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O meu dia a dia, meus pensamentos. Convido você a viajar comigo nestes preciosos momentos.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fundamentos essenciais à vida – 31/08/11

1º Leitura – Colossenses 1, 1-8
Salmo – 51(52)
Evangelho – Lucas 4, 38-44 

            Hoje encerramos mais um mês, o oitavo do ano. Conseguiu cumprir com as metas? Quando olhamos para agosto de 2012, vemos o quão distante se encontra, temos a impressão de podermos realizar tudo o que planejarmos, mas, ao olharmos os meses deste ano que se passaram, temos a certeza que o tempo não espera, o que fizemos está feito, o que, por algum motivo protelamos, continua pendente. Até quando? A culpa é do tempo?
            No evangelho Jesus chega à casa de Pedro e cura sua sogra que se encontrava enferma. Depois de curada, pôs-se a servir. Muitos doentes fisicamente e espiritualmente foram apresentados a Jesus e ao tocá-los, foram curados. Alguns demônios foram expulsos. O povo maravilhado não queria que Jesus fosse embora, mas ele afirma que sua missão é levar a Boa nova do reino a todos os povos.
            É exatamente isso que necessitamos: da cura, da conversão. Do mesmo modo que a sogra de Pedro, do momento que ela foi curada, pôs-se a servir. Esse é um exemplo, imediatamente começou a fazer o que precisava ser feito. E o povo? Percebeu o benefício à comunidade viver do lado de Jesus, porque os vícios são eliminados, não há preguiça, acomodação. Com Jesus, não há demônio que nos faça desatentos, distraídos, criando argumentos e inventando responsáveis para justificar a nossa falta de compromisso.
            Refletindo a primeira leitura, Paulo, nas boas vindas de sua carta á comunidade de Colossas, exorta-os salientando que haverá comunhão se praticarem os fundamentos da virtude, que são: a fé, o amor e a esperança. Esses fundamentos são o alicerce de nossa vida, são os princípios para construção de uma pessoa de bom caráter, registram, no nosso dia-a-dia, o que somos, frente aqueles com quem mantemos contato.
            Temos quatro meses para findarmos este ano, planeje suas ações, estabeleça suas metas e aja. Seja sincero com você mesmo, porque na verdade, somos o maior beneficiado em atingi-las. Também, temos a certeza que toda ação ou a falta da mesma gera uma consequência, então que o nosso pecado seja por tentar fazer.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz dia.

Fundamentos essenciais à vida – 31/08/11

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ter autoridade – 30/08/11

1ª Leitura – 1º Tessalonicenses 5, 1-6.9-11
Salmo – 26(27)
Evangelho – Lucas 4, 31-37 

            Paulo ensina a nós e a comunidade dos Tessalonicenses que devemos nos manter no caminho para que não sejamos surpreendidos dormindo. O dia final, a ninguém é dado o conhecimento, mas nós que somos filhos da Luz, estaremos acordados, nos respeitando, cumprindo com nossa missão.
            No Evangelho acompanhamos Jesus em seus ensinamentos, eis que aparece um homem possuído do demônio e o critica: “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus” (Lc 4, 34). Jesus manda-o calar e o expulsa, libertando esse homem. Como em toda sua trajetória, aqueles que presenciavam ficaram admirados.
            Através de seu ensinamento e modo de agir, socorrendo os pobres de coração e necessitados, Jesus justifica sua autoridade. É um poder natural, que parte do princípio da clareza, da transparência, da verdade, da dedicação de toda a sua vida. Não traz consigo incertezas, dúvidas, por isso quem a Ele deposita sua confiança permanecerá acordado e será justificado no dia final.
            Retratando essa reflexão para nossa realidade, concluímos que necessitamos conhecer o nosso trabalho, o produto/serviço que divulgamos, o cliente que atendemos. Através de nossas palavras e ações transferirmos a confiabilidade, não somente na empresa que representamos, mas, também, em nossa pessoa, como profissional. No momento que desconhecemos algo, dentro ou fora de nosso âmbito de atuação, sejamos claros em responder que não sabemos, iremos buscar as informações para suprir essa necessidade. Ao contrário, de hipócritas que se fazem espertos e acabam passando por situações constrangedoras.
            A todos desejo um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ser forte na fé – 29/08/11

1ª Leitura – Jeremias 1, 17-19
Salmo – 70(71)
Evangelho – Marcos 6, 17-29 

            Hoje celebramos o martírio de são João Batista o precursor da Boa-nova. Ele foi o profeta que apresentou o Cordeiro redentor. João foi o homem que batizou o próprio autor do batismo, ele que se colocou de corpo e alma aos desígnios do Pai. E Deus permanece ao lado, dando força àqueles que trilham seu caminho. Vemos isso na primeira leitura extraída do livro de Jeremias, onde Deus fala com o profeta e afirma que o fará forte frente a todos os príncipes e reis de Judá. Será como coluna de ferro e como muro de bronze, “’porque eu estou contigo para defender-te’, diz o Senhor”. (Jr 1, 19).
            No Evangelho é contado como ocorreu a morte de João Batista. Como ele criticava o casamento de Herodes com a mulher de seu irmão Filipe, Herodíades, ela odiava-o. Por insistência dela, João foi preso. Herodes tinha medo dele e, gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado ao escutá-lo. Em seu aniversário, Herodes fez um grande banquete para comemorá-lo, a filha de Herodíades dançou para ele e os convidados alegrando a festa. Após o término da dança, empolgado, Herodes promete realizar qualquer pedido que fizesse. Ela consulta sua mãe, do qual pede a cabeça de João Batista. Não podendo recusar, já que jurou frente aos convidados, Herodes mandou degolá-lo. Sabendo desse acontecimento, seus discípulos foram pegar o cadáver para sepultá-lo.
            Perguntamos: mas João morreu? E Deus, não iria protegê-lo? Por sermos pequenos, fica difícil entender as consequências da fé. Primeiramente, João não perdeu a vida, ganhou-a eternamente. Deus, desde Jeremias afirma e se compromete com todos que seguem seus mandamentos. Agora, para o homem, já que temos o livre-arbítrio, assumirá e responderá por suas atitudes. Quem rouba, quem mata, quem comete outras tantas injustiças contra o mundo e contra o seu próximo, pode ter certeza, que irá ser responsabilizado no juízo final. Esse é um caminho que todos nós passaremos, sejam: ricos e pobres, cultos ou ignorantes.
            Neste início de semana, a exemplo do profeta são João Batista, que viveu e se ofereceu totalmente a sua missão, ofertando gratuitamente o seu dom em benefício dos irmãos, também nós, possamos exercer com amor e dedicação a nossa profissão, fazendo com que todo o nosso esforço traga benefícios àqueles que temos como contato. Assim, as conseqüências serão de acordo com a verdade por nós semeada.
            A todos desejo um feliz dia com a benção de Deus.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ser previdente – 26/08/11

1ª Leitura – 1º Tessalonicenses 4, 1-8
Salmo – 96(97)
Evangelho – Mateus 25, 1-13 

            Em continuidade a perícope de ontem, hoje Paulo exorta a comunidade dos Tessalonicenses a continuarem perseverantes na fé e no amor, pois quem conhece a Deus trilha o seu caminho evitando enganar seu irmão, os casais, se respeitando e se tratando com santidade. “Deus não nos chamou à impureza, mas à santidade” (1Ts 4, 7). E os alerta que o desrespeito a esses preceitos não estaria levando-os a negar a “um homem, sim a Deus, que nos deu o Espírito Santo” (1Ts 4, 8).
            Jesus, no Evangelho que refletimos hoje, nos conta a parábola “das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo” (Mt 25, 1) Explica que as previdentes levaram uma reserva de óleo, enquanto as imprevidentes somente as lâmpadas. Os noivos se atrasam e elas dormem. São acordadas repentinamente na chegada dos noivos, as imprevidentes percebem que a chama de suas lâmpadas estão se apagando por falta de óleo, pedem um pouco às outras. Estas negam justificando que a reserva não daria para repartir, se não, todas ficariam na escuridão e opinam para irem comprar aos vendedores, assim o fazem. Os noivos chegam e somente as previdentes entram para a festa de casamento. E a porta se fechou.  Enquanto as outras não são mais reconhecidas. Jesus nos adverte: “não sabeis qual será o dia nem a hora” (Mt 25, 13).
            Diante dos ensinamentos divinos de hoje chego a conclusão que somos aconselhados a entender como as coisas acontecem. Acredito na intervenção divina em nossas vidas, como também, ocorre em nosso cotidiano, desfechos de fatos positivos e negativos diante de nossas expectativas em consequência das ações e decisões tomadas no passado.  Paulo implora: trilhem no caminho de Deus. Jesus recomenda: sejam previdentes. Os acontecimentos, positivos ou negativos em nossas vidas, são consequência daquilo que falamos e fizemos. Se plantar batata, não queira colher banana. Essa lei é universal e muitas vezes nos esquecemos desse grande detalhe.
            A todos desejo um feliz dia e um abençoado final de semana na paz do Senhor Jesus.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vigiai – 25/08/11

Ruína de um pequeno Teatro - Tessalônica
1ª Leitura – 1 Tessalonicenses 3, 7-13
Salmo – 89(90)
Evangelho – Mateus 24, 42-51 

            A primeira leitura é uma carta de Paulo à comunidade convertida de Tessalônica, escrita por volta dos anos 50 dC. Ele se encontrava, provavelmente, em Corinto com Silas e Timóteo. A pressão nesta comunidade era enorme, tanto pela perseguição dos governantes como, também, pelos prazeres da carne. Paulo alegrou-se depois que recebeu notícias, através de Timóteo, que a comunidade de Tessalônica continuava fiel e perseverante na fé em Jesus Cristo. Na perícope de hoje é ressaltado o encorajamento por parte de Paulo à comunidade, frisando que tudo é possível, tudo é suportável se viverem o verdadeiro amor, aquele que procede do Pai.
            No Evangelho, Jesus fala aos seus discípulos através de uma parábola, exemplificando a necessidade de permanecerem vigilantes. “Ficai atentos! Porque não sabeis que dia virá o Senhor” (Mt 24, 42). O bom empregado cumpre as ordens de seu patrão, mesmo na sua ausência, pois quando ele chegar, sem aviso, encontrará tudo em ordem, e a este empregado lhe confiará a administração de todos os seus bens. Ao contrário daqueles, que pela ausência do patrão, acredita que ele tardará e é pego em erros. “Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte aos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24, 51).
            Baseado através do Evangelho, acredito, todos aqueles que meditarem e escreverem sobre essa perícope, colocará como título o verbo “vigiai”. Jesus nos pede que não vivamos com “meia-verdades”, ou seja, que nossa fé não floresça somente na frente dos irmãos da comunidade. Pede que demonstremos a nossa confiança no Pai, principalmente quando estamos longe daqueles que nos conhecem e acreditam em nós. Sintonizados com as palavras de Paulo, conseguiremos o intuito se nos colocarmos a disposição do verdadeiro amor, o Ágape, a verdadeira união de nossas almas ao Pai, que é o todo poderoso e misericordioso.
            E, como profissionais, não podemos reclamar na fuga de um cliente, isto pode ocorrer quando deixamos de fazer a manutenção.
Em vendas, qual é o nosso maior objetivo, não é vender? Mas para alcançarmos não precisamos divulgar o produto/serviço? Não precisamos conhecer a necessidade do cliente para podermos ser claros ao que estamos oferecendo? Não há a necessidade de realizarmos feedback com o cliente para sabermos se conseguimos atender a sua necessidade?
            A venda do produto/serviço é uma consequência de ações, o não cumprimento desse processo pode acelerar a fuga de empresas importantes de nossa carteira, favorecendo nossos concorrentes. Vigiai o seu mercado, observe atentamente, vele por seus clientes, isso não é uma recomendação é princípio.
            Desejo a todos um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rejeitar por preconceito – 24/08/11

1ª Leitura – Apocalipse 21, 9-14
Salmo – 144(145)
Evangelho – João 1, 45-51 

            Na primeira leitura, João nos profetiza e apresenta a cidade Messiânica, agora, após a vitória, com suas portas abertas aos quatro cantos da terra. O número 12 retrata a perfeição, as doze tribos de Israel, relacionada aos doze apóstolos que é a muralha mencionada da cidade onde há doze alicerces.
            O mesmo apóstolo João, no Evangelho narra o encontro de Jesus com Bartolomeu, chamado Natanael, apresentado por Felipe. Inicialmente há uma rejeição de Natanael, duvidando se de Nazaré poderia vir algo de bom. Vemos a grandeza de Jesus, onipresente, revela que já o conhecia antes do convite de Felipe. Em seguida presenciamos um grande voto de fé: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel” (Jo 1, 49). Jesus profetiza que ele verá o “céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1, 51).
            Todo aquele que se entrega e confia como apóstolo de Cristo terá o privilegio de presenciar Jerusalém após a vitória total sobre o pecado. A profecia de Jesus sobre Natanael, também conhecido como Bartolomeu se realizou, ele evangelizou da Índia até a Armênia, onde encontrou o martírio.
            Para o nosso compromisso de vida, familiar e profissional, escrevo as palavras do Pe. Eduardo Dougherty: “Há preconceitos bobos que se tornam sério demais. Criamos histórias e rejeitamos algumas situações, pessoas e ótimos projetos, simplesmente por eles virem de lugares ou pessoas que não gostamos. Pura falta de Deus. Não importa se sou do norte, do sul, do nordeste ou do sudeste. Meu coração não é marcado por minha região, mas pela vontade de ser anunciador. A Palavra de Deus não tem fronteira, nós é que a criamos”.
            Reflita quantas oportunidades, quantas lições de vidas nós deixamos de aprender por simples preconceito? “De Nazaré pode vir coisa boa?” (Jo 1, 46). Pense nisso.
            A todos desejo a benção de nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Abnegação – 23/08/11

1º Leitura – 2 Coríntios 10, 17 – 11, 2
Salmo – 148
Evangelho – Mateus 13, 44-46 

            Paulo, na primeira leitura, extraída da 2ª Carta à comunidade de Corinto, enaltece as pessoas modestas – “quem se gloria, glorie-se no Senhor” (2ª Co 10, 17). Incomoda-se quando a soberba sobressai sobre algum trabalho ou sentimento. Como nos conta Jesus no Evangelho de são Mateus, no dia de hoje: “o reino de Deus é como um tesouro” (Mt 13, 44). O homem consciente entrega-se para possuí-lo, para fazer parte deste reino. A certeza entre a vida eterna e a finita riqueza humana, qual queremos abraçar?
Somente os humildes a alcançarão, devemos então, renunciar a ambição a qualquer preço, abnegar a fatuidade, arrogância. Principalmente nós, que dependemos do bom relacionamento interpessoal, como conseguiríamos sobreviver com estas características: Altruísmo, desamor, desapego, desinteresse e indiferença? Pense nisso.
Desejo a todos, um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Obediência – 22/08/11

1ª Leitura – Isaías 9, 1-6
Salmo – 112(113)
Evangelho – Lucas 1, 26-38 

            Ontem, domingo, a Igreja Católica Apostólica Romana, juntos, celebramos a assunção de Nossa Senhora, ou seja, foi coroada diante de sua obediência e exemplar serva do Pai, nossa mãe e mãe de nosso Salvador, elevada à glória do céu. Hoje, desde 1955, a memória instituída por Pio XII visa aproximarmos a realeza de Maria à sua gloriosa assunção, saudando-a como Nossa Senhora Rainha. Deste modo a liturgia de hoje leva-nos a refletir sobre a profecia de Isaías e, no Evangelho, o sim de Nossa Senhora.
            No livro de Isaías, o profeta do Senhor, escrito entre os anos 740 a 700 a.C., alerta ao povo que andava na escuridão. Eles irão ver uma grande luz, isto trará alegria e aumentará a felicidade. Nascerá em nosso meio um menino e, entre tantos nomes, será chamado de “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz” (Is 9, 5). Isaías profetiza a vinda daquele que iria consolidar o reino do Pai com seus filhos.
            No Evangelho de Lucas, devido a obediência e temor a Deus, Maria, menina de uma família pobre, prometida a um carpinteiro é espiada pelo Senhor. Um anjo, Gabriel, vai a cidade da Galileia, chamada Nazaré, entra na casa onde estava Maria e a saúda, afirmando a presença de Deus em sua vida. Ela encontrou graças aos olhos do Senhor, e Ele a convida para ser a mãe de um menino, do qual, colocará o nome de Jesus, ele será chamado Filho do Altíssimo. “Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lc 1, 33). O anjo fala que sua concepção será divina, “o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra” (Lc 1, 35). Informa pela bondade do Senhor, sua prima Isabel, antes julgada estéril, agora espera um filho. Com fé, humildade e devoção, Maria se coloca como serva do Senhor.
            Não consigo deixar de amar Maria, como minha mãe. Não posso deixar de venerá-la, pela sua humildade, obediência e postura. Por isso foi agraciada sendo mãe do Filho de Deus, nosso Salvador. Exemplo de mulher, muitas vezes sem compreender, confiante em Deus, obedecia, guardava tudo em seu coração.
            Precisamos em nossa vida, particular e profissional, tomar Maria como exemplo de paciência, perseverança e confiança. Uma vez que estejamos trabalhando corretamente precisamos acreditar no alcance de nossos objetivos, assim, poderemos presenciar que o dia transcorrerá mais suave, tranquilo. Isso não quer dizer que não tenhamos problemas e dificuldades, mas estaremos espiritualmente preparados e fortificados para ultrapassá-los.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz e aproveitável dia.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Respeito ao próximo – 19/08/11

Noemi e Rute
1ª leitura – Rute 1, 1.3-6.14-16.22
Salmo – 145(146)
Evangelho – 22, 34-40 

            Na primeira leitura de hoje, narra a bondade de Rute, nora de Noemi. No tempo em que os juízes governavam, devido a fome instalada, Elimelec, com sua esposa e dois filhos mudaram para os campos de Moab. Lá ele morreu. Noemi, criou os dois filhos, que se casaram, um com Orfa e outro com Rute. E, ali permaceram dez anos. Maalon e Quelion, filhos de Noemi, também morreram. Então Noemi decidiu voltar do campo de Moab às terras de Belém, Orfa, viúva e no seu direito, voltou junto a seus familiares, já Rute decidiu cuidar de sua sogra, “para onde fores irei contigo, onde pousares, lá pousarei eu também” (Rt 1, 16). Assim, Rute, a moabita, regressou junto com sua sogra, fazendo de povo dela o seu povo, do Deus dela o seu Deus.
            No Evangelho, os fariseus souberam que Jesus havia calado os saduceus, então provocando perguntaram qual era o maior mandamento. Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. (Mt 22, 37-39).
            Refletindo as duas leituras de hoje chegamos a conclusão: quem não ama a Deus não tem capacidade de amar a si próprio, e com isso, qualquer manifestação ao próximo é falsa, mentirosa. Torna-se uma pessoa mesquinha, egoísta e escrava das riquezas humanas. Esquece que aqui na terra não levamos nada e, principalmente, o tempo de nossa passagem é desconhecido. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (Compositor: Dado Villa-lobos / Renato Russo/ Marcelo Bonfá). Muitos já falaram sobre o assunto, muitos já ensinaram o que Jesus ensionou, mas, "Há os quase cegos, pois só enxergam o que querem ver. Há os quase surdos, porque só ouvem a sua própria voz." (Valmor Vieira)
            Por isso é necessário ser repetitivo, nós profissionais do relacionamento comercial, nunca nos esqueçamos dos 4 “As”: 1ºA= Abordagem – comece o respeito com as pessoas que estão na portaria, é sua fonte de informações, sua porta de entrada. Seja gentil, inclusive com os responsáveis de manter o ambiente higienizado. 2º A= Apresentação – vista-se de acordo com o que representa, respeitando o cliente. Há lugares que é imprescindível estar de terno, há lugares que somente o social é o suficiente. Mas esteja limpo, roupas passadas, nunca mascando chicletes, fumando ou mal hálito. 3º A= Atendimento – deixe o cliente comunicar sua necessidade, diz o ditado que temos duas orelhas é para ouvirmos mais do que falamos. Faça feedback, nunca deixe de retornar uma solicitação do cliente, anote sua agenda, não chegue atraso aos compromissos. 4º A= Agradecimento – nunca deixe de agradecer. Agradeça a recepcionista que te atendeu, agradeça o faxineiro que o socorreu, agradeça ao cliente pela oportunidade de poder oferecer o seu serviço ou produto. Enfim, fidelize o seu cliente.
            A todos, desejo um feliz dia e um bom fim de semana com a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O convite – 18/08/11

A Festa de Baltazar - Francesco Fontebasso, c. 1750
1º Leitura – Juízes 11, 29-39
Salmo – 39(40)
Evangelho – 22, 1-14 

            Dando continuidade as narrativas do livro de Juízes, hoje a perícope retrata a história de Jefté. Numa época conturbada, não diferente da nossa, onde os povos brigam pelo poder, Jefté atravessa as terras de Galaad e Manassés e de lá foi defrontar com os filhos de Amon. “O Espírito do Senhor veio sobre Jefté” (Jz 11, 29), ele “fez um voto ao Senhor, dizendo: Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu oferecerei em holocausto” (Jz 11, 30-31). Jefté foi ao combate, o Senhor deu-lhe punho forte e venceu seu oponente. Ao retornar sua filha sai de sua casa ao seu encontro, ele desesperado rasga suas vestes e comunica a filha sobre seu juramento, ela pede dois meses. Nesse tempo, ela junto com suas amigas, vão as montanhas chorar a sua virgindade, retornando, Jefté cumpre o voto que tinha feito.
            Jesus, no Evangelho de Mateus, narra uma nova parábola aos sacerdotes e aos anciãos do povo. Conta a história de um rei que preparou uma festa para celebrar o casamento de seu filho mandando seus empregados comunicar os convidados. Ninguém aceitou ir á festa, uns foram para o campo, outros, agrediram seus empregados chegando até matá-los. O rei ciente do ocorrido, revoltado, manda seus soldados exterminar aqueles assassinos e queimar sua cidade. Como tinha tudo preparado, pediu para seus empregados irem até as encruzilhadas dos caminhos e convidar a todos que encontrarem para o banquete em sua casa. Assim fizeram, entraram pessoas boas e más. Na festa o rei encontra um convidado que não estava vestido a caráter, indignado perguntou por que ele estava sem o traje, o indivíduo nada respondeu, então, o rei ordenou aos que serviam: “‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos” (Mt 22, 13-14).
            Dois pontos gostaria de ressaltar que me fez refletir hoje: na primeira leitura, não é Deus que quer toda essa violência, mas é a dureza de nossos corações que ocasionam tantas barbaridades, é e foi uma verdade, pertence a história do povo de Deus. Mas o que chamou minha atenção, foi o cumprimento do voto ao Senhor, por mais duro e repugnante que seja, mas, como homem de fé e temente a Deus, o cumpriu. Muitas vezes em nosso trabalho, temos que prestar serviços que, a primeira vista, só traz custos que poderiam ser evitados. Só que, o bom profissional cumpre com seus compromissos, mesmo que seja oneroso, não procuramos a cumplicidade junto ao cliente? Inverta o entendimento a esses momentos, isso se chama investimento.
            Analisando a parábola contada por Jesus, entendo que: quando você não se coloca de acordo com o ambiente, somos automaticamente discriminados, principalmente em nossa profissão – representante comercial, vendas. A primeira impressão é a que fica. A sua roupa traduz a sua personalidade, a sua conduta informa, sem palavras, no que você acredita. Se queremos participar do “banquete”, capriche na sua apresentação, por outro lado, é o mínimo de respeito que podemos ter com o nosso cliente.
            A todos desejo um belo dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Justiça divina – 17/08/11

1ª Leitura – Juízes 9, 6-15
Salmo – 20(21)
Evangelho – 20, 1-16 

            Na perícope da primeira leitura, narra que embaixo de um carvalho em Siquém, o povo proclama rei a Abimelec. Abimelec, filho de Jerobaal com sua concubina escrava (Jz 8, 31), teve setenta irmãos, porque seu pai tinha inúmeras mulheres. Após a morte de seu pai o povo pôs-se a prostituir-se com outros deuses. A procura do poder Abimelec mata seus irmãos sobre uma pedra escapando somente Joatão, porque tinha se escondido(Jz 9, 5). Joatão então postou-se no cume do monte Garazim e gritou em voz alta, contando-lhes uma história: as árvores decidiram ungir um rei entre elas e convidaram a oliveira, a figueira, a videira sucessivamente, mas todas recusaram devido terem o prazer de produzir os seus frutos, então convidaram o espinheiro, e este aceitou e convidou-os a repousarem sobre sua sombra. Tudo em alusão ao povo ter escolhido Abimelec como seu rei.
            No Evangelho, Jesus contou mais uma parábola aos discípulos, que o reino dos céus é como um patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para sua vinha, combinando uma moeda de prata por dia. Uma vez feito, voltou a cidade e viu outras pessoas desocupadas na praça e chamou-os para vir trabalhar na sua vinha, também. “O patrão saiu ao meio-dia e ás três horas da tarde e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde” Mt 20, 5-6), encontrou outros que estavam desocupados, questionou e levou-lhes para sua vinha para trabalhar. No final do dia, o patrão mandou paga-los, começando dos últimos que chegaram para o trabalho. Os primeiros trabalhadores contratados viram que os últimos haviam recebido uma moeda de prata, então, esperaram que iriam receber mais, mas o patrão mandou pagar o que havia sido combinado. Com isso revoltaram-se, por terem trabalhado o dia inteiro e terem recebido o mesmo daqueles que foram contratados no final do dia. O patrão colocou a eles que não foi injusto, pois pagou devidamente como havia sido combinado, tendo o direito de decidir o que fazer com aquilo que lhe pertence.
            É difícil para nós, de acordo com nossos conceitos, compreender a misericórdia divina. Pensemos assim: um convertido no leito da morte não merece o reino dos céus?
O amor do Pai é imenso e tangível, só que, pela sabedoria humana não temos capacidade de entendimento. O povo, que devido aos seus atos estava cego e se afastou do caminho do Senhor, como mostra a primeira leitura, elege um rei que os sufocaria, como o espinheiro. E ainda mais, quando o nosso pecado levou à cruz o nosso Salvador, fora colocado uma cora de espinhos, para sufocar o amor dEle para com o seu povo.
            Deste modo, construímos o nosso dia – quem elegeremos para comandá-lo? Quem será nosso guia? Amaremos mais somente aqueles que nos ama?
            Com nossa atividade profissional, refletindo as leituras do dia, como construiremos nosso alicerce, somente com o cliente que nos atende? Ou sairemos da zona de conforto e insistiremos com aqueles que dificultam nosso empreito?
            A todos, fortificados pela Palavra de Deus, desejo um feliz e abençoado dia.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ser rico – 16/08/11

1ª Leitura – Juízes 6, 11-24
Salmo – 84(85)
Evangelho – Mateus 19, 23-30 

            O livro de juízes, na leitura de hoje, nos mostra o Senhor atendendo novamente o lamento de seu povo. O povo se desviou do caminho não observando as leis e adorando outros deuses. Deus manda um anjo para chamar Gedeão. O anjo sentou à sombra de um carvalho que ficava em Efra e pertencia a Joás, da família de Abiezer. Gedeão, seu filho, estava limpando os grãos de trigos para esconder dos madianitas. O anjo, em nome de Deus, o convida para libertar o povo dos madianitas. Gedeão pede uma prova que é o anjo do Senhor, Gedeão então, saiu preparar um cabrito, com pães ázimos. Colocou tudo num cesto e o caldo em uma vasilhame e voltou. “O anjo do Senhor estendeu a ponta da vara que tinha na mão e tocou na carne e no pão ázimos. Levantou-se então um fogo da pedra e consumiu a carne e os pães. E o anjo desapareceu da sua vista” (Jz 6, 21). Deus afirmou a Gedeão força, que ao seu lado, ele venceria e libertaria o povo de Israel.
            No Evangelho Jesus é questionado se um rico entrará no reino dos céus. Jesus responde que é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no céu. Então assustados, falaram que é uma missão impossível. Jesus tranquiliza-os afirmando que para Deus nada é impossível. Pedro pergunta: para eles, que deixaram tudo para segui-lo? Jesus profetiza que os doze haverão de sentar nos doze tronos, depois de sua glória, e serão responsáveis em julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que desapegar às riquezas da terra em seu nome, terá cem vezes mais e sua recompensa será a vida eterna. “Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros” (Mt 19, 30).
            Ser rico monetariamente não é consequentemente, ser pecador, mas o coração está voltado para onde? Quais são suas prioridades? Jesus, como homem, foi um rico em sabedoria e propagador do amor. Respeitou e atendeu os necessitados. E nós o que priorizamos? Na primeira leitura, vemos que a infidelidade do povo, o desvio do caminho traçado pelo Pai, os levou novamente para a escravidão. E é isso que queremos para nossa vida? Devemos colocar tudo o que temos, tudo o que vem em consequência de nosso trabalho em louvor e agradecimento a Deus, não se esquecendo de participarmos da vida de nosso irmão.
Assim, podemos analisar como estamos enfrentando e cumprindo com os nossos compromissos. Temos ciência de nossas atuações porque meditamos muitas vezes sobre o atendimento ao cliente, a importância de estarmos realizando o que propagamos, negociamos. Para refletir: o simples atraso a uma visita agendada, prejudica a imagem do profissional, arranha sua credibilidade.
            Alimentados pela palavra, desejo a todos, um feliz e abençoado dia.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Observância aos mandamentos – 15/08/11

1ª Leitura – Juízes 2, 11-19
Salmo – 105(106)
Evangelho – Mateus 19, 16-22 

            Nos diz a primeira leitura sobre a infidelidade do povo de Israel, que deixaram de seguir o verdadeiro Deus e adoraram a Baal e Astarte, em consequência a isso, tudo o que eles faziam a mão do Senhor estava contrário. Os descendentes dos filhos de Israel atraíam para si salteadores, que os saqueavam e os vendiam aos inimigos que habitavam nas redondezas. Mas o Senhor sempre atende ao pedido dos aflitos e manda-lhes juízes para reconduzi-los ao caminho da salvação, mas quando estes morriam, “voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os”. (Jz 2, 19)
            No Evangelho que hoje refletimos, Jesus coloca a prova ao jovem rico. O jovem questiona querendo saber o que ele deveria fazer para conquistar a vida eterna. Jesus coloca a ele a observância dos mandamentos. Tranquilo o jovem diz que vem fazendo isso, o que lhe falta? Jesus o desafia dizendo: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me”. (Mt 19, 21)
            Nas leituras de hoje podemos avaliar como se encontra a nossa fidelidade ao Pai, a Jesus. O que damos como prioridade em nossa vida? Somos capazes de trocar a observância dos mandamentos por prazeres finitos da vida terrena? Somos capazes de fazermos algo a mais para aproximarmos do caminho da salvação? Recorremos somente a Deus nos momentos de desesperos e angústias? Reflita.
            Retrato os ensinamentos de hoje frente ao nosso interesse em querer atender o cliente. Fazemos somente o básico para satisfazê-lo de suas necessidades? Ou procuramos surpreendê-lo superando suas expectativas? Para alcançar esse intuito precisamos conhecê-lo melhor. Não somente o que fabrica, e como fabrica. Partamos do princípio que o relacionamento sempre é entre pessoas, nós representamos um empresa, como aquele que atendemos, também. A superação está em obter a confiança de quem nos relacionamos e assim podermos agir sem conflitar com seus conceitos. É a cada visita, a cada contato, explorando o que o seu cliente pensa, no que ele acredita, no que ele espera. Caso os conceitos dele transgridam as normas sociais, lógico que não poderemos compartilhar, mas temos o dever, de persuadi-lo a mudar, com paciência e boa conduta. Por exemplo: tive cliente que gostava de ir às casas noturnas, para a balada. Não preciso acompanhá-lo, mas, fazia questão em lhe falar que tinha um relacionamento estável e de confiança, não iria me sentir bem nesse ambiente. Não sei se ele mudou, mas por enquanto mantivemos contato, nunca fui substituído por esse motivo.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz de Jesus Cristo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O adultério – 12/08/11

1ª Leitura – Josué 24, 1-13
Salmo – 135(136)
Evangelho – 19, 3-12 

            Josué, na primeira leitura, reúne todas as tribos de Israel, com todos os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados e, transmite a mensagem do Senhor. O Senhor os recorda que desde Taré, pai de Abraão e de Nacor, já atuava em seu favor. Quando fez sair Abraão dos confins da Mesopotânia conduzindo para as terras de Canaã, deu-lhe Isaac, e a este concedeu Jacó e Esaú. Esaú foi dado como propriedade monte de Seir, e Jacó, junto com seus filhos desceram ao Egito. Lá realizou prodígios para sua libertação, através de seu enviado Moisés e Aarão. Criou uma treva entre os egípcios e o povo de Israel que fugia, atendendo ao seu clamor. Trouxe, após passarem muito tempo no deserto, até Jericó, além do Jordão. Muitos povos que guerrearam contra foram vencidos – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus, com isso obtiveram cidades que não construístes e terra que não lavrastes.
            No Evangelho, Jesus é questionado pelos fariseus se é permitido despedir sua mulher por qualquer motivo. Jesus diz que não, que homem deixará seu pai e sua mãe e serão uma só carne, de modo, que já não são dois, “o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19, 6). Mas insistiram, afirmando que a lei de Moisés manda dar carta de divórcio e despedir a mulher. Jesus responde que é devido a dureza dos corações deles, porque aquele que despedir a sua mulher, a não ser por motivo de união ilegítima, estará cometendo adultério. Acrescenta: “nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concebido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do reino dos céus. Quem puder entender que entenda”. (Mt 19, 12)
            Somos levados a rever nossos atos e pensamentos, o que cabe a nós. Como agir? Na primeira leitura, toda a vez que o povo se mostra fiel ao Senhor, não comete o adultério, querendo recorrer a outros deuses, Deus, que é Pai, aquele que ama e perdoa o seu povo, sempre se mostrou solícito ao seu clamor. O mesmo, Jesus, que veio para renovar a lei, impõe que aquele povo tenha respeito à mulher, uma vez unido em matrimônio, ninguém na face da terra tem o direito e o poder de separá-los. Existem diversos dons, há aqueles que não são destinados ao casamento para poderem trabalhar unicamente para o reino de Deus.
            Adulterar é uma violação à fidelidade conjugal. Quando negociamos criamos um laço com a outra parte, podendo ser nosso cliente ou nosso concorrente. Os privilégios e os deveres devem ser iguais para ambos os lados, legitimamente. Honrar essas negociações, mesmo quando motivados por vantagens caso cometêssemos alguns desvios, fortalece nossa imagem, robustece nossa honra e respeito dentro de nosso âmbito de trabalho. Um verdadeiro profissional é aquele que corresponde com seus compromissos, com suas agendas, com o que foi negociado.
A  todos desejo um feliz final de semana na paz do Senhor Jesus.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Perdão – 11/08/11

1ª Leitura – Josué, 3, 7-11.13-17
Salmo – 113a(114)
Evangelho – 18, 21-19,1 

            Na primeira leitura vemos Josué, ordenado por Moisés para seguir as ordens do Senhor guiando o povo para atravessarem o rio Jordão até a terra prometida. Moisés morreu  cumprindo o que o Senhor lhe tinha predestinado.
            Para que o povo acreditasse que Josué ouvia e obedecia ao Senhor, este mandou que os sacerdotes carregassem a arca da aliança e, ao chegarem ao rio Jordão, passassem na frente do povo. Ao tocarem as plantas dos pés no rio as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem. As águas “na parte debaixo desceram para o mar de Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou em frente a Jericó” (Js 3, 16).
            Na perícope de hoje, no Evangelho, Pedro pergunta a Jesus quantas vezes devemos perdoar? “Sete vezes? Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mt 18, 21b-22). E completou com uma parábola, em que o empregado ao ser cobrado por seu patrão um empréstimo feito, para não ser vendido como escravo suplicou seu perdão, que iria paga-lo. Com compaixão, o patrão perdoou sua dívida. Ao sair o empregado encontrou um amigo que lhe devia um pequeno empréstimo, este, sem ouvir os pedidos de seu amigo, mandou que o prendesse até liquidação da dívida. Aqueles que viram ficaram furiosos e foram contar ao patrão. O patrão indignou-se e mandou o seu perverso empregado até aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
            Todo aquele que confia nos desígnios do Pai atravessa grandes dificuldades na vida, como o povo que: com Moisés, atravessou o mar e hoje vemos, com Josué, atravessaram o rio Jordão para uma vida mais saudável, numa terra onde jorra o leite e o mel. Mas para almejarmos essa vida saudável Jesus, no Evangelho, nos ensina que temos que ter compaixão com aqueles que por algum motivo nos prejudicaram através do pecado. Precisamos dar aquilo que queremos receber do Pai - perdão.
Perdoar não é esquecer o fato, pois somos inteligentes e temos a capacidade de recordar. Mas, perdoar de coração, perdoar sinceramente, significa que este pecado imputado contra nós, não nos incomoda mais.
Em nossa vida profissional encontramos pessoas que se aproveitam de nossa tentativa de convivência, somente visando proveito próprio, até mesmo ressaltando aos clientes nossos erros. Não prego que devemos ser amigos e sempre estarmos entendo essas situações. Mas o respeito, a sensatez são artifícios que devemos priorizar em nosso dia-a-dia. É bom olharmos frente a frente com alguém que tentou nos prejudicar, pois podemos nos dirigir a ele, o mesmo, não. É pormos em prática o ditado popular: “quem não deve não teme”. O que precisamos obter do cliente é a confiança, é como um casamento, quem confia não teme e não serão outras pessoas que extinguirá esse relacionamento.
Desejo a todos a benção do Senhor Jesus.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Igual a uma semente – 10/08/11

1ª Leitura – 2 Coríntios 9, 6-10
Salmo – 111(112)
Evangelho – João 12, 24-26 

            A Igreja louva hoje à memória de São Lourenço, Diácono da Igreja primitiva (Espanha sec. III) e mártir. E, através da segunda Epístola de São Paulo à comunidade de Coríntios, deixa-nos claro a atitude deste santo. Paulo ensina que colheremos aquilo que plantamos. Se plantarmos com largueza colherá também com largueza. Ensina que toda nossa oferta deve vir de nosso coração, assim fazendo, Deus que é Pai, “ama quem dá com alegria” (2Cor 9, 7). Se formos generosos e distribuirmos aos pobres, aos carentes, nada nos faltará, teremos mais, até com sobra, para uma outra boa obra.
            Jesus mostra-nos o caminho e pede que sejamos que nem a semente. A semente de trigo arremessada ao chão, caso não venha a morrer, “continuará só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto” (Jo 12, 24). Ou seja, a nossa conversão deve ser quanto a nossa vida, aquele que se desprender do egoísmo, cobiça e tantos outros pecados de natureza humana e se dedicar ao reino, ao próximo, esse será honrado pelo Pai. “Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo”. (Jo 12, 26)
            No dia de hoje, Jesus nos dá a certeza que entraremos à casa do Pai com a mudança de nossas atitudes. Lembrando que ser generoso não se confunde em ser, pejorativamente, “bonzinho”. Quero focar a reflexão para o seio familiar. A crise que hoje encontramos na sociedade é devido a falência da família. A generosidade está sendo confundida “com tudo pode”, é proibido a correção um pouco mais enérgica aos filhos, para não criar traumas. Toda criança, desde o tempo de nossos avôs, nos provoca, testando-nos, querendo fazer de tudo. Cabe aos pais colocar limites nessas atitudes. Seja por falta de tempo, ou remorso, os pais, achando serem generosos com seus filhos não os repreende, não toma atitude, não educa.  Como diz Içami Tiba, “quem ama educa”. Educação dá trabalho, exige persistência e cumprimentos de regras, tanto para os filhos como também para os pais, pois somos responsáveis através de nosso exemplo.
            Se almejarmos uma sociedade mais justa, com governantes honestos, com homens e mulheres comprometidos com o próximo, precisamos recriar o seio familiar, nos converter, como ensina a Palavra. Parece utopia, mas comecemos hoje nossa conversão, igual a uma semente.
            A todos desejo um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sermos simples como uma criança – 09/08/11

1ª Leitura – Deuteronômio 31, 1-8
Salmo – Dt. 32
Evangelho – Mt 18, 1-5.10.12-14 

            Moisés, já ao 120 anos, ciente que não atravessará o rio Jordão à terra que Deus preparou para o povo de Israel, como verdadeiro pastor deste povo e servo fiel do Senhor oferece seus últimos conselhos. Pede ao povo para ser forte e valente frente à vida, sejam obedientes as vontades do Pai, concede a Josué a responsabilidade de ir a frente do povo e entrar na terra prometida, pois deve colocar toda sua confiança no Senhor.
            Jesus, no Evangelho narrado hoje, como na simplicidade de Moisés, responde aos discípulos a pergunta: “Quem é maior no reino dos céus?” (Mt 18, 1b) Recolhe uma criança colocando-a no meio deles e diz: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como criança, não entrareis no reino dos céus. E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe” (Mt 18, 3.5). Completa afirmando que o Pai é feliz com todos esses pequeninos que são salvos para o seu reino.
            Hoje as leituras imploram que sejamos simples como uma criança. Criança não guarda rancor, não tem preconceito a nada: nem a raça, nem a religião, não tem opção sexual, tudo isso é ensinado. Moisés reconhece os seus limites, não complica ou cobra de Deus, apenas aceita, sabendo até onde pode chegar e, Jesus vem abrir nossos olhos – sejamos como as crianças. Para a criança não existe a expressão – “já na primeira impressão não gostei dele”, ela não faz um pré-conceito.
            Ocorreu numa visita quando fiz a uma transportadora. Cheguei e conversei com uma pessoa que vestia roupas simples: camiseta, calça jeans e tênis. Tirei algumas informações e este me indicou onde era a recepção. A minha surpresa foi, quando fui direcionado ao proprietário da transportadora, conversei com a mesma pessoa que encontrei ao chegar. Imagine se eu me portasse com arrogância e superioridade? Se não mantivesse educação ao abortá-lo sem saber quem era?
            Alicerçados à Palavra de Deus, reflitamos sobre nossas ações e como nos relacionamos. Preparemos o nosso futuro se portando adequadamente em nosso presente, hoje, agora.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz e aproveitável dia.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Evite escândalos – 08/08/11

1ª Leitura – Deuteronômio 10, 12-22
Salmo – 147(147b)
Evangelho – 17, 22-27

            No livro de Deuteronômio, na perícope de hoje, Moisés continua a falar ao povo, ensinando a respeito de Deus, o que Ele nos pede? Ensina: “apenas que o temas e andes em seus caminhos; que ames e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e toda a tua alma” (Dt 10, 12). Deus é fiel, escolheu os filhos de Israel como seu povo não fazendo acepção de pessoas. Ele é o protetor do órfão, da viúva e estrangeiros, injustiçados na sociedade daquela época até os nossos dias, lembrando que os israelitas foram estrangeiros quando chegaram na terra do Egito.
            Já no Evangelho, Jesus após ter falado sobre o que aconteceria com ele aos discípulos, deixando-os tristes, foram a Cafarnaum. Ao chegarem os cobradores de impostos perguntaram se Jesus não pagava o imposto do templo, Pedro afirmou que sim. Jesus questiona: “os reis da terra cobram impostos e taxas de quem, dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: “Dos estranhos” (Mt 17, 25-26) Então Jesus, pediu para Pedro pescar um peixe, e neste encontrará uma moeda, com esta que pagasse o imposto, evitando assim qualquer chance de escândalo.
            Iniciemos a semana com a certeza do primeiro mandamento ensinado desde o Antigo Testamento e renovado no Novo Testamento: A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto" (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13) (CIC 2096). Todo aquele que compreende o que é o amor entenderá o evangelho de hoje. Jesus, para poder desenvolver sua missão, não desviando de seus reais propósitos, respeita as leis humanas evitando o escândalo. Cumpre com a lei em vigor poupando desgastes desnecessários.
            Muitas vezes temos vontade de falar a verdade independente de suas consequências, e isso, não é adequado. A maneira como procedemos fará que atraiamos pessoas aos nossos propósitos ou não. Convencer o oponente (de idéias) é melhor que impor aquilo que acreditamos. A famosa expressão – namoro – nas relações comerciais, está ligada a essa situação, precisamos atrair clientes através do convencimento, de argumentos reais, ouvindo suas considerações e respeitando sua cultura e conhecimentos.
            A todos desejo uma feliz e abençoada semana, pedindo ao Pai o restabelecimento da saúde de nossa irmãzinha, que hoje encontra-se internada.