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O meu dia a dia, meus pensamentos. Convido você a viajar comigo nestes preciosos momentos.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Perdão – 30/06/11


1ª Leitura – Gênesis 22, 1-19
Salmo – 114(115)
Evangelho – Mateus 9, 1-8 

            A narrativa da primeira leitura, dando continuidade ao livro de Gênesis, Abraão é testado. Deus lhe deu uma nova terra e, mesmo velho, concedeu a descendência através de seu filho Isaac. A exemplo, como sempre, não houve lamentações ou dúvidas. Como solicitado Abraão levantou de madrugada, chamou dois servos, Isaac e com um fecho de lenha caminharam durante três dias até ao monte indicado por Deus, pois havia solicitado em oferenda o holocausto de Isaac, o filho único. Nada é narrado durante essa viagem, o que faz entender da convicção de Abraão, do amor e temor ao Pai. Abraão chegou a colocar a lenha no monte, amarrou o seu filho e com a faca em punho, no momento de desferi-la, foi interpelado por um anjo. Abraão mostrou sua fidelidade a Deus, nada temia na vida e sim ao Pai que ama, que acredita e põe toda a sua história em suas mãos.
            No evangelho questionamos igualmente os mestres da lei da época: “Esse homem está blasfemando!” - falta-nos a fé demonstrada por Abraão.
No evangelho é apresentado um paralítico. Jesus vê a grandeza da fé que eles tinham e perdoou todos os seus pecados. Jesus: Senhor do tempo, conhece o ontem, o hoje e o amanhã, sabia o que pensavam os mestres da lei e, interroga-os: “O que é mais fácil dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer: ‘Levanta-te e anda?’ Quem, a não ser aquele que é Deus, tem o poder de perdoar os nossos pecados? E além disso, nos ensina a perdoar: “perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam” (Mt 6, 12).
O perdão é uma dádiva que nos aproxima de Deus, a ignorância gera o pecado mas a graça divina nos oferta o perdão. O perdão não é para os fracos e indecisos, senão Jesus Cristo em remição aos nossos pecados, assumindo as nossas fraquezas, mesmo crucificado não nos perdoaria. O perdão é para aqueles que sabem o que quer, pessoas de fé, que amam. Sabe-se que perdoar não significa esquecimento do fato ou ato, mas, perdoar é ter a certeza que não será incomodado nunca mais sentimentalmente pelo ocorrido.
Rezo que aprendamos e nos esforcemos para que tenhamos a capacidade de perdoar, com isso possamos desenvolver um bom dia na graça de Deus.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Medo? – 29/06/11

1ª Leitura – Gênesis 21, 5.8-20
Salmo – 33(34)
Evangelho – Mateus 8, 28-34 

            Na primeira leitura podemos ficar assustados, como pode Abraão mandar embora Agar, sua escrava egípcia, com seu filho? Certos acontecimentos, quando guiados por Deus, podemos não entender mas, apenas confiar. No momento que Agar se viu sozinha no deserto com seu filho, ambos com sede, Deus atendeu a sua súplica, os socorrem. O menino, como dito a Abraão, estava com a guarda do Pai, cresceu e foi um grande arqueiro, e dele nasceu um grande povo.
            O mesmo defrontamos no evangelho de hoje, não os motivou o milagre de Jesus libertando dois moribundos que vagavam no cemitério possuídos por demônios. O povo, com medo, se reuniu e pediram para que Jesus saísse da cidade.
            Ter cautela, segurança, prudência isso são virtudes que devemos colocar em prática nas nossas vidas, mas medo? O que gera o medo? Recordemos alguns trechos da Bíblia:
- II Timóteo 1:7 – “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.”
- Marcos 5:36 – “E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.”
- Lucas 8:50 – ‘Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.”
            O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo”. (wikipédia)
            Por isso precisamos trabalhar aquilo que nos gera segurança, que nos torna fortes. Os meios para tornarmos vigorosos é atualização contínua atraves de cursos, palestras; leitura de livros e jornais; relacionamento com pessoas de sua rede de contato (trabalho e vizinhança) e principalmente fé, acreditar em Jesus Cristo, nosso salvador e Senhor, lembre-se destas palavras e acredite: “Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito”.
Desejo a todos um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Insegurança – 28/06/11

1ª Leitura – Gênesis 19, 15-29
Salmo – 25(26)
Evangelho – 8, 23-27 

            No livro de Gênesis narra a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra em consequência das infidelidades do povo. Não há mais justiça nessas cidades, não há mais compreensão, mas só um, Ló, sobrinho de Abraão, homem justo, fiel e temente a Deus fora avisado pelos anjos para sair com sua família. Deus destruiu as cidades? Claro que não! O que destruiu a cidade foi a decisão do próprio povo, o seu afastamento de Deus, o seu egoísmo, a sua avareza. Ocorreu um cataclismo na região meridional do mar Morto, só aquele que ouve o chamado de Deus se salvou. Importante, sua mulher foi avisada, acredita em seu Deus, larga tudo o que é material, não olhe para trás. Ela não conseguiu abandonar “suas coisas”, “suas relíquias”, olhou para trás, morreu.
            No evangelho vemos a barca em alto mar, com Jesus e seus discípulos. O mar está revolto e Jesus dorme. Seus discípulos com medo o acordam e, ele acalma as águas do mar. O mar na Bíblia é a vida. As tormentas, o mar revolto, são nossos problemas do dia, as contrariedades. O tamanho dessas dificuldades depende de cada um, como a afronta. Mas quem está com Jesus, no mesmo barco, não tem o que temer. Não podemos perder a fé. As dificuldades existem pra todos, “o sol nasce para os ímpios e para os justos”, depositemos a confiança no Senhor.
            Em nosso trabalho é a mesma coisa, estamos inseguros, por que? Houve um mal planejamento? Desconhece o cliente? Calma, não se precipite. Faça aquilo que você tem certeza que esteja certo, permaneça atento para poder estar apto a estar aprendendo. Numa situação em que temos dificuldades, simplesmente ouça e aprenda. Confie em sua capacidade, confie no Senhor.
            A todos desejo um bom dia na paz de Jesus Cristo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desprendimento – 27/06/11

1ª Leitura – Gênesis 18, 16-33
Salmo – 102(103)
Evangelho – Mateus 8, 18-22 

            Deus revelou a Abraão o que iria fazer às cidades de Sodoma e Gomorra. Ele irá destruí-las. O motivo para isso era sua iniquidade cujo clamor havia chegado aos céus. Deus viria exercer juízo sobre duas cidades que se encontravam numa impiedade tal que fazia com que o único remédio fosse a destruição total. Com esta revelação, Deus estava mostrando que não era o Deus de uma tribo somente, nem de um povo só, nem de uma instituição. Ele era, e é, o Juiz de toda a terra. Deus estava mostrando que, apesar da queda e do afastamento do homem por causa do pecado, Ele continua supervisionando sua criação a fim de que a terra não se torne um lugar impossível de se habitar.
Ao receber a revelação do que iria acontecer com a cidade onde seu sobrinho morava, Abraão fez o que nós devemos fazer, começou a interceder pelas cidades. Ainda hoje, Deus mostra determinadas coisas que irão acontecer tanto a nós quanto com outras pessoas. Não era só Abraão que era amigo de Deus. Aos seus amigos de hoje, Deus revela coisas acerca de eventos futuros. Mas, nós não devemos nos render a um fatalismo do tipo “o que tiver que acontecer acontecerá”, pois, através de nossas orações, muitas coisas podem mudar.
Através do diálogo entre Deus e Abraão, vemos que não é simplesmente pela iniqüidade dos homens que vem o juízo de Deus, e sim, pela ausência dos justos. Se houver pelos menos dez justos numa cidade, há esperança para ela. A falta do “sal da terra”, trás a deterioração e degeneração a este mundo.
A oração de Abraão não fez com que Deus mudasse de idéia em relação à destruição das cidades, mas fez com que seu sobrinho fosse tirado de lá antes desta destruição chegar. Sempre há algo que Deus pode fazer em resposta às orações de seu povo.
No evangelho Jesus pede nosso desprendimento às coisas. Mas o que é se desprender, largar tudo para segui-lo? Largar nossos compromissos, nossa família?
Não, lógico que não. Se desprender das coisas é tomar a decisão de se entregar à boa-nova, é no falar e no agir, tomar postura de uma pessoa justa. Porque Ele é a chave de nossa casa, a ele devemos confiar tudo aquilo que pode entrar e permanecer. Se desprender é não ter outro Deus.
No início desta semana e inicio do segundo semestre peço a Deus que possamos ser justos, desprendidos da avareza, inveja, hipocrisia, e tantos outros maus e que possamos através de nosso relacionamento com outras pessoas externar a beleza divina herdade de Jesus.
Nesse sentido, desejo a todos uma feliz semana na paz de Cristo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ser verdadeiro profeta – 24/06/11


1ª Leitura – Isaías 49, 1-6
Salmo – 138(139)
2ª Leitura – Atos, 13, 22-26 

            João Batista o precursor de Jesus Cristo. Teve a incumbência de atrair o povo, preparando-os para receberem o verdadeiro mestre, o verdadeiro Senhor. Na primeira leitura, Isaías, o grande profeta messiânico, já prefigura a vinda de João Batista, afirmando que Deus o escolhera antes de seu nascimento, a missão lhe foi confiada ainda já no ventre de sua mãe. No livro dos Atos é reconhecido que João Batista preparou o caminho, não se importava com a sua vida, mas sim a missão de anunciar Jesus Cristo realizando os batismos de conversão, com dureza e muita energia preparava o povo. Como no evangelho nos revela, a apresentação no templo de João Batista ao sétimo dia, Zacarias voltou a falar, havia ficado mudo. A graça do Senhor já estava com seus pais, Isabel era estéril e concebeu um filho com idade avançada, Zacarias trabalhava no templo e no anúncio do anjo referente ao nascimento do seu filho, João Batista, ficou mudo até apresentação da criança ao templo. A criança, João Batista, cresceu na graça do Senhor, “ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente”.
            Pedimos a Deus que tenhamos coragem de assumir nossos compromissos e que estes sempre estejam em promoção de uma comunidade, social ou fabril. Enaltecendo os nossos propósitos não necessitando desmerecer a outros.
            Que todos tenham um feliz final de semana.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Sacramento da Eucaristia – 23/06/11

1ª Leitura – Deuteronômio 8, 2-3.14-16
Salmo - 147
2ª Leitura – 1 Coríntios 10, 16-17
Evangelho – João 6, 51-58 

Hoje celebramos o Sacramento da Eucaristia a fonte de vida da Igreja. Na origem da festa de Corpus Christi estão presentes dados de diversas significações. Na Idade Média, o costume que invadiu a liturgia católica de celebrar a missa com as costas voltadas para o povo, foi criando certo mistério em torno da Ceia Eucarística. Todos queriam saber o que acontecia no altar, entre o padre e a hóstia. Para evitar interpretações de ordem mágica e sobrenatural da liturgia, a Igreja foi introduzindo o costume de elevar as partículas consagradas para que os fiéis pudessem olhá-la. Este gesto foi testemunhado pela primeira vez em Paris, no ano de 1200.
Entretanto, foram as visões de uma freira agostiniana, chamada Juliana, que historicamente deram início ao movimento de valorização da exposição do Santíssimo Sacramento. Em 1209, na diocese de Liége, na Bélgica, essa religiosa começa ter visões eucarísticas, que se vão suceder por um período de quase trinta anos. Nas suas visões ela via um disco lunar com uma grande mancha negra no centro. Esta lacuna foi entendida como a ausência de uma festa que celebrasse festivamente o sacramento da Eucaristia.
Quando as idéias de Juliana chegaram ao bispo, ele acabou por acatá-las, e em 1246, na sua diocese, celebra-se pela primeira vez uma festa do Corpo de Cristo. Seja coincidência ou providência, o bispo de Juliana vem a tornar-se o Papa Urbano IV. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
Na primeira leitura Deus quer mover o coração duro do seu povo e eles experimentam o maná que não conheciam, o alimento e ficaram quarenta anos de humilhação em provação no duro deserto. A nós, com Jesus é ofertado o verdadeiro alimento, o pão, o corpo de Jesus glorificado e o vinho, o sangue que redimiu nossos pecados. Aquele que o aceita e acredita, tem e deve compartilhar o alimento da vida eterna.
A vida é dura, os dias são difíceis, a quem pense em desistir de tudo, mas nós temos onde se apoiar, nós temos o alimento que revigora, que encoraja, temos o alimento que une a nossa diversidade. A santa Eucaristia é alimento da vida.
A todos um bom dia na paz do Senhor.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ser reconhecido pelo fruto – 22/06/11

1ª Leitura – Gênesis 15, 1-12.17-18
Salmo – 104(105)
Evangelho – Mateus 7, 15-20 
            Deus confirma mais uma vez que a descendência de Abrão será como as estrelas no céu, imensa. Abrão não duvidou, mesmos já com 75 anos e ainda, não sendo abençoado com um filho, saiu de Ur e caminhou até Canaã, a terra prometida. Abrão não discutiu, acreditou, obedeceu. Deus fez a aliança com ele e com toda a sua descendência.
            Como Abrão, a quem devemos obedecer?
            Jesus no evangelho nos mostra que o fruto produzido por nós é resultado daquilo que somos, e pergunta: “Por acaso se colhe uvas de espinheiros ou figos de urtigas?” Chama-nos a atenção para termos cuidado com os falsos profetas, que não nos deixemos nos iludir por promessas vãs, porque existe somente um Deus, um Pai que é amor. Hoje, Deus, não exige mais sacrifício de sangue, o último foi a entrega de seu Filho em redenção de toda a humanidade, somente a Ele, Deus Pai, devemos amar e obedecer.
            Caríssimos, em nossa vida, no dia-a-dia, qual é o fruto de nosso trabalho? O que poderemos colher ao término de mais um por de sol? Admiração? Reconhecimento? Tranquilidade? O resultado de nossas ações provém daquilo do que acreditamos.
            A todos desejo um bom dia iluminados por Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Fazer por amor – 21/06/11

1ª Leitura – Gênesis 13, 2.5-18
Salmo – 14(15)
Evangelho – Mateus 7, 6.12-14 

            Abrão, na primeira leitura, homem rico em rebanho, ouro e prata, preocupado com as desavenças entre seus pastores e os pastores de Ló, pediu a este que se separassem, assim evitariam problemas mais graves. Em sua bondade ofertou a Ló a oportunidade de escolher em  qual região gostaria de montar sua tenda e lá permanecer. Ló ao observar que toda região do Jordão era irrigada, optou por ficar. Então Abrão partiu para terra de Canaã e Deus pediu para que Abrão olhasse para o oriente e ocidente abençou e entregou toda essa terra para ele e para toda sua descendência.
            Jesus também pede que amemos o irmão e façamos o bem sem esperarmos nada em troca, sem interesse. Muitos escolherão a porta larga, espaçosa, mas esta leva para a perdição, enquanto que para o bom caminho, este é estreito. Fazer o bem aos outros, assumir compromisso em benefício a uma comunidade, não é fácil. Muitas vezes somos impelidos em não aceitarmos desafios, queremos sossego, só que a consequência disso é uma sociedade desrespeitosa, sem compromisso com a vida.
Quer educar seu filho, seu amigo, seu subordinado? Não é simplesmente com palavras que conseguimos alcançar esse objetivo, a verdadeira educação vem do exemplo, então, para melhorarmos nossas comunidades precisamos comprometer-nos com elas, assumir responsabilidades e cumpri-las. A nossa vivência tem que ser a diferença, temos que “vestir a camisa” sem esperarmos recompensa, mas, pela simples capacidade de poder amar. Numa comunidade, numa empresa, de 5% no máximo a 10% dos colaboradores são os que vestem a camisa, são aqueles que se comprometem com o objetivo de crescerem. Abrão tomou uma decisão, difícil, pois Ló é seu irmão, mas necessária para poder evitar desentendimentos entre seus pastores. Assim deve ser, amar, se comprometer é uma decisão pessoal.
Em nosso estudo iniciado ontem, procuramos aprimorar os processos para tomarmos nossas decisões. Para esclarecer quaisquer assuntos que tenhamos dúvidas, definir melhor um trabalho que nos é repassado, definir fronteiras que delimitem uma tarefa, enfim, para tornar claro a abrangência, motivação, custos e resultados deve-se utilizar a 5W+2H. Com estas 7 questões respondidas, muitas das dúvidas, indefinições, ambiguidades que surgiriam durante o desenvolvimento da atividade, no dia a dia, simplesmente desaparecem. Ou seja, a utilização do 5W+2H é um planejamento em si.
O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes (em inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma delas e o que elas representam:
What – O que será feito (etapas)
Why – Por que será feito (justificativa)
Where – Onde será feito (local)
When – Quando será feito (tempo)
Who – Por quem será feito (responsabilidade)
How – Como será feito (método)
How much – Quanto custará fazer (custo).
            Há muita literatura sobre esta ferramenta de gestão disponível na rede, é interessante a consulta e a implantação desta em nossa vida.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo um bom dia.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não julgue, ajude – 20/06/11

1ª Leitura – Gênesis 12, 1-9
Salmo – 32(33)
Evangelho – Mateus 7, 1-5 

            Vemos no livro de Gênises que Abrão, descendente da nona geração de Sem, o qual foi um dos filhos do patriarca Noé que tinha sobrevivido às águas do dilúvio. Abrão o precursor da fé, aquele que acreditou num único Deus, o verdadeiro Senhor, criador de tudo o que desfrutamos na terra e gerou uma herança divina a seu povo, desenvolveu as três das maiores vertentes religiosas da humanidade: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Aos seus 75 anos, por ordem de seu Deus, pegou todas as suas coisas, sua família e seus escravos e foi para a terra prometida. O livro não narra dúvidas, mas obediência e fé.
            Ser obediente à vontade de Deus, é poder externar o amor com seu irmão, por isso no evangelho de hoje, Jesus, Senhor e nosso Mestre, nos adverte: o amor que precisamos ter com o próximo repudia qualquer forma de pecado e não o pecador. Não cabe a nós julgamos os eleitos para a salvação, porque não temos capacidade suficiente para reconhecer nossos próprios erros – “Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não presta atenção no teu próprio olho?” Muitas vezes julgamos superiores àqueles que cometem um delito, mas não reconhecemos nossas faltas, achando que somos o senhores da razão. A difícil tarefa de julgar deixemos para Deus, cabe a nós evitarmos o pecado e convivermos como irmãos. É importante ressaltar novamente que conviver em harmonia é também dizer não, é se mostrar incomodado quando algo não está do nosso agrado. Conviver não significa investir numa fantasia com máscara de palhaço com objetivo de alegrar aqueles que estão ao nosso redor, mas tentar diariamente, ser transparente.
            Neste novo início de semana, comercialmente curta, por causa do feriado de quinta-feira (Corpus Christi) somos convidados a não enfrentarmos o mercado sem planejamento, para que não julguemos: seja um cliente, um concorrente, um companheiro, uma situação, ou seja, qualquer ação que tenhamos que tomar, precisamos conhecer, refletir, analisar por diversos ângulos antes de manifestarmos. É imprescindível usarmos uma ferramenta utilizada para planejamento e implementação de soluções, esta é elaborada em resposta as sete questões, a ferramenta se chama 5W+2H, que irei discorrer a partir de amanhã.  Alerto que numa semana como esta, tomemos o cuidado de não atrapalharmos o cliente, porque a semana é curta para ele também.
            Sem mais, fiquem com Deus.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Onde está o teu tesouro? – 17/06/11


1ª Leitura – 2º Coríntios 11, 18.21-30
Salmo – 33(34)
Evangelho – Mateus 6, 19-23 

            Paulo questiona a comunidade de Corinto sobre vangloriar-se a si mesmo, mas deixa claro, colocando-se como insensato, porque devemos nos esvaziar e deixar que a gloria do Senhor Jesus se manifesta em nós. Muitos motivos Paulo tem para se vangloriar, devido a tanta peregrinação e turbulências em sua missão, mas que diante de sua fraqueza que se glorie o nome que dá sustentação a todo o seu trabalho, Jesus Cristo.
            E Jesus no evangelho também questiona e nos faz pensar: para que juntarmos tesouros aqui na terra? Para onde iremos levá-los? Feliz aquele que acumula tesouros divinos onde nenhum ladrão poderá roubá-lo. “Aonde estiver o seu tesouro aí estará o seu coração”. Jogá-nos a uma realidade, afirmando que a luz de nosso corpo está em nossos olhos, caso esteja doente todo o corpo ficará na escuridão. A decisão de termos um bom final de semana cabe a cada um, sinceramente espero que procure as coisas do Senhor em primeiro lugar porque as demais virão de acréscimo.
            E como último dia de análise da filosofia 5S, analisemos o último “S”, que quer dizer: Shitsuke (): Senso de autodisciplina. Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Entretanto, quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho, ou a decisão de implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão dos quatro princípios anteriores.
Recordando:
1º - Seiri – Senso de utilização
2º - Seiton – Senso de ordenação
3º - Seisó – Senso de limpeza
4º - Seiketsu – Senso de higiene
5º - Shitsuke – Senso de autodisciplina.
            Com espírito renovado, firmes na fé em Jesus Cristo, desejo a todos um bom final de semana.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A conversa íntima com Deus – 16/06/11


1ª Leitura – 2º Coríntios 11, 1-11
Salmo – 110(111)
Evangelho – Mateus 6, 7-15 

Paulo ataca veementes os falsos mestres que buscavam enganar os cristãos dessa Igreja, afastando-os dos verdadeiros propósitos do Evangelho pregado.
Assim, demonstra sua autoridade como apóstolo e exorta os coríntios amorosamente para que se submetam à verdade divina, rejeitando as falsas doutrinas. Por causa da sua preocupação amorosa pelos coríntios, não queria ver a mente deles corromper-se, “assim como a serpente seduziu Eva pela sua astúcia”. Fez tudo isso por amor a comunidade de Corinto, por fé a Jesus e obediência à sua missão.
E no evangelho de hoje Jesus nos exorta a oração, como fazê-la: simples, de coração. A oração é uma conversa entre o filho, nós e o Pai, Deus criador. Deus conhece todas as nossas deficiências e necessidades, mas a sua graça e amor pela humanidade, faz com que permaneça ao nosso lado ofertando seu conforto e conselho, mas para isso, necessita que queiramos. Ele não intervém em nossa vida sem o nosso sincero desejo. Pela oração que Jesus ensinou, inicialmente nós exaltamos o Criador, afirmamos sua grandeza pedindo que sua comunidade de amor permaneça em nosso meio prevalecendo sempre os seus desígnios. Na segunda parte da oração Jesus nos instiga a pedirmos de coração o que realmente irá nos fazer fortes para cada dia, seja, não nos falte o alimento, que tenhamos a capacidade de não guardar rancor de ninguém, que possamos ser o suporte de sustentação de nosso próximo, como Deus é o nosso, assim pedindo que não desviemos do caminho da salvação.
Seguindo com as reflexões, iluminados pela palavra hoje vamos refletir o quarto “S”: Seiketsu (清潔): Senso de Higiene. Em Japones, Seiketsu traduz-se por higiene, no sentido filosofico de "higienismo", ou seja, no sentido do cuidade da higiene prôpria em todos os niveis, diferenciando-se, assim, de Seiso (Senso de limpeza). Muitos tem confundido este senso com normalização,mas normalização é um conceito que pertence ao modelo qualidade, em especial de ISO e outras certificações. Estes modelos de normalização são posteriores ao Programa 5 S. Por isso, o 5 S é considerado o primordio dos Programas de Qualidade.
Desejo um bom dia a todos na paz de Cristo Jesus.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atitude de cristão – 15/06/11


1ª Leitura – 2º Coríntios 9, 6-11
Salmo – 111(112)
Evangelho – Mateus 6, 1-6. 16-18 

            Na primeira leitura Paulo deixa claro que as consequências em nossas vidas são resultados daquilo, principalmente, do que fazemos hoje: “semeia pouco colherá também pouco, e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. Motiva-nos que deixemos falar a voz do coração, pois lá mora o Espírito Santo, é lá que Deus se encontra. Quando fizermos algo por alguém, façamos com o coração, pois, somente a paz que sentiremos “paga” qualquer recompensa que nós desejaríamos.
            No evangelho Jesus cobra de nós que tomemos atitude de quem acredita no projeto da salvação, de quem quer caminhar rumo ao reino dos céus, mas não devemos nos vangloriar por nossos atos, Jesus adverte: se jejuar, sorria, “não fique com o rosto triste como os hipócritas”, se der esmola, se contenha, não necessita ficar falando para outros “para serem elogiados pelos homens” e quando orar, converse com Deus, com o “Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. Seja simples, humilde de coração e não feche os olhos para aqueles que necessitam,sejam bens materiais ou espirituais, não se isole da sua comunidade.
            Na nossa caminhada, onde buscamos a organização pessoal analisaremos o 3º “S” - Seisō (清掃): Senso de limpeza. Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. A limpeza, nas empresas japonesas, é uma atividade diária. Ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares, tornando fácil saber o que vai aonde, e saber onde está aquilo o que é essencial. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados.
            Somente organizados poderemos desenvolver um belo papel em nosso meio, o maior e melhor conselho é o exemplo.
            Tenha um bom dia na paz de Jesus.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Saiba para quem faz, se é para o homem ou para Deus - 14/03/11


1ª Leitura – 2º Coríntios 8, 1-9
Salmo – 145(146)
Evangelho – Mateus 5, 43-48

            Na primeira leitura Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente, não mais por obrigação, porque numa primeira análise nós temos a obrigação de ajudar, de ofertar, mas não é esse o foco de Paulo, ele quer manifestar na comunidade com naturalidade a graça da ajuda ao irmão, àquele que necessita. “Deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre”. Se praticarmos essas ações nós dormiremos felizes e viveremos na graça de Deus.
            Emendando com essa catequese, que nasceu aos ensinamentos de Jesus, quando fizer algo, não seja este para o homem, mas para Deus. Se a sua “bondade” é para ser vista pelo homem a procura de recompensa, o que espera de Deus? “...que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa”. Jesus vai mais longe: “Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas”. Quando fazemos algo ao próximo para promoção de si mesmo queremos enganar a quem, a Deus?
            Pense como procedemos no nosso dia, nem tudo é recompensa, faça a experiência de ajudar o próximo, o concorrente, corrigindo uma de suas deficiências sem interesse algum para si, depois, veja e sinta o resultado de sua ação.
Dando continuidade a estudo da semana sobre a ferramenta de organização 5S vamos conhecer o 2º “S” - Seiton (整頓): Senso de ordenação. Enfoca a necessidade de um espaço organizado. A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os movimentos desnecessários.
Essas informações técnicas, depois de uma breve pesquisa na internet, optei por puxar do site wikipédia.
A todos tenham um bom dia na paz de Jesus Cristo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Justiça Divina – 13/06/11


1ª Leitura – 2º Coríntios 6, 1-10
Salmo – 97(98)
Evangelho – Mateus 5, 38-42

            Ontem vivemos o batismo da Igreja. “Foi o batismo da Igreja, o batismo no Espírito Santo”, disse Bento XVI. “A voz de Deus diviniza a linguagem humana dos Apóstolos, que se tornam capazes de proclamar de modo 'polifônico' o único Verbo divino. O sopro do Espírito Santo enche o universo, gera a fé, arrasta a verdade, estabelece a unidade entre os povos”, disse o papa, lembrando a narração de Pentecostes pelos Atos dos Apóstolos.
            Hoje na primeira leitura, na formação diária como Igreja viva no mundo, vemos que Paulo catequiza a comunidade de Corinto, por onde tinha passado, exortando-os para que não recebessem a graça de Jesus Cristo em vão, como programador do evangelho, quis fazê-lo sem escândalo para que seja creditado a ele a verdade. Como sincero apóstolo de Jesus, passou por diversas formas de turbulências, mas estas contrariedades no caminho seguido foram instigadores para o cumprimento de sua missão.
            De acordo com a consciência e a razão humana ficamos perdidos diante do evangelho de hoje. Como podemos rebater a violência? Jesus vem renovar a lei, não mais olho por olho e dente por dente, mas, a violência deve ser rebatida com amor. Para reverter o mal só há um caminho, o bem, essa é a justiça divina. Não quer formar de nós pessoas passivas aos acontecimentos e nem submissas. Dizer não na hora certa, negar em fazer algo que vá contra aos princípios cristãos é fazer valer o novo mandamento. Jesus pede que usemos da complacência, da sabedoria divina, que saibamos reagir à violência e injustiças e, através de nossos atos, mostrar o verdadeiro amor.
            Emanados por essas doutrinas divinas convido a repensarmos sobre nossa organização pessoal e profissional utilizando a filosofia oriental aplicada e difundida nas empresas – 5S.
            O 5S é uma ferramenta de trabalho que permite desenvolver um planejamento sistemático de classificação, ordem, limpeza, permitindo assim de imediato maior produtividade, segurança, clima organizacional, motivação dos funcionários e consequente melhoria da competitividade organizacional.
               Os propósitos da metodologia 5S são de melhorar a eficiência através da destinação adequada de materiais (separar o que é necessário do desnecessário), organização, limpeza e identificação de materiais e espaços e a manutenção e melhoria do próprio 5S.
              Os principais benefícios da metodologia 5S são:
1.    Maior produtividade pela redução da perda de tempo procurando por objetos. Só ficam no ambiente os objetos necessários e ao alcance da mão.
2.    Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. A acumulação excessiva de materiais tende à degeneração.
3.    Melhoria da qualidade de produtos e serviços.
4.    Menos acidentes do trabalho.
5.    Maior satisfação das pessoas com o trabalho.
A primeira letra que iremos analisar é Seiri (整理): Senso de utilização. Refere-se à prática de verificar todas as ferramentas, materiais, etc. na área e manter somente os itens essenciais para o trabalho que está sendo realizado. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho. É o caminho oferecido para que organize a sua mesa, o seu setor, a sua empresa e/ou a sua casa. Precisa ter critério para manter um certo objeto, um documento, qualquer coisa que, caso o mantivermos é porque necessitamos dele, contrario a isto, guarde-o em local adequado ou descarte definitivamente. Frente aos documentos aprenda e faça arquivos digitais, organizados por pastas, com isso você estará ajudando o meio-ambiente diminuindo o consumo de papel e possibilitando, numa necessidade, uma busca rápida.
A todos desejo uma boa semana, na paz de Jesus Cristo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fiel ao amor – 10/06/11


1ª Leitura – Atos 25, 13-21
Salmo – 102(103)
Evangelho – João 21, 15-19

            Continuando o julgamento, na primeira leitura, Paulo havia solicitado que gostaria ser julgado pelo augusto imperador, mas o tribuno Festo não via provas concretas para acusá-lo. Sabe que fala de um tal de Jesus que morreu mas afirma que hoje está vivo. Sem saber o que fazer, mantém Paulo na prisão até poder enviá-lo para Cesar.
            No evangelho Jesus repete três vezes a mesma pergunta a Pedro: “Você me ama?”. Pedro entristece, mas afirma que Ele conhece tudo e a todos e sabe que ele o ama. Jesus reforça: cabe a você, Pedro, o pastoreio de meu rebanho.
            Foi intencional ou foi ocasional a três perguntas para Pedro se o amava? Se no momento do julgamento de Jesus, Pedro negou três vezes até o arrependimento. Vejo que a passagem do Deus verdadeiro no meio de nós é um convite para a conversão, Ele não nos empurra ao caminho, mas, convida-nos a Ele. Todo o minuto de sua vida é uma lição, Jesus é um eterno mestre.
            Neste término de mais uma semana fomos fiéis aos nossos objetivos? Aos nossos propósitos? Tentamos nos diferenciar no mercado pelo trabalho, dedicação, honestidade, pontualidade?
            Ser fiel ao amor é primeiramente reconhecer que somos falhos. A partir desse ponto devemos estar vigilantes conosco mesmos, que nossas incredulidades não venham a obstar e até fazer desmoronar um trabalho iniciado. Por isso, antes de fechar a agenda analise sua semana, aproveite que as coisas são recentes e faça anotações, aquelas que não poderemos esquecer, para o início da próxima semana. Hoje, sexta, não tente resolver nenhum problema com seu cliente, só entre em contato se for para dar-lhe soluções, não o incomode, ajude-o a ter um bom final de semana.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um belo e santo dia de Pentecostes.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sabedoria e estratégia – 09/06/11





1ª Leitura – Atos 22, 30;  23, 6-11
Salmo – 15(16)
Evangelho – João 17, 20-26

            Na primeira leitura de hoje, Paulo vai a Cesaréia e é preso, como já havia advertido o Espírito Santo. Mas não havia provas concretas que o condenasse. O tribuno fez reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos, os saduceus e fariseus. Os saduceus não acreditam na ressurreição, em anjo e espírito, ao contrário dos fariseus.
             Habilmente Paulo disse: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus, estou sendo julgado por causa de nossa esperança na ressurreição dos mortos”. Dito isso conseguiu dividir a assembléia, pois a metade foi a favor dele. Na verdade, a catequese pregada por Paulo incomodava os sacerdotes e anciãos porque ia contra os seus privilégios como coordenadores do poder. Paulo enfatizou o que os dividia. Nessa mesma noite recebeu a visita do Senhor do qual afirmou que estava junto com ele, para que mantivesse firme o seu testemunho.
No evangelho, Jesus finaliza a oração junto ao Pai por nós. Mostra-nos nossa responsabilidade, afirmando que o seu pedido abrange a todos aqueles que ainda irão acreditar na palavra e todos que o conhecerem. Onde está nossa responsabilidade? Está na continuidade daquilo a nós incumbidos, a evangelização. Temos como exemplo as ações de Paulo no livro dos Atos dos Apóstolos, a fidelidade à missão.
Quando e onde ser cristão? Quando e onde ser um agente comercial de uma empresa? Me aproveitando da palavra de hoje, a resposta é: sempre, em todos os momentos. Tendo o cuidado de não ser inconveniente e chato.
Seja cristão através de seus atos, a maneira de decidir como fazer as coisas, de pedir um favor, de agradecer por algo, principalmente quando é obrigação de ser feito, amar o próximo como a si mesmo. Seja um profissional de relacionamento entre empresas estando bem informado sobre diversos assuntos, lendo o jornal diariamente, sendo assíduo na apresentação pessoal, sabendo ouvir mais do que falar, sempre mantendo cartões de apresentação, estar convicto, acreditar tecnicamente no produto ou serviço que vende e, principalmente, fazer no mínimo o que esperamos que façam conosco – amar o próximo como a si mesmo.
Viva não como escravo, mas evite representar algo que você não é.
A todos desejo um bom dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vivermos unidos na fé – 08/06/11

1ª Leitura – Atos 20, 28-38
Salmo – 67(68)
Evangelho – João 17, 11-19

            Paulo se prepara para a partida, vai à Jerusalém e sabe como advertiu o Espírito Santo, que sofrerá prisão e tribulações. Aos seus responsáveis da comunidade, os anciãos da Igreja de Éfeso, solicita que a guardem dos ataques que sofrerão, sejam por falsos profetas, blasfemadores e tantos outros motivos que venham para desestabilizar a comunidade, como exemplo: a cobiça, a inveja. Implora que estejam unidos na oração, pois assim o Espírito Santo permanecerá com eles e eles unidos com o Pai, que é Deus.
            Na mesma sintonia Jesus implora que o Pai olhe àqueles que deixam aqui no mundo, porque a ele pertence. Todo aquele que decide a favor do reino de Deus não mais pertence a esse mundo e somos todos convidados ao projeto da salvação. Pede que através da oração estejamos ligados como ele está ligado ao Pai, Jesus dá a vida para os seus, se consagra por nós e que nós sejamos consagrados através da verdade.
            Em suma, a unidade faz com que caminhemos corretos apoiados à oração. Essa mesma unidade não aniquila o caráter de ninguém, sua individualidade, mas é o instrumento de coesão para que sigamos juntos com o Espírito Santo à “terra prometida”, ao banquete com o Pai.
            E nós, sejamos dentro de nossa família, na empresa, no clube necessitamos ter, em cada comunidade, um objetivo traçado. Para que haja essa união é necessário que saibamos as particularidades do grupo, os fins a ser alcançada, a filosofia aplicada, os seus conhecimentos.
A finalidade a ser atingida, ou vivida, nunca poderá apagar nem embaçar a individualidade de ninguém, essa precisa ser preservada.  Uma verdadeira comunidade é composta da heterogeneidade, caso não seja assim, empaca.
            A ferramenta “turbilhão de idéias” é um exemplo onde usufrui da personalidade e experiência de cada um com intuito de traçar um novo programa, um objetivo a ser obtido. Vivamos na unidade respeitando a individualidade.
            A todos desejo um bom dia na paz de Cristo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Missão Cumprida – 07/06/11

1ª Leitura – Atos 20, 17-27
Salmo – 67(68)
Evangelho – João 17, 1-11

            Nas perícopes das duas leituras de hoje mostra-nos que ambos, Paulo e Jesus Cristo, são exemplos de fidelidade ao ministério. Tão certos e comprometidos com a missão que tem ciência das dificuldades e tribulações que irão passar para cumprir o que fora estabelecido para cada um.
            Jesus, Filho de Deus. É o próprio Deus na segunda pessoa no meio de nós. Abjurou sua condição divina, e como homem, vivendo ao lado de nossos pecados mostrou que não necessitamos nos contaminar. Viveu fiel a sua condição de educador e, como todo grande mestre ao fim, agradece àqueles que o Pai o colocou para servi-lo, passando sua missão, delegando as responsabilidades da evangelização aos discípulos.
            Paulo, apóstolo abortivo, se dedicou enfrentando todas as correntes contrárias para a divulgação do projeto de salvação, catequizando, ensinando que somente há um Deus, o Pai, e que este por amor a nós, enviou seu Filho para remissão de nossos pecados.
            As leituras mostram que ambos sabem que o fim de sua trajetória no meio de nós chegou. Esta certeza está intimamente ligada ao grau de comprometimento com a missão. Faz-nos reconhecer que não acabou o serviço, mas passou uma fase e o processo de evangelização continua, de mão em mão, delegando as responsabilidades para novos trabalhadores.
            Para nossa vida profissional chamo a atenção para a GESTÃO DO CONHECIMENTO. A importância desta filosofia em nossa e vida, como também, dentro das empresas. Cerca de 75% do valor de qualquer produto e/ou serviços está associado aos conhecimentos existentes na organização que o desenvolveu. O que vivenciamos são experiências adquiridas que tem um alto valor quando disponibilizamos essas informações para agirmos no futuro, para planejarmos. Isso ocorre dentro das corporações, caso não haja instrumentos em que possibilite aos cooperadores conhecerem a filosofia da empresa, os avanços técnicos, o intercâmbio de conhecimento, essa empresa está fadada ao fracasso.
            A evangelização da palavra de Deus só é possível porque todo o conhecimento é aberto àqueles que queiram ouvir e participar desse divino projeto.
            Aproveito e convido para lerem os artigos concernentes a este assunto no site do consultor José Renato Sátiro Santiago Junior e assim, caso necessite, mudar alguns padrões na sua vida.
            A todos desejo um bom dia na paz de Jesus Cristo.