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O meu dia a dia, meus pensamentos. Convido você a viajar comigo nestes preciosos momentos.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Evangelizar – 30/11/11


1ª Leitura – Romanos 10, 9-18
Salmo – 18(19A)
Evangelho – Mateus 4, 18-22

Hoje a Igreja louva e agradece a Deus pela fé, dedicação e evangelização do apóstolo André, irmão de Pedro. Discípulo de João Batista seguiu Jesus quando o seu precursor o apresentou como Cordeiro de Deus. Foi martirizado em Pátras, a terceira maior cidade da Grécia, pediu que sua cruz fosse em forma de “X”, porque não se considerava digno de ser crucificado como o Mestre, assim ficou conhecido a Cruz de Santo André.

Na primeira leitura Paulo fala à comunidade de Roma que todo aquele que crê será salvo, ressalvando: “é crendo no coração que se alcança a justiça, e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação” (Rm 10, 10). Todo aquele que prega deve ser evangelizador, deve anunciar, lembrando Isaías que menciona: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem” (Rm 10, 15). “Logo, a fé vem pela pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo” (Rm 10, 17).

Na passagem de hoje, o Evangelho retrata o convite de Jesus Cristo a Pedro e André. Eles estavam a lançar a rede ao mar, porque eram pescadores. “Jesus disse a eles: ‘Segui-me, e eu farei pescadores de homens” (Mt 4, 19). Largaram tudo e o seguiram. Após Jesus viu mais dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, convidou-os e logo largaram a barca do pai e o seguiram.

O encontro com Cristo, isso ainda é possível. Vimos pelo Evangelho que esse encontro, esse convite, muda imediatamente a vida daquele que nele crê. Mas muitos o querem vê-lo para acreditar e deixam de senti-lo, deixam de reconhecer as tantas atuações e intervenções que faz em nossas vidas, ficamos trancados por causa do hipocresismo de nossos objetivos pessoais. Um grande mal que as redes sociais pode causar é o individualismo, o egoísmo. Ao mesmo tempo que estamos conectados com o mundo e com todos os amigos, a qualquer insatisfação, desligamos o sistema e acreditamos que resolvemos o problema. A vida não se resume a isso, necessitamos de jovens e pessoas com experiência de vida trabalhando a favor da comunidade, se fazer presente, construindo algo real. Vemos muitas pessoas “de coração bom” trancadas em seus quartos, desmotivados a assumirem algum trabalho coletivo, sem capacidade de se relacionarem face a face com seu irmão.

Já no século I Paulo afirma que não existe fé sem a pregação, todo aquele que crê tem que manifestar a sua fé. A fé é um tesouro que deve ser compartilhado.

Em nosso trabalho não podemos viver trancados em nossos escritórios mandando recados, temos que sair para rua, manter contatos, apertar a mão de nossos clientes, se manifestar frente a eles, fazê-los nos conhecer, assim, poderão depositar confiança à nossa pessoa. Não somos cartas, que chegam através de correios e/ou emails, somos pessoas, com sentimentos, e desta maneira devemos tratar também os nossos clientes.

Seguindo os ensinamentos, vamos manifestar a nossa fé em Jesus Cristo, vamos valorizar o que ganhamos gratuitamente de Deus, a nossa vida. Saiamos de nosso comodismo e enfrentemos o mundo com sabedoria e amor, ajudemos o crescimento do próximo, nosso irmão, preguemos a Boa-nova, anunciemos a vinda do menino Jesus.

A todos desejo um feliz e abençoado dia.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Revelar 29/11/11



1ª Leitura – Isaías 11, 1-10
Salmo – 71(72)
Evangelho – Lucas 10, 21-24

Vemos desenrolar no livro de Isaías uma  mensagem de esperança messiânica e de conforto. Isaías, profeta hebreu, chama nossa atenção por inúmeros caminhos que o Senhor Deus reina. Ele é o todo Poderoso, Senhor Soberano do universo e está convidando as nações a se conduzirem conforme sua vontade. Nesse capítulo 11 Isaías apresenta um contraste dinâmico com os eventos do capítulo anterior. A nação da Assíria que Deus usou para punir o Reino do Norte de Israel entraria em colapso. Assíria foi somente uma ferramenta nas mãos de Deus para cumprir os propósitos soberanos de Deus em disciplinar Israel. Como contraste à promessa de morte da nação Assíria, Deus iria levantar um rei que se assentaria no trono de Davi por toda eternidade! Na época que Isaías escreveu esta mensagem seu povo estava perdidos por serem e destruídos pela força e violência dos exércitos assírios. A imagem de árvore cortada ou derrubada não é novidade na mensagem dos profetas e indica julgamento de Deus sobre um povo. Os anos se passaram desde que Isaías havia anunciado a restauração do reino de Davi e depois de 800 anos a promessa de Deus se cumpriu em Jesus. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé” (Is 11, 1), quer nos dizer, o patriarca genealógico, de cuja descendência, viriam o rei Davi, Salomão e JESUS CRISTO!

Jesus Cristo é a realização da profecia, do cumprimento da Aliança de Deus com seu povo. A nós veio o Salvador, através de uma virgem, imaculada, pobre das riquezas materiais e rico das riquezas divinas. Nesta perícope nos mostra que aqueles que optam em serem simples de coração alcançarão a glória. Numa bela oração Jesus agradece ao Pai porque se fez revelar aos pobres e humildes, sendo indiferente aos inteligentes e aos sábios, aos mestres e aos reis, mas se manifestou aos pequeninos, “Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir” (Lc 10, 24).

Deus, que é Pai e misericordioso, conhece as carências do seu povo, seu pecado e suas fraquezas. Convida-nos incessantemente para o seu reino, para a mesa onde será servido o santo banquete e, através das Escrituras caminhamos para o grande dia. Para isso nos pede que sejamos humildes, simples, sem soberba, arrogância, inveja. Pede e nos ensina a vivermos em comunidade, em comunhão um com o outro, respeitando a personalidade de cada um, convivendo harmoniosamente deixando imperar a Ágape. Este é um convite para confessarmos os nossos pecados, arrependermos daquilo que sabemos que falhamos, que não cumprimos, assim, preparando-nos para recebermos o menino Jesus.

Essa é a mensagem de hoje, ao revelar o nosso serviço ou produto, sejamos simples, objetivos, transparentes. Não há necessidade de enfeitarmos desnecessariamente uma apresentação. Todo o cliente quer e necessita que seus problemas sejam resolvidos ou, que suas necessidades não causem problemas. Reavalie sua atuação frente aos seus clientes, verifique se você não o está incomodando preocupado em se fazer presente, não seja chato e impertinente. Tome o cuidado, por outro lado, em não viciar o seu cliente a certos privilégios e presentes, seja profissional.

Desejo a todos, um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Testemunha da Paz – 28/11/11


1ª Leitura – Isaías 2, 1-5
Salmo – 121(122)
Evangelho – Mateus 8, 5-11

Nesta primeira leitura Isaías nos conta a visão que tem de Judá e Jerusalém. Que em Jerusalém, no monte Sião todos os povos se reunirão à casa do Senhor, de lá provirão a lei e a palavra. Há de julgar as nações onde suas espadas se transformarão em foices, assim, não havendo mais combates entre os povos, pedindo que deixemo-nos guiar pela luz do Senhor.

Mateus, nesta perícope, narra que Jesus ao entrar em Cafarnaum um oficial romano aproximou-se dele pedindo sua intercessão para a cura de seu empregado que se encontra doente com paralisia. Jesus se compadece e diz que irá até a sua casa. O oficial interpela e diz a Jesus, que ele também está sob ordens e tem diversos soldados à suas ordens, se diz vem para cá eles vem, se diz vai e eles vão, por isso pede: “Senhor eu não sou digno que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado será curado” (Mt 8, 8). Diante dessa manifestação de fé, Jesus elogia o oficial curando o seu empregado e afirma àqueles que o acompanha que muitos se sentarão à mesa do reino dos céus junto com Abraão, Isaac e Jacó.

Iniciamos nesta semana a preparação para o grande dia, através de Maria com a proteção paternal de José visita Deus concretiza a Aliança com seu povo, conforme previa as profecias. Iniciamos o advento. Advento é o tempo de quatro semanas que antecede o natal. Tempo no qual nós nos preparamos espiritualmente para rememorar e celebrar a vinda do menino Jesus, a vinda de Deus criança, de Deus humilde, Deus humano. É um tempo especial para pensar sobre o sentido da nossa vida, da nossa fé, da nossa esperança. Neste tempo esperamos renovação na nossa vida pessoal, familiar, social, econômica... porque acreditamos no poder e na promessa de Deus quando enviou seu Filho ao mundo. Todo cristão tem a responsabilidade de promover a serenidade entre as pessoas, sendo testemunhas da paz.

Vemos que qualquer trabalho para ser efetivo tem que haver previamente um planejamento, uma preparação. Quando vamos realizar uma visita a um cliente é imprescindível que tenhamos conhecimento dele, como por exemplo: sua área de atuação, o que fabrica, se há uma necessidade efetiva, o que podemos fazer para diferenciamos de nossos concorrentes.

Deus, Senhor de tudo e de todos, por seu amor divino, nos agracia com o livre-arbítrio e para comunicar seu reino e convidar-nos a participar dele, prepara-nos e informa-nos sobre o caminho da salvação através de seus profetas. Porque tememos em não nos prepararmos para podermos realizar o nosso trabalho?

A todos desejo um feliz advento, uma bonita e produtiva semana na paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sinais – 25/11/11


1ª Leitura – Daniel 7, 2-14
Salmo – Dn 3
Evangelho – Lucas 21, 29-33

Daniel narra a sua visão que teve durante a noite, viu quatro grandes animais, sendo o primeiro igual a um leão alado, que foi lhe tirado as asas e posto de pé como um homem, com o coração de um homem. O segundo igual a um urso e ouvia-se dizer para ele comer mais carne. O terceiro, viu um leopardo com quatro asas e quatro cabeças. Forçou a visão e viu o quarto animal, mais horrendo, estranho e extremamente forte, com dentuças de ferro onde triturava e devorava tudo, havia dez chifres, entre eles despontou um chifre pequeno e fora arrancado três dos primeiros chifres. Nesse pequeno chifre havia olhos humanos e boca que falava muito forte. Após foram colocados alguns tronos do qual um ancião tomou o lugar, dele nascia um rio de fogo, onde foi instaurado o tribunal e os livros foram abertos. Quando percebeu o animal havia sido morto, seu corpo foi feito em pedaços e jogado ao fogo para queimar, ao restante dos animais foram tirado todo poder, sendo prolongado suas vidas. Insistindo na visão, entre as nuvens, viu o Filho do homem que se aproximava dos anciãos, a Ele foi dado poder, glória e realeza, e todos, nações, povos e línguas o serviam. A ele foi conferido o poder eterno e seu reino não se dissolverá.

Neste Evangelho, Jesus pede que observemos os sinais, como uma figueira que dando seus brotos, sabemos que o verão está perto, assim também, quando vires esses sinais, saberá que o reino de Deus está perto, Jesus afirma que tudo passará mas suas palavras não passará.

Deus nos agraciou com a inteligência e compreensão, pena que muitos decidem somente ao prazer, ao individualismo, à ganância e deixam de usar o que nos diferencia de outros animais, a inteligência. Por mais fortes que outros animais sejam, por mais ágeis, nós, filhos de Deus, somos superiores. E Jesus vem chamar nossa atenção, pede que prestemos atenção aos sinais, por mais simples que sejam. Muitos esperam ver grandes milagres e deixam de reconhecer pequenas maravilhas que diariamente ocorrem em nossas vidas, com isso, deixamos de aproveitar a sua graça.

Isso ocorre também no mercado, todo o profissional tem que estar atento às informações. Aproveitar sua rede de contatos e diariamente, tentar aumentá-la. O profissional de vendas é aquele que mais tem que se mostrar, se revelar ao mercado, toda e qualquer oportunidade de marketing não deve ser desprezada, sito novamente a empresa Coca-Cola, líder de mercado e, em todo lugar, em todas as mídias vemos uma propaganda, todos os dias. Não deixe de se instruir continuadamente, leia jornais, assista noticiários, mantenha-se conectado à internet, aproveite as redes sociais, enfim, mostre ao mercado que você existe.

Desejo a todos um bom e feliz final de semana na paz do senhor Jesus.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fidelidade – 24/11/11


1ª Leitura – Daniel 6, 12-28
Salmo – Dn 3
Evangelho – Lucas 21, 20-28

Alguns chefes do reino viram que Daniel por três vezes durante o dia dirigia orações ao seu Deus, indo contra a lei vigente dos medos e dos persas. Foram ao rei Dario querendo que aplicasse a lei, ou seja, jogar os infratores na cova dos leões. O rei quis descartar e salvar Daniel, mas eles insistiram, não tendo o que fazer mandou que o prendessem e o jogassem na cova.

Nessa noite o rei não se alimentou e não conseguiu dormir. Ao amanhecer foi logo a cova dos leões e chamou por Daniel, do qual respondeu: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram mal porque, na presença dele, foi provada minha inocência; tampouco pratiquei qualquer crime contra ti, ó rei”.

O rei mandou chamar os homens que o acusaram e foram jogados na cova dos leões junto com suas esposas e filhos, e antes de chegarem ao final da cova eram esmagados seus ossos pelos animais.

Numa demonstração de fé, o rei decretou a todo império que todos respeitassem e temessem o Deus vivo de Daniel, este, que permanece para sempre, afirmando que seu reino nunca será destruído.

No Evangelho Jesus fala da destruição de Jerusalém, que será cercada, avisando quem estiver na Judéia que corra para as montanhas, aquele que estiver no centro da cidade deve se afastar e, aqueles que estiverem no campo não voltem para a cidade.

Jesus diz que haverá muita calamidade, muitos serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis. “Haverá sinais no sol, na lua e estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas” (Lc 21, 25)

“Então, eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação estará próxima” (Lc 21, 28).

Fidelidade é sinônimo de ser fiel, acreditar, então aquele que caminha conforme as leis de Deus e acredita em Jesus, que nasceu, viveu em nosso meio, foi crucificado, morto, sepultado e ressuscitou em 3 dias para se cumprir a profecia em redenção ao nossos pecados, acredita que nos foi enviado o Espírito Santo para nos iluminar, que se torna presente em todas as nossas ações, esses, serão salvos. Deus renova a aliança todos os dias, porque somos fracos e falhamos, mas por seu amor incondicional, Ágape, nos perdoa diariamente.

Somos convidados a participarmos dessa comunidade de amor, quem acredita ama, decide em orar àqueles que prejudicam a sociedade e nossas vidas, para que Deus conceda-lhe o perdão e sua misericórdia. Quem ama procura a coesão da sociedade. Quem acredita se torna forte, não declina as injustiças, não se omite.

E assim, também nas nossas ações frente nossa área de atuação profissional. A omissão diante de fatos e problemas nos faz fracos, não transpira confiabilidade, itens primordiais a qualquer representante de vendas. Não saber algo ou, cometer algum erro é normal a todos os mortais, agora esquivar-se de compromissos e dificuldades, transparece ser pessoas não preparadas para qualquer tipo de compromisso, e a conseqüência é a morte desse profissional dentro do mercado.

A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz do senhor Jesus.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Manter-se firme – 23/11/11


1ª Leitura – Daniel 5, 1-6.13-14.16-17.23-28
Salmo Dn 3
Evangelho – Lucas 21, 12-19

            Baltasar, filho que sucedeu o rei Nabucodonosor, ofereceu um banquete aos mil dignitários de sua corte. Já embriagado, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que seu pai havia retirado do templo em Jerusalém. Deles se serviram o rei e os grandes do reino, suas mulheres e concubinas (Dn 5, 3). Seu semblante foi alterado quando começou a ver dedos de mão que escreviam diante do candelabro. Com medo, o rei mandou chamar Daniel oferecendo a ele: “... conseguires ler o escrito e dar-me sua interpretação, tu vestirás de púrpura, e levarás no pescoço um colar de ouro, e serás o terceiro homem do reino” (Dn 5, 16). Sábio e coerente respondeu ao rei que nada queria, isso não o satisfaz, mas que iria interpretar o que vira. Foi uma mensagem do Deus altíssimo, que diante de suas atitudes em celebrar com deuses que nada vêem e nada ouvem. Essa é a tradução das palavras que foram escritas: “mâne – Deus contou os dias do teu reinado e deu-o por concluído; técel – foste pesado na balança e achado com menos peso; pârsin – teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas” (Dn 5, 28).
            O Evangelho refletido hoje nos traz uma continuidade do que refletimos, onde Jesus fala aos seus discípulos que devido a opção de segui-lo, serão “presos e perseguidos, sereis entregues às sinagogas e postos na prisão, sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome” (Lc 21, 12). A decisão em segui-lo pode trazer exclusão até da comunidade onde vive, inclusive, dos seus familiares. Mas ressaltou, que essa decisão os levará a salvação, ganharão a vida eterna.
            Hoje, glorifico a Deus pela vida de nosso Pároco Padre Paulo Roberto Gonzáles, que completa 25 anos de sacerdócio. Com todas as dificuldades e, com todas as alegrias, atravessou o mais difícil terreno, que é a juventude, diante de sua decisão – anunciar o Evangelho. Manteve-se firme nas intempéries da vida, se fez ousado nos desafios e pastor para o seu povo que lhe foi confiado. Nem todos os dias foram de alegrias, porque como nós, é um ser humano, um filho de Deus, diferenciado. Atendeu ao chamado do Pai, se entregou à comunidade, fazendo desta sua família. Como nos diz Jesus no Evangelho, optar pela Verdade é enfrentar muitas contrariedades, é ser perseguido e caluniado. Mas como o profeta Daniel, não se deixou levar pela riqueza humana, mas sim, pela divina riqueza de Deus.
            Pessoas que através de sua vida, através de seus atos, fazendo valer suas convicções são exemplos positivos para nossa caminhada, para o nosso crescimento. Não deixemos de imitá-los, devemos copiar e divulgar. Manter-se firme à verdade, trabalhar com honestidade são virtudes incontestáveis. Preferível ganhar uma moeda com o suor do trabalho do que mil moedas com falcatruas e bajulações.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz do senhor Jesus.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rever – 22/11/11


1ª Leitura – Daniel 2, 31-45
Salmo – Dn 3
Evangelho 21, 5-11

            Na primeira leitura o profeta Daniel revela um sonho para o rei Nabucodonosor, fala de uma estátua muito alta e com aspecto aterrador. Sua cabeça de ouro fino, braços e peito de prata, ventre e coxa de bronze, pernas de ferro e os pés, parte de ferro parte de barro. Uma pedra que cai, sem ser empurrada, bate nos pés da estátua, destruindo-a, deixando-a em migalhas e a pedra transformou-se em um grande monte e encheu toda a terra. Interpretando essa visão fala ao rei que Deus deu-lhe poder, realeza, autoridade, glória e todos aqueles, filhos do homem, as aves e os animais, considerando senhor de todos. Ele é a cabeça de ouro, após o seu reinado virão outros menores, o terceiro será de bronze e dominará toda a terra. O quarto será forte como o ferro, tudo esmaga e domina, mas lembra que o pé é parte ferro e parte barro, demonstra que o reino parte será sólido e parte será quebradiço. Sobre a pedra, Deus enviará um reino que nunca será destruído e se estenderá por toda a terra, esmagará e aniquilará todos os reinos permanecendo para sempre.
            No Evangelho, Jesus ao ver toda a arrumação do templo, profetiza que tempo virá que não sobrará pedra sobre pedra. Preocupados, questionam quando e qual será o sinal que isso irá acontecer? “Jesus responde: ‘Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’...’O tempo está próximo’” (Lc 21, 8). Fala que muitas coisas acontecerão: guerras e revoluções, terremotos, pestes, grandes sinais serão vistos.
            Hoje as leituras nos deixam temerosos, há previsão de destruição, de pestes, de terremotos. Poderemos aproveitar esta reflexão e rever nossas convicções, naquilo em que acreditamos. O reino de Deus está implantado e hoje, a resistência é feita por nós mesmos, por medo ou, totalmente oposto, por nossa ganância, não o deixamos manifestar. Evitamos perder aquilo que conquistamos, sem analisarmos se isso é supérfluo ou não. Quando o poder é ostentado pela ganância, é como o ferro e o barro, não há liga, será destruído. Não cabe a nós nos preocuparmos quando será o fim dos tempos, ou, quando cada um de nós iremos prestar conta ao nosso Deus, mas é de nossa responsabilidade rever nossas ações, reorganizar nossos valores e deixar manifestar esse divino reino em nossa vida.
            Também, todo o profissional tem a obrigação de rever o seu trabalho, analisar os erros e os acertos. Temos que nos preparar baseado em argumentos reais, principalmente, os vividos. Ao nos aproximarmos do fim de ano, é o momento ideal de reflexão e análise. Dediquemos um tempo, se possível, angariar avaliações dos clientes, comparar planilhas de representação e vendas. Um dos objetivos de término de ano, é que tenhamos a possibilidade de colocarmos um fim ao que estamos fazendo e iniciarmos um novo ano, corrigindo e melhorando o nosso trabalho.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz do senhor Jesus.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Participar – 21/11/11


1ª Leitura – Zacarias 2, 14-17
Salmo Lc 1
Evangelho – Lucas 12, 46-50

            O profeta Zacarias anuncia a vinda do Senhor em nosso meio, e glorifica Jerusalém, a terra escolhida, ela será o centro de todas as nações.
            Nesta perícope do evangelho, o evangelista Lucas narra que Jesus estando a falar com a multidão sua mãe e seus parentes, do lado de fora, tentam falar com ele. Jesus ao ser comunicado, aproveita e ensina: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” (Lc 12, 48). Mostrando os discípulos falou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que estás nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Lc 12, 49-50).
            Quando acreditamos no projeto de Deus, na caminhada para o seu reino, automaticamente, participamos da divina família anunciada por Jesus. Alegremo-nos, como alerta o profeta Zacarias, porque Deus nos escolheu para vir fazer a sua morada em nosso meio. Neste último domingo comemoramos Cristo rei, firmando que Ele é o único Senhor, é um Rei que não governa ditatorialmente, mas o seu reinado é de um governo com o mais sincero amor.
            Vamos iniciar esta semana, já visualizando o término do ano, fazer de dezembro um mês diferenciado, pois ele pré-anuncia o planejamento do ano vindouro. Para que tenhamos condições de atingir este objetivo, precisamos melhorar a nossa participação junto aos nossos representados, juntos aos produtos/serviços que oferecemos, corrigir algum processo que falhou elaborando novos caminhos. Participarmos juntos aos clientes, porque, no comércio - é “o tudo ou nada”, na indústria - é o mês da manutenção dos equipamentos, ou seja, estar juntos com os clientes para sentir suas reais necessidades.
            A todos desejo uma boa semana com as bênçãos de nosso Senhor Jesus.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Zelar – 18/11/11


1ª Leitura – 1 Macabeus 4, 36-37.52-59
Salmo – 1Cr 29
Evangelho – Lucas 19-45-48

            Judas Macabeus, filho de Matatias após derrotar seus inimigos, reuniu todo o exército e subiram ao monte Sião. O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos, acompanhado ao som cítaras, harpas e címbalos, no mesmo ano em que os pagãos o haviam profanado. Todo o povo prostrou seu rosto em terra e por oito dias celebraram em dedicação ao altar. Reconstruíram o templo, suas entradas, recolocaram as portas. “Grande alegria tomou conta do povo, pois fora reparado o ultraje infligido pelos pagãos” (1 Mc 4, 58). Em comum acordo com os israelitas, Judas proclamou que todos, anualmente, celebrarão com grandes festejos a dedicação ao altar.
            No evangelho Jesus entra no templo e expulsa os vendedores lembrando que a casa do Pai deve ser uma casa de oração e não de profanação, um antro de ladrões. Os sumos sacerdotes e os chefes da lei queriam matá-lo, mas o povo gostava de ouvi-lo, por isso não sabiam o que fazer.
            Para aquele que não cuida de suas coisas, quem cuidará? No início de nossas vidas, nossos pais fazem tudo por nós, inclusive nossa higiene pessoal. Com o passar do tempo, vamos crescendo, começamos a ter o nosso jeito, criamos o nosso caráter e começamos a ter a individualidade, com isso, aprendemos a ser responsáveis com nossas coisas, com nossa própria higiene pessoal. Deste modo, fazemos para os nossos filhos, através do amor verdadeiro, nos dedicamos, trabalhamos para fornecer a eles educação, bem estar e saúde. Lembra Içami Tiba, “quem ama, educa”. Educação dá trabalho, é um compromisso, e é, a falta do mesmo que vemos muitas coisas erradas na sociedade, porque pessoas que se tornaram pai e mãe, não assumem devidamente sua missão. Deus também faz o mesmo conosco, desde quando somos pequenos nos direciona, cuida de nós, mas a responsabilidade de dar continuidade a essa apuração recai a cada um. A falta de religiosidade, a libertinagem, com desculpas muitas vezes à liberdade de expressão, corrói a sociedade, destrói o seio familiar. Sem zelo pela família, como ficará a sociedade? Se tornará mais individualista? Mais egoísta? Vivemos num ritmo cada vez maior de mudança, mas essa transformação na sociedade é por evolução? Aprimoramento do relacionamento? Ou, essas alterações que estamos vivendo é devido a falta de compromisso com o próximo, falta de diálogo, de perdão entre as pessoas, falta de comunhão com o Pai?
            Concomitantemente podemos avaliar, caso queiramos ver nossos objetivos cada vez mais longe, é só não zelarmos por nossas coisas, essencialmente, por nossos relacionamentos. A falta de zelo por seus contatos, ocasiona a ineficiência em adquirir informações, e um profissional sem informações é um ser fora do mercado. Para sentirmos o nosso meio precisamos interagir, conversar, ler. Por isso zele por suas coisas, principalmente, por seus clientes e rede de contatos, não se afogue no mar da vida.
            Desejo a todos um feliz, agradável e abençoado final de semana.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Resistência – 17/11/11


1ª Leitura – 1 Macabeus 2, 15-29
Salmo – 49(50)
Evangelho – Lucas 19, 41-44

            A primeira leitura de hoje narra o início da resistência do povo judeu através de Matatias. Os delegados do rei Antíoco, encarregado de levar o povo judeu à apostasia, chegaram a cidade de Modin com o objetivo de organizar os sacrifícios. Ofereceram a Matatias riquezas e poder, mas ele e seus filhos se puseram a parte, negando se afastarem da Lei. Mal Matatias terminara de recusar, um judeu se propõe a seguir o mandato do rei. Ofendido Matatias invade o altar armado de muita cólera e mata o judeu, como também o delegado do rei, destruindo posteriormente o altar. E Matatias sai gritando em alta voz a quem tivesse amor pela lei e quer conservar a aliança, que o seguissem, fugindo para  as montanhas, abandonando tudo o que possuíam na cidade, e muitos os acompanharam.
            Jesus no Evangelho se aproxima de Jerusalém, vê a cidade e começa a chorar. A cidade perde por não ouvir aquele que traz a paz. Profetiza sua destruição e controle por outros reis, porque não soube reconhecer o tempo em que fora visitada.
            Vemos hoje duas formas de resistência, a primeira, como nos mostra a leitura do livro de Macabeus, nos leva a vida, porque resiste ao mal declarado e, a segunda resistência, leva a morte, porque totalmente oposta, resiste ao bem, a salvação. Como devemos optar? Como que teremos a certeza de não estarmos nos desviando e nos opondo aos desígnios do Pai? Do momento que nos colocamos em oração, conversamos diariamente com Deus teremos a certeza quando erramos e quando estamos executando de acordo com seu projeto. Quando nos colocamos a dialogar com Deus criamos intimidades e conseguimos sentir em nosso coração, sabendo discernir entre o bem e o mal. Como tantos santos e santas que conviveram em nosso meio atestaram que o caminho da salvação é o mais simples possível, requer apenas doação, entrega real às leis de Deus, ao amor.
            Ressalto que no exercício de nossa profissão precisamos nos ater às nossas resistências. Cuidado em resistir a inovações, porque com certeza Deus quer que seus filhos se renovem, cresçam. Deus nos presenteou com a vida, com a inteligência, por isso não devemos nos acomodar, precisamos diariamente nos reciclar, buscar novos conhecimentos, não colocarmos como retrógrados e excluídos de inovações, principalmente tecnológicas. Deus não quer seu filho como um idiota, inerte ás evoluções, mas ativo, questionador, a gente de transformação.
            Com amor desejo a todos um feliz e abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ousar – 16/11/11


1ª Leitura – 2 Macabeus 7, 1.20 – 31
Salmo – 16(17)
Evangelho – 19, 11-28

            Vemos nesta primeira leitura uma nova história de fidelidade. Conta que sete irmãos e sua mãe foram presos por não aceitarem a proposta do rei de comerem a carne de porco. A mãe, neste episódio deu uma demonstração de fé e devoção a Deus. Após já ter matado por açoite seis dos irmãos, tentou persuadir o mais jovem prometendo riqueza e poder. Caso mudasse poderia ser amigo do rei. Como se mantinha firme em seu propósito, mandaram chamar sua mãe para convencê-lo, salvando sua vida. Sua mãe falando em língua de seus antepassados disse ao mais jovem para se portar fiel, pois desde o início quando o carregava em seu ventre, ele pertencia a Deus, foi ele que o constituiu, o formou. Teve a missão de o amamentar durante os três primeiros anos e educá-lo até a idade que tem hoje. “Não tenha medo deste carrasco. Pelo contrário, sê digno de seus irmãos e aceita a morte, a fim que eu torne a receber-te com eles no tempo da misericórdia” (2 Mc 7, 29). Assim o jovem e sua mãe não se sucumbiram às vontades do rei e afirmaram que não escaparás às mãos do Senhor.
            No Evangelho, narrado por Lucas, conta que Jesus caminhando com seus discípulos contou-lhe mais uma parábola: Um nobre deveria ir até outro distante país onde seria proclamado rei. Muitos odiavam esse nobre, mas não conseguiram impedir a sua coroação. Antes de partir chamou alguns de seus empregados e deu cem moedas de prata a cada um e pediu para investir. Ao retornar pediu a devolução daquilo que foi confiado. O primeiro disse que investiu e recebeu dez vezes mais, então o rei elogiou-o e concedeu o governo de dez cidades. O segundo apresentou-se e entregou o rendimento de cinco vezes mais. O rei elogiou-o e concedeu o governo de cinco cidades. O terceiro devolveu o que havia recebido, dizendo que havia guardado, pois sabia que era uma pessoa exigente e não queria perder o seu dinheiro. O rei insatisfeito criticou-o, considerando-o um servo mal, poderia ter posto o dinheiro no banco para render-lhe juros, já que sabia que era um rei severo. Ordenou que entregasse tudo o que havia recebido a aquele que havia ganho dez vezes mais. Uns alertaram que ele já havia ganhado muito, mas o rei os advertiu dizendo que aquele que tem mais lhe será dado e, quanto a este, que nada tem, o pouco lhe será tirado. Depois mandou chamar aqueles que eram contra ao seu reinado e mandou matá-los na sua frente.
            Na primeira leitura temos uma história real de fidelidade já, no Evangelho, temos uma história fictícia, uma parábola, mostrando a fidelidade de seus empregados ao nobre que tornou-se rei. Ambas mostram a ousadia que devemos ter para alcançarmos nossos objetivos. Primeiramente precisamos ser verdadeiros conosco mesmos, não nos deixando conduzir pelo prazer e facilidade, mas, enfrentando os problemas e resolvendo-os. Quem é o nobre e tornou-se rei? Jesus está falando em parábolas do Filho do Homem, dele mesmo. Concedeu talentos a todos nós, esperando que apliquemos esses dons na comunidade, em favor do próximo. Espera que sejamos fiéis à sua causa, ao seu reino. O quanto foi difícil para essa mãe ver seus filhos morrerem por açoite, mesmo assim manteve-se firme ao seu Senhor e a comunidade. Também Maria, nossa mãe e rainha, sofreu ao ver seu Filho sendo açoitado e crucificado, em benefício de todos. Resistiu porque colocou toda a confiança no Pai, e já havia compreendido sua missão.
            Assim deve ser nossos dias, precisamos primeiramente compreender nossa missão, aceitar de coração. Precisamos ser verdadeiros conosco mesmos. Não podemos fazer apenas por fazer as coisas, o cliente sempre procura aqueles que inicialmente transmitem confiabilidade, aqueles que proporcionarão o melhor atendimento, mesmo diante das dificuldades. A qualidade do produto/serviço, hoje, já não se discute mais, o diferencial está no atendimento. Pois qualidade é executar o que se propõe o que seja feito, caso isso não ocorra, seu produto/serviço, automaticamente está fora de mercado. Ao contrário do atendimento, antes e pós-venda, precisamos estar superando as expectativas do cliente, antecipando às suas necessidades. Analise, planeje e realize.
            A todos desejo um bom e abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reconquista – 15/11/11


1ª Leitura – 2 Macabeus 6, 18-31
Salmo – 3
Evangelho – Lucas 19, 1-10

            No segundo livro de Macabeus, no trecho refletido hoje, conta a história de Eleazar, aos seus noventa anos se recusa a transgredir as leis de Deus, nas quais acredita. É aconselhado a fingir que está consumindo a carne de porco, a qual é proibida, depois cuspi-la, deste modo, escaparia da morte. Mas Eleazar pensou nos jovens, eles poderiam acreditar que até Eleazar mudou e deixou-se levar a prostituição religiosa. Afirmou aos seus oponentes o seu temor a Deus e não iria confrontá-lo, preferia sua morte. Começaram açoitá-lo até sua morte.
            Jesus, no Evangelho de hoje está entrando em Jericó enquanto Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos, ao tentar vê-lo, por sua pequena estatura, sobe numa figueira. Ao chegar perto da figueira Jesus pede para Zaqueu descer que iria ficar em sua casa. Com alegria Zaqueu recebeu-o enquanto os outros criticavam a visita na casa de um pecador. Zaqueu falou: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19, 8). Jesus afirmou que a salvação havia chegado aquela casa, porque ele também é filho de Abraão afirmando que Ele veio para salvar resgatando o que estava perdido.
            Unindo as leituras de hoje vemos que a corrupção, no seu sentido global, nos provoca todos os dias. Eleazar, numa análise fria, parece que perdeu tudo, por não deixar-se desviar de suas convicções, daquilo em que realmente acredita. Mas ele conhecia as leis de Deus, as quais queriam que corrompesse, conhecia os seus limites e, principalmente, seus deveres. Por mais difícil que fosse a sua decisão, não arredou, não vacilou ou, deixou-se levar pela maioria. Ganhou a vida eterna.
            No Evangelho, vem demonstrar o que deveríamos ter a certeza: quem está com Jesus, quem recebe Jesus em sua casa, em sua vida, se renova, se converte, se salva. O Filho do Homem veio até o nosso meio não para condenar, mas para salvar (Jo 3,17). Resgatar o que estava perdido, reconquistar os filhos do reino, os filhos de Abraão. Para que isso acontecesse, Zaqueu demonstrou seu interesse em querer ver Jesus, sua estatura não foi empecilho, estava decidido em aproximar-se da redenção.
            No relacionamento comercial muitas vezes temos dificuldades em aproximarmos das pessoas que decidem, das pessoas chaves dentro de uma empresa, mas, não deve-se desistir. O que necessita é fazermos como Zaqueu, procurar meios para suprir os obstáculos que colocam em nossa frente. Como nos ensina o velho ditado da água, ela quando não derruba grandes obstáculos, os contorna e segue em frente. Precisamos ter a mesma certeza e convicção de Eleazar, uma vez que sabemos o que queremos e o objetivo a ser alcançado, não podemos desistir. Planeja, reavalie seu trabalho, anote todos os contatos e reorganize o seu dia.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Oportunidade – 14/11/11


1ª Leitura – 1 Macabeus 1, 20-15.41-43.54-57.62-64
Salmo – 118(119)
2º Leitura – Evangelho Lucas 18, 35-43

            O primeiro livro de Macabeus foi escrito em hebraico por um judeu palestinense por volta do ano 134 a.C., mas antes da tomada de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C. Sua obra foi conservada em grego. Seu conteúdo narra as lutas travadas para conservação das leis e dos costumes contra os soberanos selêucidas com o objetivo de obter a liberdade religiosa e política do povo judeu. Neste trecho narra a ascensão de Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, seduzido pelos ímpios concordou em fazer a aliança com os povos vizinhos, perseguindo toda a prática religiosa do povo judeu. Todos os pagãos acataram a ordem do rei e inclusive muitos israelitas, sacrificando aos ídolos e idolatrando os sábados. Muitos altares foram construídos e todo o livro da lei que caíam em suas mãos eram jogados ao fogo depois de rasgados. O decreto real previa a morte para quem portasse o livro da aliança. “Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente em não comer alimento impuros” (1 Mc 1, 62). Uma cólera terrível começou a surgir dentro do povo devido a morte daqueles que preferiram não profanar a aliança sagrada.
            No Evangelho, Lucas narra que Jesus andando entre a multidão, um cego depois de perguntar quem estava passando, começou a clamar por Jesus. Todos que estavam ao seu lado pediam que ficasse quieto, mas o cego insistia em chamá-lo cada vez mais alto. Jesus para e pede que tragam a pessoa que clamava a ele. Perguntou ao cego o que queria, ele confiante pediu que deseja voltar a enxergar. Jesus, elogiando sua fé, devolveu-lhe a visão. Radiante o homem o acompanhava, antes cego, louvando a Deus.
            O mundo oferece inúmeras situações de suposta felicidade, não respeitando o costume, a tradição, ao nosso corpo, e, principalmente, o respeito ao próximo. A procura de momentos alegres, mas inconsistentes, praticamos atos que desonram-nos como filhos de Deus. Recordando a primeira leitura, agimos de acordo com o decreto do rei, onde tudo pode, tudo é permitido para obtermos vantagens e conquistas sem valor. Hoje fala-se do casamento com data pré determinada para encerrar, ou seja, o vínculo divino na união entre um homem e uma mulher, abençoado por Deus, não tem mais valor. Optamos nos afastar das dificuldades do relacionamento, do perdão entre o casal que deve existir, do diálogo, da necessidade de ambos cederem suas vontades em favor do matrimônio. Qual vai ser a consequência imediata dessas atitudes? Como ficarão a educação dos filhos?
            No Evangelho Jesus nos dá a salvação, como o cego que implorou sua cura, mas antes, demonstrou sua fé na ação de Cristo em sua vida. Dependeu inicialmente dele, decidiu o melhor caminho. Jesus tira-nos as vendas dos olhos e nos faz enxergar além da ponta de nosso nariz. Faz reconhecer que a verdadeira felicidade se faz de atitudes de compromisso consigo e com o próximo, com a comunidade em que vive. Jesus não nos quer isolado, pois somos pecadores e necessitamos do perdão de nosso irmão para continuarmos a caminhada. Por isso não percamos a oportunidade de provar nossa fé, não necessitamos realizar grandes ações, mas simples atos em favor do outro, em favor daqueles que moram juntos em sua casa, perdoando, ouvindo, enfim, amando.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estar preparado(a) – 11/11/11


1ª Leitura – Sabedoria 13, 1-9
Salmo – 18A(19)
Evangelho – Lucas 17, 26-37

            O trecho da leitura de hoje nos questiona sobre o nosso entendimento: como podemos distinguir nos eventos naturais - chuva, vento, sol, etc. – deuses e não reconhecermos o Criador? Deixamo-nos influenciar pela aparência? “... a ponto de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?” (Sb 13, 9).
            No Evangelho, Jesus ensina aos seus discípulos, novamente, como devemos levar nossas vidas, lembrou de Noé. “Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento até o dia em que Noé entrou na arca” (Lc 17, 27). Lembrou de Ló, todos em Sodoma viviam do jeito que queriam até o momento em que Ló deixou a cidade. Adverte Jesus, isso ocorrerá novamente quando o Filho do Homem for revelado. Não voltemos para resgatar as coisas que ficaram para trás, por isso, estejamos sempre vigilantes. Questionado, os discípulos queriam saber onde se sucederia isso, Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres” (Lc 17, 37).
            A primeiro momento, numa visão fria da leitura, temos a impressão que Jesus nos ameaça. Na verdade, pede que estejamos preparados, vigilantes. O dia que irá ser revelado o Filho do Homem é hoje, agora, ele está, por exemplo, em nosso irmão necessitado, pela fome ou pelo aconchego. O dia é hoje, onde devemos nos afastar dos mal que nos rodeia. Como nos mostra a primeira leitura, o homem e a mulher, nós, temos capacidade de maravilharmos com os eventos naturais e se quer, ficamos maravilhados com aquele que os criou. Não nos dispomos a ouvi-lo e a louvá-lo. Desde antes da vinda de Cristo, o autor do livro da Sabedoria reconhece que a ciência tem que se aproximar cada vez mais de Deus. Quando o homem conseguiu fotografar a Terra em que vivemos do espaço, percebemos a insignificância que somos frente ao Universo. Para que tudo isso que conhecemos tenha razão, explica-se só por um ato de amor muito grande e é, o que Deus tem por nós.
            Colocar-se vigilante, estar preparado, é um dever de todo o profissional que quer obter resultados positivos de seu trabalho. Averiguar se os meios de comunicação, aqueles que seus clientes possuem para entrar em contato estão de acordo, estão funcionando. Não deixar de buscar conhecimento, ampliando a possibilidade de ajuda ao cliente.
Tome cuidado, com tantas promoções e concorrência nos meios de comunicação, evite ficar alterando os seus endereços: número de celular, endereço de email, endereço físico, etc. Por exemplo, até hoje, só tive um único número de celular, o meu primeiro foi o PT-550, lembra-se dele? Só tive, como principal, um único email. Com isso já ocorreu de antigos clientes conseguirem contato.
Vigilantes na vida, desejo a todos um feliz e abençoado final de semana.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sabedoria – 10/11/11


1ª leitura – Sabedoria 7, 22 - 8, 1
Salmo – 118(119)
Evangelho – Lucas 17, 20-25

            Na primeira leitura extraída do livro da Sabedoria apresenta a sabedoria como uma virtude divina, nela há um espírito inteligente e tantas outras qualidades. Quem é sábio é amigo de Deus, “de fato, ela é mais bela que o sol e supera todas as constelações” (Sb 7, 29). Quem a tem, com suavidade governa todas as coisas.
            Jesus no Evangelho contempla os sábios com o reino de Deus. Jesus é questionado pelos fariseus sobre qual momento irá chegar o reino de Deus. Então explica, elucidando sobre a proposta de ontem, somos o templo do Espírito Santo, então o reino de Deus encontra-se hoje, agora, está em nosso meio. Alerta-os que hoje eles podem ver o Filho do Homem, mas chegará o dia em que o procurarão, dirão que está ali ou aqui. “Não deveis ir nem correr atrás” (Lc 17, 23). Profetiza, que antes o Filho do Homem irá “sofrer muito e será rejeitado por essa geração” (Lc 17, 25).
            Pensemos sobre como estamos sendo cobrados hoje: de que adianta dinheiro? Fama? Se não tivermos a sabedoria? Dois exemplos atuais de grande repercussão na mídia: Michael Jackson e Amy Winheouse, ambos tinham fama, tinham dinheiro, mas se tornaram escravos de seu vazio interior (Dr. Augusto Cury), criaram fantasmas, não eram sábios. Tinham grandes talentos, porque o perderam, foram corroídos pela morte. Como nos ensina a primeira leitura, desde o século I aC: “na sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, perspicaz, imaculado, lúcido, invulnerável, amante do bem, penetrante, desimpedido, benfazejo, amigo dos homens, constante, seguro, sem inquietação, que tudo pode, que tudo supervisiona, que penetra todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais sutis” (Sb 7, 22-23) e, como nos fala Jesus, faz acontecer o reino de Deus.
Nada tenho para acrescer, e sim, pedir, ore para que consigamos entender e aplicar em nossos dias. Sejamos radicais na procura da sabedoria, como o rei Salomão. Utilizemos essa qualidade em nosso trabalho, em nossa família.
            A todos desejo um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

“O zelo por tua casa” – 09/11/11


1ª Leitura – Ezequiel 47, 1-2.8-9.12
Salmo – 45(46)
Evangelho – João 2, 13-22

            A Igreja Católica Apostólica Romana comemora hoje a Basílica do Latrão, mãe de todas as
Igrejas, local onde fora convocado cinco Concílios, residência dos Papas e, na primeira leitura, em referência ao dia, Ezequiel narra que águas vertem do templo de sua parte subterrânea na direção leste, e todo os que banharem esse rio terão vida em abundância, haverá muitos peixes. Em suas “margens, ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão” (Ez 47,12).
            Jesus, no Evangelho de hoje, nos leva, conforme narração de São João, ao zelo pelo templo, ele entra e se aborrece com o comércio que é praticado. Munido de um chicote, vai derrubando as bancas dos comerciantes, tudo porque não tinham o respeito à casa de seu Pai. Lança um desafio: podem derrubar o seu templo, que o reconstituíra em três dias. Seus discípulos compreenderam o sentido dessa frase após a ressurreição.
            A igreja nos convida hoje a referenciar o nosso templo, zelar por nossas coisas, nossa cultura. A Igreja é a porta que nos conduz ao céu. A quem pertence? Pertence a humanidade, ao povo de Deus. É importante quando conseguimos zelar pela tradição, principalmente pela fé, não se deixando esquecer o homem. Nesta linha de pensamento, Jesus nos coloca a um passo a frente, ensinando-nos que o templo de Deus somos nós mesmos, por isso devemos cuidar e respeitar o nosso corpo, pois nele se manifesta o Espírito Santo, nele é a sua morada. Nós somos o templo vivo de Deus.
            Zelar de um modo geral por nossas coisas reflete diretamente o nosso caráter. A nossa apresentação, os cuidados que temos com nossa roupa, nosso veículo e utensílios que manuseamos são itens que revelam quem somos aos nossos clientes. Para que possamos transmitir confiança no que fazemos precisamos tomar os mínimos cuidados como nos comportamos. É necessário que diariamente estejamos nos corrigindo, evitando acostumarmos com vícios, trocando-os por virtudes. Isso se consegue pela perseverança e decisão de querer melhorar, não acontece de um dia para outro, mas gradativamente, ao ponto que, chegamos a fazer as coisas certas sem percebermos.
            Louvando a Deus, desejo a todos um bom dia.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reconhecer – 08/11/11


1ª Leitura – Sabedoria 2, 23 – 3, 9
Salmo – 33(34)
Evangelho – Lucas 17, 7-10

            Na primeira leitura somos agraciados, somos imagem e semelhança de Deus, fomos criados para a imortalidade, e por inveja do diabo a morte entrou no mundo. Afirma que os justos permanecerão com Deus, mesmo que devido nossa natureza humana não possa enxergar. “Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, por que a graça e a misericórdia são para os seus eleitos” (Sb 2, 9).
            Jesus, no Evangelho de hoje conta-nos nova parábola em que o servo após dura labuta no campo ao chegar à casa, seu patrão não irá convidá-lo para sentar-se à mesa, mas, para servi-lo, depois de estar saciado, libera-o para comer. Jesus pergunta: “Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que havia mandado?” (Lc 17, 10a). Em seguida Jesus pede que reflitamos: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17, 10b).
            Assim é, todo aquele que está com Deus, mantém-se perseverante, buscando ter um coração humilde, ter compaixão com o próximo, e tudo isso não quer dizer que sua vida não terá problemas, provações, como a chamamos. A grande diferença daquele que coloca sua vida nas mãos do Pai é como consegue enfrentar o seu dia. Como reage as situações difíceis, as contrariedades. O filho do criador tem uma natureza normalmente calma, serena. Não é tolo, é humilde. Não é palerma, é sensato. Sabe que precisa trabalhar para mudar qualquer tipo de situação. Deus nos presenteia com sua luz e sua proteção, mas o caminho a seguir depende de nossa vontade e perseverança. O maior presente já nos foi dado – a vida.
            Na esfera profissional somos chacoalhados, a palavra vem mexer com nossa auto-estima: o mercado está ruim ou sou eu que não estou fazendo pelo menos aquilo que deveria ter feito? Pode-se em algum momento acontecer algo de bom sem fazermos nada, mas isso é uma loteria, podemos passar a vida inteira torcendo por algo bom e nada ocorrer. Então, ao invés de esperarmos, que tal prepararmos o caminho? Criarmos possibilidade para que algo de bom aconteça em nossa vida? Porque não se sentir satisfeito pelo suor do dia, do que a incerteza do amanhã devido a omissões frente aos compromissos? Pense nisso.
            Hoje em especial, quero deixar um grande beijo a minha esposa que completa mais um ano de vida, que Deus a abençoe, ela é um grande presente em minha vida e a dos meus filhos.
            A todos, desejo um feliz e abençoado dia na paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Justiça e Sabedoria – 07/11/11


1ª Leitura – Sabedoria 1, 1-7
Salmo – 138(139)
Evangelho – Lucas 17, 1-6

            O livro da Sabedoria, conhecido como Sabedoria de Salomão, tem seu autor desconhecido, supõe-se que seja um judeu de Alexandria, escreveu no sec. I a.C., foi o último livro escrito do Antigo Testamento. O autor teve a intenção nos primeiros capítulos de levar seus leitores a buscar a Sabedoria fugindo do mal, porque o homem foi criado para a imortalidade de que ela é a garantia. O autor enfatiza que devemos nos afastar do mal, porque Deus é testemunha de nossos pensamentos, procuremos ter um coração simples, justo e sem blasfêmias.
            Jesus, no Evangelho de hoje, fala aos seus discípulos que infelizmente a sociedade humana causa escândalos, mas ai daquele que o provocar, “seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar do que escandalizar um desses pequeninos” (Lc 17, 2). Jesus explica uma atitude difícil para o homem, se teu irmão pecar contra ti e se arrepender perdoa-lhe, e, se pecar num mesmo dia sete vezes, e se arrepender e pedir o seu perdão, perdoa-lhe. Ouvindo isso os apóstolos pedem para que aumente a fé e Jesus responde: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, podereis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria” (Lc 17, 6).
            As pessoas que vivem no sítio, em lugares afastados das cidades é mais fácil de nós depararmos com a vivência do que pede as leituras de hoje. A simplicidade em que levam suas vidas, o respeito que tem cada um pelo próximo, o compromisso com a comunidade e a devoção a Deus nos mostra que é possível viver bem. É possível se afastar das coisas ruins e se deixar levar pelo amor do Pai. Para essa comunidade não necessita de bens materiais para agradá-los, gostam na verdade do companheirismo, da conversa, da convivência, de um serviço voluntarioso. A cidade, e toda sua evolução tecnológica nos afasta de nossos irmãos, nunca foi tão fácil conversarmos com outras pessoas através de redes sociais, mas estamos cada vez mais sozinhos, estamos cada vez mais nos fechando num quarto, fazendo e vivendo uma egoísta sociedade, sem compromisso para com o próximo e para consigo mesmo.
            Jesus pede que cresçamos na fé, ela é responsável de nossa aproximação com o Pai e com nossos irmãos. Procuremos ser simples como os sábios, generosos e misericordiosos como Jesus, saibamos nos relacionar com nossos irmãos, sem sermos prepotentes e que ajamos pedindo incessantemente a capacidade de perdoar, não sendo nós, articuladores de escândalos.
            Muitas vezes, em nossa profissão devemos aprender a ficarmos quietos e somente escutar. Aquele que tem opinião pra tudo se torna inconveniente, pois inibe pessoas introvertidas, pessoas que tem dificuldade em exprimir seus pensamentos. Pessoalmente já senti isso na pele, percebi que estava falando demais, impondo aquilo que já vivi e no que acredito, só que estava tirando a oportunidade de outros se manifestarem. Uma vez ciente do que estava fazendo me senti constrangido, porque eu mesmo julguei-me inconveniente.
            Desejo a todos, um feliz dia com as bênçãos de nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Astúcia – 04/11/11


1ª Leitura – Romanos 15, 14-21
Salmo – 97(98)
Evangelho – Lucas, 16, 1-8

            Próximo a encerrar a carta, Paulo coloca e lembra os romanos sobre a fé e a graça recebida de Deus para anúncio do reino. Alegre e convencido da igreja de Roma por sua obediência e ciência, Paulo prepara sua visita aos romanos em sua passagem para a Espanha. Declara que é ciente que deve propagar os ensinamentos a todos aqueles que não viram e nunca ouviram, porque assume, que cabe a ele passar esse conhecimento e compreensão àqueles que nunca fora anunciado.
            Na perícope extraída do evangelho de Lucas, Jesus conta nova parábola aos discípulos, fala sobre um administrador que iria ser demitido por esbanjar os bens de seu patrão. Ciente que não tinha mais forças para trabalhar, pensou em como se sustentar. Procurou os devedores de seu patrão aliviando significadamente suas dívidas. “E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 15, 8).
            No evangelho Jesus mostra a astúcia do homem, que para sua própria sorte atropela a honestidade, a confiança e retidão. Em contrapartida, Paulo que preza pela astúcia divina, respeita as comunidades formadas, preocupando-se com os pagãos que não tiveram a oportunidade de conhecer a boa-nova. Toda vez que reflito esse trecho do evangelho penso na cultura de nosso povo, não se preocupando com a conservação dos bens públicos, tomam atitudes que, somente a primeira vista, lhe traz um benefício, por exemplo: não respeitam os jardins, atravessam por cima da grama, estragando-a, para poder economizar míseros segundos. Como também os devastadores da fauna e flora, para lucro próprio esquecem dos malefícios que causam a toda a comunidade e, um outro exemplo que não posso deixar de mencionar, embarcando desde o nível municipal, passando pelo estado, chegando até o federal, nossa classe política, esta que é uma das mais caras do mundo, impõe os mais pesados impostos retornando o mínimo dos benefícios ao povo, sendo falhos na educação, moradia e saúde. Esses nossos representantes que tem a ousadia de reajustar seus próprios e altos salários, cominando com outros “direitos”, negando dignidade aqueles que já contribuíram com seu suor e, também, para aqueles que se encontram na ativa.
            Questionando nossas atitudes frente a representação comercial: como estamos aplicando nossas oportunidades no mercado, estamos aproveitando os momentos para o nosso benefício em prejuízo de outros? Podemos afirmar que um bom trabalho desenvolvido é aquele que respeita a concorrência, galga passo a passo se impondo pela capacidade legítima, estruturada no atendimento às necessidades e expectativas do cliente, tendo o cuidado de não fazer de seu concorrente os degraus de seu pódio.
            A todos desejo um bom final de semana com as bênçãos do nosso Senhor Jesus Cristo.