(114)
Evangelho – 18, 21-19,1 

            Na primeira leitura vemos Josué, ordenado por Moisés para seguir as ordens do Senhor guiando o povo para atravessarem o rio Jordão até a terra prometida. Moisés morreu  cumprindo o que o Senhor lhe tinha predestinado.
            Para que o povo acreditasse que Josué ouvia e obedecia ao Senhor, este mandou que os sacerdotes carregassem a arca da aliança e, ao chegarem ao rio Jordão, passassem na frente do povo. Ao tocarem as plantas dos pés no rio as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem. As águas “na parte debaixo desceram para o mar de Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou em frente a Jericó” (Js 3, 16).
            Na perícope de hoje, no Evangelho, Pedro pergunta a Jesus quantas vezes devemos perdoar? “Sete vezes? Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mt 18, 21b-22). E completou com uma parábola, em que o empregado ao ser cobrado por seu patrão um empréstimo feito, para não ser vendido como escravo suplicou seu perdão, que iria paga-lo. Com compaixão, o patrão perdoou sua dívida. Ao sair o empregado encontrou um amigo que lhe devia um pequeno empréstimo, este, sem ouvir os pedidos de seu amigo, mandou que o prendesse até liquidação da dívida. Aqueles que viram ficaram furiosos e foram contar ao patrão. O patrão indignou-se e mandou o seu perverso empregado até aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
            Todo aquele que confia nos desígnios do Pai atravessa grandes dificuldades na vida, como o povo que: com Moisés, atravessou o mar e hoje vemos, com Josué, atravessaram o rio Jordão para uma vida mais saudável, numa terra onde jorra o leite e o mel. Mas para almejarmos essa vida saudável Jesus, no Evangelho, nos ensina que temos que ter compaixão com aqueles que por algum motivo nos prejudicaram através do pecado. Precisamos dar aquilo que queremos receber do Pai - perdão.
Perdoar não é esquecer o fato, pois somos inteligentes e temos a capacidade de recordar. Mas, perdoar de coração, perdoar sinceramente, significa que este pecado imputado contra nós, não nos incomoda mais.
Em nossa vida profissional encontramos pessoas que se aproveitam de nossa tentativa de convivência, somente visando proveito próprio, até mesmo ressaltando aos clientes nossos erros. Não prego que devemos ser amigos e sempre estarmos entendo essas situações. Mas o respeito, a sensatez são artifícios que devemos priorizar em nosso dia-a-dia. É bom olharmos frente a frente com alguém que tentou nos prejudicar, pois podemos nos dirigir a ele, o mesmo, não. É pormos em prática o ditado popular: “quem não deve não teme”. O que precisamos obter do cliente é a confiança, é como um casamento, quem confia não teme e não serão outras pessoas que extinguirá esse relacionamento.
Desejo a todos a benção do Senhor Jesus.

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