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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exaltar a Cruz libertadora – 14/09/11

1ª Leitura – Números 21, 4-9
Salmos – 77(78)
Evangelho – João 3, 13-17 

            No livro de Números, na trajetória do povo de Israel pelo deserto, reclamam e põem-se a falar novamente contra Deus e contra Moisés. Rezingam pela falta de água, de pão, porque alegam estar com nojo daquela comida, o maná. Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, e muitos morreram. O povo arrependido procurou por Moisés, pediram sua intercessão. Deus ouve a voz do seu profeta, e manda levantar sobre uma haste uma serpente de bronze, e todo aquele que, mesmo picado, olhar para a serpente, ficará curado.
            No evangelho de João, Jesus fala a Nicodemos que ele é o caminho para o céu: “ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem” (Jo 3, 13). Faz uma analogia entre a serpente de bronze levantada no deserto por Moisés e o que virá a acontecer - “assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna” (Jo 3, 14b - 15), esclarecendo que sua vinda em nosso meio não teve o intuito de condenar o mundo, mas de salvá-lo.
            Hoje celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz, é uma tradição cristã de origem oriental. No Antigo Testamento, a salvação não era a figura da serpente, mas o símbolo que levou o povo a lembrar, toda vez que a olhassem, que existe um Deus único, e este, nos ama. Também, renovando o significado no Novo Testamento, a cruz, antes usada para condenação e humilhação do homem, hoje, em Jesus Cristo, é a fonte de salvação, é o sinal de nossa libertação, onde renovamos nossa esperança no amor do Pai, Deus único, para cada um de nós.
            “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou”. (Gl 6, 14)
            Isso leva-nos a refletir se não estamos idolatrando figuras e crenças em nossos dias, que na verdade nos deixam prisioneiros, escravos. Já soube de representantes comerciais que não colocam sua bolsa no chão porque isso atrai tudo o que há de ruim para sua vida. Esses mesmos, com essa tola preocupação, numa visita ao cliente, colocam sua bolsa em cima da mesa, entre ele e seu cliente, já criando a primeira barreira. Há um ditado popular bem oportuno: “você é exatamente naquilo em que você acredita”. Se todos os dias refletimos que nossa salvação está em Cristo, em Deus, não é uma bolsa no chão que irá derrubar-nos. Por favor, não crie obstáculos, liberte-se.
            Com a paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz dia.

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