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O meu dia a dia, meus pensamentos. Convido você a viajar comigo nestes preciosos momentos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Agir – 30/09/11

1ª Leitura – Baruc 1, 15-22
Salmo – 78(79)
Evangelho – Lucas 10, 13-16

            Baruc escreve mostrando ao povo o motivo de sua ruína, porque foram massacrados e sua Jerusalém foi arrasada. “Ao Senhor nosso Deus cabe justiça; enquanto a nós, resta-nos corar de vergonha” (Br 1, 15). O povo se afastou de Deus, desde que saíram da escravidão do Egito tomaram decisões longe dos seus mandamentos. Mesmo Deus enviando os profetas não houve mudança de atitudes, “e entregamo-nos, cada qual, às inclinações do perverso coração” (Br 1, 22).
            No Evangelho Jesus informa aos habitantes de Corazim, Betsaida e Carfanaum para mudarem de atitudes, a salvação está passando no meio deles e devido as suas ações não conseguem reconhecê-la. Jesus exemplifica com as cidades da derrota: Tiro e Sidônia, se tivessem essa mesma oportunidade, estariam salvas. O fim desses habitantes é o inferno – “e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10, 16), diz Jesus.
            Chegamos em mais um final de semana, contíguo com o fim do mês. Novo planejamento  deve ser feito para o mês que se inicia. É importante, mesmo sabendo que é um dia após o outro, obedecer o calendário, dividindo-o por semanas e meses. Com isso podemos planejar nosso trabalho com etapas bem definidas, o que realmente queremos e precisamos alcançar. Como nos alerta Deus diante das leituras de hoje, a perversidade de nossos corações, ou seja, a rejeição e omissão, deixar de fazer o que deve ser feito, leva-nos indiscutivelmente à destruição.
            Somos um povo privilegiado, temos todas as informações necessárias para podermos mudar de atitude, temos a Escritura para iluminar nossos dias, aí pergunto: O que falta para começarmos uma nova maneira de viver? É notório que os resultados são provenientes daquilo que fazemos ou, deixamos de fazer. Caso tenha a intenção de obter um resultado díspar daquilo que tem hoje, precisa com urgência agir diferentemente – se rouba, você é ladrão, se faz o bem, você é uma pessoa boa. As coisas são simples, por isso tenha atitudes simples e eficaz.
            A todos desejo um feliz final de semana abençoado por Deus, nosso Pai.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Anjos – 29/09/11


1ª Leitura – Daniel 7, 9-10.13-14
Salmo – 137(138)
Evangelho João (1, 47-51)

            Nós, Igreja viva de Deus, templo de louvor e glória comemoramos e louvamos hoje aos arcanjos: Miguel (quem é como Deus) é o arcanjo que se insurgiu contra satanás e seus seguidores. É o defensor dos amigos de Deus e protetor de seu povo. Gabriel (força de Deus) revelou a Daniel os segredos do plano de Deus, anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista e a Maria, o de Jesus. Rafael (Deus curou) acompanhou e protegeu Tobias nas peripécias de sua viagem e curou-lhe o pai cego.
            Na primeira leitura Daniel tem a visão que traz esperança ao povo de Deus. Daniel viveu na época em que Nabucodonosor arrasou e conquistou Jerusalém. Ele tem uma visão e vê um ancião tomar seu lugar ao trono, insistiu na visão noturna e viu das nuvens descer o Filho do Homem, apresentando-se ao ancião do qual deu-lhe “poder, glória e realeza...seu poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não dissolverá” (Dn 7, 14).
            No evangelho, vemos como na profecia de Daniel, Jesus apresentado como a nova e definitiva aliança, o elo de ligação entre Deus e a humanidade. De acordo com a leitura, convidado por Filipe, Natanael se apresenta a Jesus, e antes de qualquer palavra Jesus comenta: “Aí vem um Israelita de verdade, um homem sem falsidade” (Jo 1, 47) Natanael estranha e quer saber de onde o conhece. Jesus revela a ele que já o conhecia desde que estava sentado debaixo da figueira e na continuidade afirma que ele terá o prazer de ver o “céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1, 51).
            Ambas as leituras deixam explícito que somos protegidos e guiados por anjos. Deus nos ama e coloca seus fiéis arcanjos para caminhar ao nosso lado. Daniel conversava com o anjo. Mas para isso é necessário que tenhamos fé, que convertamos. Muitas graças acontecem em nossas vidas, diariamente, só que, a dureza de nossos corações, nosso egoísmo, faz com que não reconhecemos como um presente do Pai, que se preocupa com a nossa vida e nos ama.
            Hoje, principalmente, convido a todos a orarmos em agradecimento por esses fiéis soldados de Deus, que possamos ser seus amigos e darmos condições de ajudar-nos na compreensão da vida. Que nossa atitude seja de aproximação, uma vez assim, teremos dias mais felizes e prósperos.
            Desejo a todos um abençoado dia com a proteção dos arcanjos do Senhor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Superficialidade – 28/09/11

1ª Leitura – Neemias 2, 1-8
Salmo – 136(137)
Evangelho – Lucas 9, 57-62

            Encontramos na primeira leitura o profeta Neemias, datado entre março a abril do ano de 445 a.C., quando soube sobre a miséria e humilhação que passavam os sobreviventes judeus e sobre a destruição de Jerusalém, chorou ficando de luto vários dias, jejuando e orando ao Senhor (Nm 1,2-4). Estava estampado em sua face a tristeza que o rei Artaxexes, que servia, percebeu. Questionou-o e ele aproveitou pedindo ao rei sua autorização para ir à Jerusalém apoiar seus irmãos e reconstruir a cidade. O rei, iluminado por Deus concedeu. Neemias pediu que lhe desse uma carta endereçada a Asaf, guarda da floresta do rei, para que fornecesse “madeira de construção para as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade” (Nm 2, 8) e para sua casa onde se hospedaria. E tudo lhe foi ofertado.
            No Evangelho, Jesus enquanto caminhava com seus discípulos, alguém se aproximou e falou que iria segui-lo. Jesus disse: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Lc 9, 58). Essa pessoa falou que primeiro, então, precisa enterrar seu pai, do qual Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; mas tu, vai anunciar o reino de Deus” (Lc 9, 60). Um outro ainda disse a Jesus que o seguiria mas queria se despedir de seus familiares, então Jesus falou: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o reino de Deus” (Lc 9, 62).
            Vemos que Neemias se entrega de corpo e alma, sofrendo com que ocorrera a pátria de seus pais. São sentimentos verdadeiros que transparecem, sem que fale, o rei sentiu sua dor. E Jesus pede isso, que sejamos verdadeiros, sem superficialidades, que evitemos ser o “mais ou menos”, mas, que assumamos a nossa fé. Sabemos que assumir o compromisso de evangelizar é ao mesmo tempo criar certas barreiras com o mundo, porque vai contra as prioridades da vida humana. “Seguir Jesus significa muito mais do que ser um repetidor doutrinário, significa ser capaz de assumir o seu Projeto como algo próprio, ser capaz de olhar para o futuro e visualizar o Reino de Deus, fundamentar a própria existência nesse Reino, fazer da esperança da sua realização o motor propulsor da própria vida e entregar-se de corpo e alma, com tudo o que se é e que se tem na luta em prol da plena realização desse Projeto, renunciando a todas as conquistas humanas obtidas e a todas as formas de segurança que este mundo pode oferecer. É ser totalmente livre de todos os apegos deste mundo para amar a Deus de forma total e exclusiva e fazer desse amor a grande motivação da construção do Reino e a causa da própria felicidade” (obtido em: http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php, 28/09/11, 06:23h).
            Em tudo devemos moldarmos nesse sentido, também, em nossos relacionamentos profissionais, deixar de sermos o quase perfeito representante, mas ser o representante. Chamo a atenção em nossas correspondências, falha que percebi esta semana. Passando um email informativo urgente ao meu cliente, o fiz sem fazer nenhuma correção. Ao receber a resposta, para me lembrar, fui ler o que havia escrito. Meu Deus, que vergonha! Quase não consegui compreender o que eu queria informar. Frases desconexas e erros de digitação. Peço que não tenhamos preguiça de corrigirmos nossos trabalhos, seja, fazer correção em todo material que formos disponibilizar, para um cliente ou não. Esse é o nosso marketing pessoal, esses instrumentos são que atestam nossas capacidades e responsabilidades. Pense nisso.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um dia feliz.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Misericórdia – 27/09/11

1ª Leitura – Zacarias 8, 20-23
Salmo – 86(87)
Evangelho – Lucas 9, 51-56

            Na primeira leitura, o profeta Zacarias, com o objetivo de motivar a comunidade, afirma que Jerusalém será procurada por todos os povos para orarem ao Senhor dos exércitos. Profetizou a passagem de Jesus: “vão segurar pelas bordas da roupa um homem de Judá, dizendo: ‘Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco’” (Zc 8, 23)
            No Evangelho, Lucas nos conta que aproximando dos últimos dias de Jesus ser levado ao céu, decide ir a Jerusalém. Jesus mandou mensageiros a frente e que preparassem uma hospedagem em Samaria, mas os samaritanos recusaram, devido ele ir a Jerusalém. Os discípulos Tiago e João, revoltados, queriam que eles fossem destruídos com os fogos do céu, mas Jesus os repreende e partiram para outro povoado.
            Jerusalém é o centro, hoje Jerusalém, é o nosso coração. Este que devemos diariamente prepará-lo, adornando-o com o ouro de nossa conversão para podermos orar ao Senhor dos exércitos. Construir fortes alicerces, baseado em seus mandamentos. E a partir de Jesus, aprendemos incessantemente sobre o julgamento. Como na perícope, os apóstolos apenas expressaram a maneira com que julgamos, mas essa não é a visão de Deus, principalmente, porque Ele é Pai, e nos concede o perdão, a conversão através de sua infinita misericórdia.
            Quando propomos entender as ações de nosso próximo, concomitantemente, estamos assumindo um compromisso, porque ficamos cúmplices, e levá-los para o caminho conforme os desígnios para a salvação, exige trabalho e, provavelmente, essa situação, o trabalho, provoca o afastamento de muitos em quererem se comprometer. Como diz Içami Tiba, quem ama, educa.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz de Jesus.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O maior – 26/09/11

1º Leitura – Zacarias 8, 1-8
Salmo – 101(102)
Evangelho – Lucas 9, 46-50

            Em Zacarias, o profeta fala o que ouve do Senhor. Ele se colocará no meio do povo – “voltei a Sião e habitarei no meio de Jerusalém” (Zc 8, 3) Deus ressuscitará Jerusalém, prevê que em suas praças anciãos se sentarão, cada qual com seu bastão, devido a idade avançada. Meninos e meninas brincarão por suas ruas. Deus, Pai, se compromete com o povo amado: “serão meu povo e eu serei seu Deus, em verdade e com justiça” (Zc 8, 8).
            No Evangelho, Lucas narra mais um mandamento dado por Jesus, ele acolhe as crianças e ensina: “Quem recebe esta criança estará recebendo a mim. E quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor esse é o maior” (Lc 9, 48). Em seguida os discípulos disseram que calaram um grupo de pessoas que curavam em seu nome, mas não andavam com eles, Jesus foi taxativo e repreendeu-os: “Não o proibais, pois quem não está contra vós está a vosso favor” (Lc 9, 50).
            É importante salientar que o Reino de Deus se completa justamente quando houver o respeito aos mais fracos. Já a 520 a.C. o profeta Zacarias clama através dos desígnios de Deus para que os homens e mulheres repudiassem o pecado manifestado no egoísmo, na avareza, na cobiça, esses principalmente que ferem e deterioram qualquer sociedade. Podemos ser simples e transparentes como uma criança, podemos ser sábios como os anciãos. São pessoas fracas no físico mas, fortes em amor que gera o respeito ao próximo. Quando o profeta menciona "cada qual com seu bastão", quer dizer que há dignidade e reconhecimento diante daqueles que contribuíram com a comunidade.
            Jesus complementa seus ensinamentos para aqueles que tem ou que galgam o poder: quer ser o maior, tenha o julgamento de uma criança. A criança, mesmo brava, não guarda rancor, não há maldade, há sim, um espelho do que ela vê das pessoas que ela ama. Infelizmente hoje, vemos muitas atrocidades por parte das crianças, mais isso é um pequeno reflexo daqueles que deveriam cuidar e educar.
            Na parte final da perícope de hoje, Jesus pede respeito a todos aqueles que fazem o bem, que promovem uma sociedade sadia, independentemente de qual religião pertença. Uma sociedade sadia é formada pela diversidade de pessoas que se confraternizam e se respeitam.
            Pensemos nesses ensinamentos de hoje e possamos iniciar esta semana procurando da melhor maneira possível iniciarmos o nosso trabalho. Não tenha medo de dizer que não sabe algo que foi questionado, mas, que irá querer conhecer e dirimir a dúvida. É feliz aquele que traz a solução, mesmo com um pouco de atraso, mas deixando o cliente ciente, do que aquele, que fala que sabe, sem o saber, e posterga na revelia a solução do problema.
            Sejamos o maior naquilo que fazemos, sendo simples como uma criança e sábios como um ancião.
            A todos desejo um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quem és? – 23/09/11

1ª Leitura – Ageu 1, 15-2, 9
Salmo – 42(43)
Evangelho – Lucas 9, 18-22

O profeta Ageu, com o objetivo de animar a reconstrução do templo de Jerusalém, como intermediário de Iahweh, transmite ao governador de Judá, Zorobabel, mesmo no exílio, Deus nunca se afastou do seu povo. “Eu assumi um compromisso convosco, quando saístes do Egito, e meu Espírito permaneceu no meio de vós: não temais” (Ag 2, 5). Afirma que Deus é favorável na reconstrução do templo e esta casa terá um esplendor maior que a primeira.
Lucas, na perícope de hoje, narra o questionamento que Jesus faz aos seus discípulos: “Quem diz o povo que eu sou?” (Lc 9, 18). Depois de obter diversas resposta do que o povo comentava, Jesus direciona a pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc  9, 20). Pedro inspirado pelo Espírito responde: “O Cristo de Deus” (Lc 9, 20). Jesus interpela Pedro e o proíbe a divulgar a verdade antes que a missão seja cumprida, “o Filho do Homem deve sofrer muito, deve ser rejeitado” (Lc 9, 22).
Esta semana encerramos motivados na reconstrução do templo, que somos nós. O profeta Ageu falou para o governador naquela época e também, hoje, para nós. Todas as riquezas serão direcionadas para que possamos reconstruir o templo do Senhor: dignidade, postura, fortaleza. Mesmo nos instantes que nos afastamos de Deus, Ele esteve e está do nosso lado, pertencemos ao seu povo amado. Com essa certeza, Jesus pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Só teremos condições de responder plenamente se vivermos ao seu lado, convivermos de acordo com seus mandamentos. Para alcançarmos o nível da resposta dada por Pedro, necessitamos melhorar muito, orar muito. Mas essa busca, desde que a façamos de coração, cientes de nossas fraquezas, é uma caminhada possível, é um objetivo tangível.
E assim, também, somos questionados e avaliados por aqueles a quem visionamos como clientes. Se ficarmos inertes, esperando as coisas acontecerem, morreremos devido a morosidade, o mercado atropela. Há um método, único, de sermos bem cotados entre nossos concorrentes – se fazer presente. Crie uma tabela, planejando seus contatos, não deixando o cliente se esquecer de você. Lógico, evite ser inconveniente. Há clientes que obtive oportunidade depois de 20 meses de contato, há um ditado popular que preenche este comentário – “só é lembrando que se faz presente”.
Um exemplo real: tinha um terreno para vender, e fui até a imobiliária Patrimônio, em Sorocaba, porque num dia quando me encontrei no meio da rua com um amigo que há tempos não o via, me falou do que fazia e deixou o seu cartão. Ao chegar na imobiliária, depois de ter negociado a venda, encontrei um outro amigo, do qual no mínimo o via duas vezes por semana, mas desconhecia o que fazia. Ele nunca fez propaganda de seu emprego e, como pessoa física, sou um cliente em potencial, tendo interesse em vender ou comprar imóveis. Nesse caso, ele perdeu uma oportunidade de negócio.
            Por isso, a pergunta: Quem és?
            A todos desejo um feliz final de semana na paz do Senhor Jesus.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O templo – 22/09/11

1ª Leitura – Ageu 1, 1-8
Salmo – 149
Evangelho – Lucas 9, 7-9 

            Com Ageu começou o último período profético, posterior ao Exílio na Babilônia. A mudança é impressionante. Antes do Exílio, a palavra de ordem dos profetas fora Castigo. Durante o Exílio, passou a ser Consolação. Agora é Restauração. Ageu chega num momento decisivo para a formação do judaísmo: o nascimento da nova comunidade da Palestina. Suas breves exortações datam exatamente do final de agosto a meados de dezembro do ano 520. Os primeiros judeus que regressaram da Babilônia para reconstruir o Templo logo perderam a coragem. Mas os profetas Ageu e Zacarias reavivaram energias e induziram o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué a recomeçarem os trabalhos do Templo, o que foi feito em setembro de 520 a.C. A construção do Templo é apresentada como a condição da vinda de Iahweh e do estabelecimento do seu reino; a era da salvação escatológica vai ser inaugurada. Assim se cristaliza em torno do santuário e do descendente de Davi a esperança messiânica, que Zacarias vai exprimir mais claramente.
            Lucas narra a preocupação do tetrarca Herodes sobre o homem que trazia a Boa-nova do Reino de Deus, uns diziam que João Batista havia ressuscitado dos mortos, outros diziam ser Elias, e de tanto ouvir, procurava conhecê-lo.
            Hoje temos o privilégio, inúmeras condições de adquirirmos informação, diversos meios: internet, jornal escrito, revistas, TV, rádio, etc., que nos dão certeza do que ocorre no mundo inteiro. Mas continuamos a pecar, do momento em que nos afastamos da informação que vem diretamente de Deus, através de um conjunto de livros que se chama Bíblia, escrito a milênio de anos e, retrata, atualizadamente, devido a sua divindade, a história do povo de Deus. E não há outra maneira de reconstruirmos o Templo do Senhor, se não seguirmos os seus mandamentos e, através da leitura e reflexão dessas escrituras que iremos conhecer os erros e os acertos desse povo. Hoje, o templo de Deus somos nós, nosso corpo e nossa alma. Não devemos imitar a Herodes, governador de uma das quatro partes do Estado Romano que ouve, mas quer conhecer Jesus por medo e curiosidade. Nós não devemos somente ouvir, mas fazer viver a Palavra em nossa vida, pondo em prática.
            Ontem, discutíamos entre amigos sobre o que é ser radical. Viver a Palavra de Deus não é ser radical, não é ser fundamentalista, pois esse tipo de atitude leva ao erro, ao pecado. Mas é, desde com a comunidade familiar até o nosso relacionamento profissional, postarmos como Filhos obedientes de um Pai que ama, por isso se dedica, perdoa e convive, assume os compromissos, tendo  transparência de sua vida, sensato ao dizer não e sim as diversas situações.
            Renove seu templo, reconstrua a morada do Senhor.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz do Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

“Quero Misericórdia e não sacrifício” – 21/09/11

1ª Leitura Efésios, 4, 1-7.11-13
Salmo – 18(19A)
Evangelho Mateus 9, 9-13

            Hoje, unidos a Igreja, celebramos e louvamos o apóstolo e evangelista Mateus, aquele que exercia a atividade de cobrador de impostos, Levi, antes do chamado. O seu evangelho é sinótico, porque tem a mesma ótica dos evangelhos de Marcos e Lucas, mas destinado à comunidade de cristãos vindos do judaísmo e talvez discutindo com os rabinos, aplica-se particularmente a mostrar o cumprimento das Escrituras na pessoa e na obra de Jesus. A cada passo de sua obra ele se refere ao AT para provar como a Lei e os Profetas são “cumpridos”, isto é, não somente realizados em sua expectativa, mas ainda levados a uma perfeição que os coroa e os ultrapassa. Pode-se caracterizar seu evangelho como uma instrução narrativa sobre a vinda do Reino dos Céus.
            Jesus ao passar por Levi convida-o para segui-lo e vai até a sua casa sentando a mesa para comer e, com ele, sentam os publicanos e pecadores. Os fariseus ao verem isso criticam Jesus, como ele poderia sentar a mesma mesa com os pecadores? Jesus respondeu: “Não são os que têm saúde que precisam de médicos, e sim os doentes. Ide, pois, e aprendei o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. Com efeito, eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9, 12-13).
            E, na primeira leitura, Paulo acalenta e ensina a comunidade de Éfeso: “vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4, 1-2). No caminhar da carta ressalta que cada um tem um dom, uma missão, cada um é capacitado de acordo com a graça divina, uns são pastores, outros mestres. “Assim, ele capacitou os santos para o ministério, para edificar o corpo de Cristo” (Ef 4, 12).
            Por isso, devemos louvar quando dentro da Igreja frequentam pessoas boas, pecadores e infratores. Peço particularmente, diariamente, a minha conversão, sou fraco e pecador. Assim, também, é a nossa Igreja, ela ama o pecador ao mesmo tempo, abomina o pecado. Quem é santo não precisa de salvação, diz Jesus. E Paulo ilumina mais esses ensinamentos, esclarecendo e nos lembrado que a cada um é dado uma missão, somos diferentes, mas o que deve prevalecer em nosso meio é a complacência, é a busca pela unidade pelo vínculo do espírito da paz, tudo isso, fundamentado no amor. Nenhuma comunidade cresce se não houver diversidade entre seus membros, como o nosso corpo, quem decidiria se todos fosse o pé?
            Assim, nós profissionais do relacionamento comercial, não utilizemos da chamada “primeira impressão”. Evitemos criar obstáculos, preconceitos, fantasmas. Não moldemos as pessoas de acordo com nossas preferências. Podemos ser felizes e galgarmos nossos objetivos simplesmente com uma decisão pessoal e diária – eu vou ser feliz hoje. Obstáculos e problemas todos nós temos, como enfrentá-lo, cabe a essa nossa decisão.
            A todos desejo um feliz dia na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Comprometimento – 20/09/11

1ª Leitura – Esdras 6, 7-8.12.14-20
Salmo – 121(122)
Evangelho – 8, 19-21

            Na primeira leitura, dando continuidade ao que foi refletido ontem, Dario, rei da Pérsia, escreve aos outros governantes que incentivem e colaborem com os anciãos dos judeus comprometidos com a reconstrução do templo. Que eles, os anciãos, devem ser reembolsados ininterruptamente para que a obra da casa de Deus não seja interrompida. Assim, ocorreu – “Os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e o resto dos repatriados celebraram com alegrai a dedicação desta casa de Deus” (Esd 6, 16). Concluíram a obra e muitas ofertas foram doadas para a inauguração do templo. “Os deportados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês” (Esd 6, 19). Enfim, foi uma conquista, como previu as profecias, após o exílio da Babilônia.
            No Evangelho Jesus está cercado pela multidão, evitando assim que sua mãe e seus parentes se aproximassem. Então anunciaram a Jesus que eles se encontravam fora e queriam vê-lo. Jesus coloca ao povo: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 8, 21).
            Primeiramente, quebrando as dúvidas, deixo claro que todo o parente eram reconhecidos como irmãos e, lembrando, na morte de Jesus, Maria se encontrava sozinha (Jo 19, 26-27), por isso acreditamos na virgindade perpétua de Maria.
            Jesus não foi mal educado com sua mãe e seus parentes, mas aproveitou para propagar que somos filhos de um mesmo Pai, e este é Deus, Criador e Senhor de tudo, todos aqueles que se comprometem, seja, ouvem e colocam em prática os desígnios de Deus, são reconhecidos como filhos e sentarão á mesa do banquete.
            Para que um trabalho obtenha sucesso é necessário que se tenha comprometimento. Comprometer-se não admite meias vontades, atrasos, protelações. Comprometer-se é respeitar os prazos de entregas, seja de uma resposta ou de um produto. Respeitar os horários, uma vez agendado, não justifica o atraso. É o empenho pessoal ou coletivo na busca da excelência. Em especial, a área médica deve rever seus conceitos. Considero inadmissível o tempo de espera em consultas pré-agendadas, por exemplo, necessito fazer acompanhamento cardiológico e, até hoje, em todas as consultas, do horário marcado, ocorreram com atraso de mais de 80 minutos.
Para que possamos atingir nossos objetivos devemos respeitar o próximo, respeitar o nosso cliente e/ou fornecedor, uma vez estando comprometidos com a missão, podemos se tornar referência em nosso meio.
A todos desejo um abençoado dia na Paz de Jesus Cristo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Convite – 19/09/11

1ª Leitura – Esdras 1, 1-6
Salmo – 125(126)
Evangelho – Lucas 8, 16-18

            Esdras era descendente de Arão, Eleazar e Finéias, e, por isso, era sacerdote, embora não da linhagem do sumo sacerdote, cargo usualmente ocupado pelo filho mais velho de cada geração. O livro foi escrito em torno dos anos 460 a.C., em Jerusalém. Após o exílio do povo de Israel na Babilônia, devido aos seus pecados, inicia-se o livro com a reconstrução do templo de Jerusalém preparando-se para a vinda do Messias. Neste trecho Ciro, o rei da Pérsia, publica uma proclamação convidando a todos aqueles que acredita no Deus único ofertas para reconstrução do templo em Jerusalém, doando pratas, ouros, bens, animais e objetos preciosos.
            Na perícope refletida do livro de Lucas, Jesus compara aquele que acredita na Palavra como uma lâmpada, após acesa ninguém a cobrirá ou tão pouco colocará debaixo da cama, ao contrário, colocá-la-á num candeeiro para que todos que entrem vejam a luz. Nos adverte ao convite feito pelo Pai, porque devemos manifestar e proclamar divulgando os seus ensinamentos pois a quem foi dado ganhará mais ainda, e “àquele que não tem, será tirado, até mesmo o que ele pensa em ter” (Lc 8, 18).
            Somos convidados a reconstruir no mundo de hoje o reino de Jesus Cristo, o reino de Deus, trazê-lo em nosso meio, em nossa vida. As maldades manifestadas através das ambições, egoísmo, preconceitos, principalmente raciais, destroem o templo de Deus.  Esse templo não é feito de tijolos e reboco, mas sim o nosso corpo, nossa mente e nosso coração.
            Devemos ser como a lâmpada, uma vez acesa, serviremos para iluminar o caminho do próximo. Temos o compromisso de manifestar a nossa fé através de nossos atos e palavras. Aquele que conhece a Palavra tem o dever de iluminar a vida do próximo, porque aqueles que tem o privilegio de receber o conhecimento não deve se manter como uma lâmpada apagada, porque toda lâmpada que não acende é descartada.
            Em nosso trabalho, como representante comercial, vê-se a necessidade de sabermos claramente o que estamos oferecendo ao nosso cliente. Precisamos ser o aporte de consultas deles, através de nossa postura e conhecimento, transferir confiança daquilo que negociamos. Como exemplo sito a minha condição hoje. Há mais de doze meses comecei a representar, também, uma empresa desenvolvedora de software para automação, controle e instrumentação. Até o momento de estar divulgando a empresa, não tive problemas nenhum, pois é algo que conheço e faço há décadas, mas do momento que começou ter retorno o trabalho e começamos a ter reuniões sobre serviços, verifiquei que não estava preparado tecnicamente nessa área, em todas as reuniões fiquei somente ouvindo, para evitar falar alguma besteira. Decidi, no início deste ano, que precisava me preparar tecnicamente na área de programação, conhecendo as plataformas como todas as linguagens desenvolvidas no mercado. Fiz o vestibular do ETEC e comecei a fazer o curso de informática. Lógico, sou o mais velho de minha turma, mas isso está servindo de motivação, é interessante a procura de novos conhecimentos.
            Como na religião, somos convidados a conhecer e divulgar a palavra, e, aqueles que se acomodam perderão a chance de poderem viver a graça do Reino de Deus e, em nossa vida, perderemos, por falta de preparo, o mercado para concorrentes melhores capacitados.
            Com alegria e confiante desejo a todos um abençoado dia.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

“Diga com quem andas, eu te direi quem tu és” – 16/09/11

1ª Leitura – 1 Tim 6, 2-12
Salmo – 48(49)
Evangelho – Lucas 8, 1-3 
            Paulo, no trecho refletido, chama a atenção de Timóteo, ensinando que aqueles que se afastam dos ensinamentos deixados por Jesus Cristo, discordando de suas palavras é uma pessoa “obcecada pelo orgulho, um ignorante que morbidamente se compraz em questões e discussões de palavras” (1 Tim 6, 4). Neste sentido que “nascem as invejas, contendas, insultos, suspeitas, porfias de homens com mente corrompida e privados da verdade, que fazem da piedade assunto de lucro” (1 Tim 6, 5). Somos todos convidados à vida eterna, então pede que combatemos o bom combate.
            Lucas, na perícope a nós dirigida, descreve que ao lado de Jesus caminhavam os doze apóstolos, algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças.
            Analisando a escritura, somos convidados novamente a ouvirmos a Palavra, a agirmos conforme os desígnios ensinados para alcançarmos o Reino da Paz. É uma questão de decisão. Porque acompanhavam a Jesus? Porque devemos acompanhar as Palavras que nos traz paz, pede o respeito e amor ao próximo, que nos revigora encorajando-nos a enfrentarmos com alegria mais um dia?
Se ouvíssemos um pouco e orássemos mais, teríamos uma sociedade mais sadia, menos violenta, menos suja, porque com certeza faríamos aquilo que precisa ser feito e que realmente cabe a nós. Um exemplo que dou: em Votorantim há uma campanha para recolher as bitucas de cigarro do chão e ações para evitar que a joguem no chão novamente, disponibilizando na cidade vários recipientes coletores. Infelizmente vemos que a grande maioria persiste, mesmo ao lado dos coletores, jogando as bitucas no chão. De que adianta as passarelas, faixas de segurança se o povo, longe da palavra e discernimento, teimam em atravessar pelos jardins e enfrentam o trânsito desconsiderando o perigo para si e para a coletividade?
          Por enquanto houver uma oração haverá esperança e, nesse sentido, desejo a todos um feliz dia e um abençoado final de semana.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Entrega, dedicação – 15/09/11

1ª Leitura – Hebreus 5, 7-9
Salmo – 30(31)
Evangelho – João 19, 25-27
            Neste trecho da carta aos Hebreus, antes, creditada a Paulo, mas hoje, sabe-se que não foi Paulo que a escreveu, relembra a angústia de Cristo, como homem, recorrendo àquele que poderia salvá-lo, Deus. Mesmo Cristo sendo Deus, se submeteu a obediência, se pois firme a sua missão, até o fim. Esta missão que nos redimiu do pecado e da morte.
            No Evangelho de hoje contemplamos a agonia da crucificação, quando ao pé da cruz, Maria e outras mulheres, junto com o discípulo amado, João, choram o destino de Cristo. Não saem dali e nem o abandonam, sabem que faz parte da missão. Jesus, neste momento, entrega todo o povo para sua mãe, na pessoa de João, fazendo dela nossa mãe, e entrega a sua mãe a todo o povo, para adorarmos e louvarmos. Nos momentos difíceis temos um colo aonde recorrer, temos uma senhora, mãe, que intercederá por nós, junto a Jesus, todas as vezes que a procurarmos.
            Neste sublime sentido, a Igreja Católica celebra e louva no dia de hoje, Nossa Senhora das Dores, pedindo que oremos por todas as mães que perdem seus filhos para o mundo, seja através da violência, da droga, do descaso público, e tantos outros tipos de agressões. Mas a Igreja, caminho único que nos leva ao reino, porque foi instituída por Jesus, reconforta-nos, não deixando-nos perder a esperança, tudo no mundo pode mudar, e, precisamos acreditar e trabalhar com essa expectativa.
            Nesse contexto, nossos dias ficam fáceis, nossos problemas são pequenos, comparados há tanta violência que nós oferecemos a Jesus e sua Mãe. Inspirados no compromisso e exemplo de dedicação e certeza daquilo em que acreditamos, possamos renovar nossos compromissos, primeiramente, conosco mesmo.
            A todos desejo um abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exaltar a Cruz libertadora – 14/09/11

1ª Leitura – Números 21, 4-9
Salmos – 77(78)
Evangelho – João 3, 13-17 

            No livro de Números, na trajetória do povo de Israel pelo deserto, reclamam e põem-se a falar novamente contra Deus e contra Moisés. Rezingam pela falta de água, de pão, porque alegam estar com nojo daquela comida, o maná. Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, e muitos morreram. O povo arrependido procurou por Moisés, pediram sua intercessão. Deus ouve a voz do seu profeta, e manda levantar sobre uma haste uma serpente de bronze, e todo aquele que, mesmo picado, olhar para a serpente, ficará curado.
            No evangelho de João, Jesus fala a Nicodemos que ele é o caminho para o céu: “ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem” (Jo 3, 13). Faz uma analogia entre a serpente de bronze levantada no deserto por Moisés e o que virá a acontecer - “assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna” (Jo 3, 14b - 15), esclarecendo que sua vinda em nosso meio não teve o intuito de condenar o mundo, mas de salvá-lo.
            Hoje celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz, é uma tradição cristã de origem oriental. No Antigo Testamento, a salvação não era a figura da serpente, mas o símbolo que levou o povo a lembrar, toda vez que a olhassem, que existe um Deus único, e este, nos ama. Também, renovando o significado no Novo Testamento, a cruz, antes usada para condenação e humilhação do homem, hoje, em Jesus Cristo, é a fonte de salvação, é o sinal de nossa libertação, onde renovamos nossa esperança no amor do Pai, Deus único, para cada um de nós.
            “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou”. (Gl 6, 14)
            Isso leva-nos a refletir se não estamos idolatrando figuras e crenças em nossos dias, que na verdade nos deixam prisioneiros, escravos. Já soube de representantes comerciais que não colocam sua bolsa no chão porque isso atrai tudo o que há de ruim para sua vida. Esses mesmos, com essa tola preocupação, numa visita ao cliente, colocam sua bolsa em cima da mesa, entre ele e seu cliente, já criando a primeira barreira. Há um ditado popular bem oportuno: “você é exatamente naquilo em que você acredita”. Se todos os dias refletimos que nossa salvação está em Cristo, em Deus, não é uma bolsa no chão que irá derrubar-nos. Por favor, não crie obstáculos, liberte-se.
            Com a paz do Senhor Jesus, desejo a todos um feliz dia.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Retidão – 13/09/11

1ª Leitura – 1 Timóteo 3, 1-13
Salmo – 100(101)
Evangelho – Lucas, 7, 11-17

            Paulo coloca corretamente algumas condições, principalmente, para aqueles que querem assumir como missão de vida, a evangelização. Escrevendo a Timóteo explica que não é qualquer pessoa que está habilitada a evangelizar. Menciona que o candidato a bispo deve ser: “irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar. Não deve ser dado as bebidas nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado” (1 Tm 3, 2-3). Ele ressalta que uma pessoa para assumir o cargo de evangelizador dentro de uma comunidade tem que ter a vida transparente, ser contido, evitando cair em blasfêmias. Não pode ser ambicioso, enfim, aquele que quer assumir a missão de evangelizar tenha uma consciência limpa. Também chama atenção para os candidatos ao diaconato, “pois o que exercem bem o ministério recebem uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus” (1 Tm 3, 13).
            Na perícope refletida do Evangelho, Jesus chega com seus discípulos acompanhados de uma grande multidão à cidade de Naim. Ao chegar vê que levam um defunto, filho único de uma viúva. Ao vê-la em pranto Jesus sente compaixão de sua dor, se aproxima, coloca as mãos no menino e ordena que se levante. Ao espanto de todos, o menino senta e começa a falar, e Jesus entrega-o à sua mãe.
            No Evangelho de hoje, dois pontos importantes se ressaltam: primeiro é que Deus se interessa por nós, está do nosso lado, em nossa vida. Todas as vezes que permitimos, conseguimos sentir e ver sua presença. Em segundo, vemos que Deus sente as nossas dores, tem compaixão por nós, seus filhos. Ingrato são aqueles que não se deixam ser amados pelo Pai, seja pela soberba, egoísmo, excesso de comiseração, e todos os vícios que nos afastam do Pai e do próximo, nosso irmão.
            Hoje, unindo essas duas leituras estamos sendo alertados frente a nossa honestidade, a cumplicidade entre o que falamos e o que fazemos. Ao vermos uma peça em madeira, concluímos que foi um hábil marceneiro que a fez. E nós? Ao verem o resultado de nosso trabalho, poderão concluir que foi um profissional que a executou?  Que houve dedicação, simplicidade e compromisso?
Não somos senhores de tudo e conhecedores de todos os mistérios do mundo, então, estarmos abertos a novos conhecimentos, novos contatos, termos a humildade de reconhecer que precisamos aprender sempre, são virtudes que contribuem para nosso crescimento e, sobretudo, confiança daqueles que se relacionam conosco.
            A todos desejo, na paz do Senhor Jesus, um ótimo dia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Orar – 12/09/11

1ª Leitura -1 Timóteo 2, 1-8
Salmo – 27(28)
Evangelho – Lucas 7, 1-10

Paulo, neste trecho refletido hoje, pede que oremos sempre, peçamos em súplicas e ações de graças por todos os homens, por nossos governantes e por aqueles que ocupam altos cargos. Assim poderemos “levar uma vida tranqüila e serena, com toda a piedade e dignidade” (1 Tm 2, 2). Para aqueles que acreditam que há somente um Deus, que é Pai e existe somente um “mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, que se entregou em resgate de todos” (1 Tm 2, 5). Afirma isso porque todo que ora vive a verdade, a fé. Quem ora abomina a ira e as discussões.
No Evangelho, Jesus chegando a Cafarnaum foi interpelado por anciãos dos judeus, enviado por um dos oficiais romano, do qual, tinha um de seus empregados muito enfermo. Pedem com insistência a Jesus para ir  sua casa e curá-lo. Então, devido o oficial ser uma pessoa que vem atendendo a comunidade, Jesus segue para sua casa. Ao se aproximar, o oficial romano manda alguns amigos ao encontro e falam: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir ao vosso encontro. Mas ordena com sua palavra, e meu empregado ficará curado” (Lc 7, 6-7). Jesus ficou satisfeito com tamanha fé e humildade desse oficial. Seus amigos ao retornarem a casa do oficial encontram o empregado curado.
Demonstramos nossa fé através de nossas orações, é nesse momento íntimo com Deus que reforçamos nossa confiança na vida, reorganizamos nossas intenções. Quem ora não erra? É claro que está suscetível ao erro, pois somos fracos, nossa carne é fraca, mas sem a oração estaremos sem nenhuma defesa, sem nenhum alicerce que nos sustente em nossos vacilo. E Paulo vai além, é uma clara demonstração de amor, pelo Pai que nos criou e nos ama, como também para com o próximo, principalmente aqueles que governam e possuem altos cargos, pois o poder deteriora o homem, o poder é causa de destruição quando mal administrado.
Foi através da oração que o pedido do oficial romano foi atendido, ele o fez ao único mediador entre Deus e o homem, que é a pessoa de Cristo Jesus. Mas não devemos esquecer da vida e dedicação de todos os santos que sustentam a Igreja fundada por Jesus, deles tiramos o exemplo e a força para trilharmos o caminho ao reino.
Em nosso trabalho devemos executá-lo sempre da melhor forma possível, agradecer a Deus pelas oportunidades do dia, como também, por nossos concorrentes, porque eles não são inimigos, na verdade, são a razão pelo qual devemos nos dedicar a nossa lide e as necessidades e expectativas de nossos clientes.
Com fé e muita oração desejo a todos um dia feliz na paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Julgar, a quem cabe? – 09/09/11

1ª Leitura – 1 Timóteo 1, 1-2.12-14
Salmo – 15(16)
Evangelho – Lucas 6, 39-42 

            No Evangelho Jesus fala aos discípulos através de uma parábola: poderá um cego guiar outro cego? Os dois não cairão no buraco? Assim um discípulo não pode ser maior que seu mestre. Um discípulo bem formado será como o mestre. Não devemos ter a ousadia de queremos tirar um cisco do olho de nosso irmão se não temos a capacidade de enxergarmos a trave que está em nossos olhos. São hipócritas aqueles, através de um erro do irmão, julgam e condenam como senhores do bom senso.
            Completando essa enxurrada de humildade trazida pelo Evangelho, ensinando como devemos nos postar, Paulo em sua carta, se coloca humildemente como apóstolo de Cristo, reconhecendo que toda a sua força vem de Jesus, que confiou o serviço da evangelização, a ele, que blasfemava, perseguia e insultava os cristãos, perdoando os seus pecados, justificado por sua ignorância de quem não tem fé.
            Assim, pedimos a Deus a sabedoria e discernimento suficiente em nosso relacionamento com nossos clientes, que saibamos enaltecer nossos produtos, evitando a crítica, apontando as deficiências de nossa concorrência. Insistimos por sabermos direcionar nossos clientes sem prejuízo da imagem de nossos concorrentes, que através das respostas frente aos nossos compromissos, surpreendamos suas expectativas, sejamos, enfim, valorizados. O melhor julgamento que poderemos ter de nosso cliente é a efetivação dos contratos comerciais.
            A todos desejo um feliz fim de semana, uma abençoada sexta-feira.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Natividade de Nossa Senhora – 08/09/11

1ª Leitura – Miqueias 5, 1-4
Salmo – 70(71); 12(13)
Evangelho – Mateus 1, 1-16.18-23

            Hoje a Igreja Católica Apostólica Romana celebra, louva e agradece o nascimento de Nossa Senhora. Deus a escolheu desde o princípio, ela não desviou de seu caminho, tinha como nós temos o livre arbítrio, foi humilde e simples, hoje, grandiosa mãe.
            Na primeira leitura o profeta Miqueias, natural de Moreset-Gat em Hebron, que profetizou durante os reinados de Joatão, de Acaz e de Ezequias, reis de Judá, 750 e 680 a.C., sendo assim contemporâneo de Isaías, onde a mesma referência faz em seu livro capítulo 7, versículo 14. Tendo vivido na época das invasões assírias sobre os reinos da Samaria e de Judá, os seus vaticínios são dirigidos contra ambos os reinos, aos quais ameaça com o castigo por intermédio dos assírios. O seu livro classificado pela Bíblia Cristã como livro profético, divide-se em três seções: na primeira condena os pecados da Samaria e de Judá, principalmente as injustiças praticadas pelos ricos e poderosos que despojavam injustamente os pobres; a segunda começa com um vaticínio sobre a restauração de Jerusalém, sobre a qual virão as nações estrangeiras e das quais esta se libertará; a terceira corresponde a um processo contra Jerusalém devido às suas idolatrias. No trecho de hoje, Miqueias profetiza a vinda da luz, através de uma mulher, na cidade de Belém, pequenina, mas que arrastará a si todos os filhos de Israel.
            Na perícope, no Evangelho de Mateus, ele nos contempla com a genealogia de Jesus, toda a sua procedência, desde Abraão até o rei Davi, 14 gerações, do rei Salomão, filho de Davi, até o exílio na Babilônia, mais 14 gerações e até José, pai de Jesus, 12 gerações. Revela que Jesus realmente pertence ao projeto de salvação, ele é o enviado e profetizado no Antigo Testamento. Na segunda parte do Evangelho, José ao saber da gravidez de Maria quis abandoná-la mas apareceu-lhe um anjo e este explicou a intervenção divina. “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco” (Mt 1, 23).
            Hoje, através da história da salvação podemos reforçar a nossa fé. Primeiro, sempre existiu o projeto da salvação que nos é oferecido gratuitamente pelo amor incondicional do Pai, do qual nos mostra como onipresente, ou seja, tem o poder de estar em todos os tempos e lugares e, assim, onipotente, mesmo com todo o seu poder se preocupa em enviar seus mensageiros guiando-nos conforme seus desígnios, perdoando nossos pecados e por seu amor recebe-nos sempre quando o procuramos de coração.
            Com Maria, exemplo de dedicação e humildade, podemos aprender que a vitória vem como consequência, não necessitamos cobrar de ninguém o reconhecimento de nossas atuações, ela virá automaticamente. Então dediquemos em viver a nossa vida da melhor maneira plausível.
            A todos, com a benção e intercessão de Nossa Senhora, desejo um dia feliz.