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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Igual a uma semente – 10/08/11

1ª Leitura – 2 Coríntios 9, 6-10
Salmo – 111(112)
Evangelho – João 12, 24-26 

            A Igreja louva hoje à memória de São Lourenço, Diácono da Igreja primitiva (Espanha sec. III) e mártir. E, através da segunda Epístola de São Paulo à comunidade de Coríntios, deixa-nos claro a atitude deste santo. Paulo ensina que colheremos aquilo que plantamos. Se plantarmos com largueza colherá também com largueza. Ensina que toda nossa oferta deve vir de nosso coração, assim fazendo, Deus que é Pai, “ama quem dá com alegria” (2Cor 9, 7). Se formos generosos e distribuirmos aos pobres, aos carentes, nada nos faltará, teremos mais, até com sobra, para uma outra boa obra.
            Jesus mostra-nos o caminho e pede que sejamos que nem a semente. A semente de trigo arremessada ao chão, caso não venha a morrer, “continuará só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto” (Jo 12, 24). Ou seja, a nossa conversão deve ser quanto a nossa vida, aquele que se desprender do egoísmo, cobiça e tantos outros pecados de natureza humana e se dedicar ao reino, ao próximo, esse será honrado pelo Pai. “Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo”. (Jo 12, 26)
            No dia de hoje, Jesus nos dá a certeza que entraremos à casa do Pai com a mudança de nossas atitudes. Lembrando que ser generoso não se confunde em ser, pejorativamente, “bonzinho”. Quero focar a reflexão para o seio familiar. A crise que hoje encontramos na sociedade é devido a falência da família. A generosidade está sendo confundida “com tudo pode”, é proibido a correção um pouco mais enérgica aos filhos, para não criar traumas. Toda criança, desde o tempo de nossos avôs, nos provoca, testando-nos, querendo fazer de tudo. Cabe aos pais colocar limites nessas atitudes. Seja por falta de tempo, ou remorso, os pais, achando serem generosos com seus filhos não os repreende, não toma atitude, não educa.  Como diz Içami Tiba, “quem ama educa”. Educação dá trabalho, exige persistência e cumprimentos de regras, tanto para os filhos como também para os pais, pois somos responsáveis através de nosso exemplo.
            Se almejarmos uma sociedade mais justa, com governantes honestos, com homens e mulheres comprometidos com o próximo, precisamos recriar o seio familiar, nos converter, como ensina a Palavra. Parece utopia, mas comecemos hoje nossa conversão, igual a uma semente.
            A todos desejo um feliz dia na paz do Senhor Jesus.

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