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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Compromisso – 03/10/11


1ª Leitura – Jonas 1, 1-2, 1.11
Salmo – Jn 2
Evangelho – Lucas, 10, 25-37

            No livro de Jonas é narrado que ele recebeu uma missão para dirigir-se até a cidade de Nínive e lá propagar a mensagem de se converter pedindo perdão de seus pecados, devido suas perversidades ter subido até os céus. Não querendo atender ao chamado, Jonas tenta fugir de Deus e compra uma passagem de um navio que zarpava para Tarsi. A tripulação era composta de diversas nacionalidades que cada um tinha seu deus mas, também,  acreditavam no poder dos outros deuses. Na viagem Deus soprou um vento forte assustando a todos os marinheiros e passageiros, todos começaram a orar a seu deus e despejar a carga ao mar a fim de aliviar o navio. Enquanto isso, Jonas havia descido no porão e dormia, até ser descoberto pelo chefe do navio que o questionou por que não estava orando? Tiraram a sorte para ver quem deveria explicar o porquê daquela tormenta, e Jonas foi o escolhido. Ele explicou que acredita em um único Deus e o motivo de sua fuga. Falou então que para acalmar a tempestade deveriam jogá-lo ao mar. Assim pegaram Jonas e o arremessaram ao mar e a fúria cessou. Deus determinou que um grande peixe engolisse Jonas, ficando três dias em seu ventre. “Então o Senhor fez o peixe vomitar Jonas na praia” (Jn 2, 11).
            No Evangelho Lucas narra que um mestre da lei, desejando colocar Jesus em dificuldade questiona como poderia ter certeza de obter a herança da vida eterna. Jesus pede que ele cite o que diz a lei. “Ele então respondeu: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo’” (Lc 10, 27). Jesus aprovou seu conhecimento e pediu para viver isso que acabou de dizer. O mestre da lei, não satisfeito, questionou-o novamente: “E quem é o meu próximo?” (Lc 10, 29). Jesus contou uma parábola, figurando que um homem ao sair de Jerusalém para ir a Jericó caiu nas mãos de bandidos que o espancaram e deixaram-no quase morto. Um sacerdote estava descendo pelo caminho, quando viu o homem, seguiu adiante pelo outro lado. O mesmo se deu ao levita. Mas um samaritano, que estava viajando, ao vê-lo, chegou perto e sentiu compaixão, tratou de suas feridas e levou-o até uma hospedaria, adiantando um pagamento, pedindo que tratassem desse homem e quando voltasse da viajem pagaria o que teria gasto a mais. Jesus questionou o mestre da lei: qual destes foi o próximo do homem que caiu nas mãos do bandido? “Ele respondeu: ‘Aquele que usou de misericórdia com ele’. Então Jesus lhe disse: ‘Vai e faze a mesma coisa’”(Lc 10, 37).
            Refletindo as leituras sou obrigado utilizar a palavra que sintetiza o princípio de qualquer trabalho, de qualquer relacionamento: compromisso. Essa palavra que já usei 35 vezes no decorrer destes seis meses de trabalho. Muitas vezes o mar, mencionado na Bíblia faz uma relação com a nossa vida, e a sua agitação é impossível de ser controlada de acordo com nossas vontades. Jonas queria fugir de suas obrigações, isso é notório, cabendo somente a nós a decisão de fazer ou não fazer algo, de ser feliz hoje ou não. Mas as consequências pela omissão são também inevitáveis. Através da vida desse profeta vemos que podemos nos afogar num mar de preocupações se afastarmos dos desígnios do Pai, se desviarmos de nossos compromissos, não querendo “suar nossa camisa”, evitando o comprometimento com as pessoas, com a sociedade, porque comprometer-se dá trabalho. E Jesus ilumina nossa mente, nosso raciocínio ensinando-nos que assumamos nossa vida, que correspondamos com os anseios daqueles que compartilham o nosso dia. Quer obter resultado positivo em seu trabalho? Quer conquistar a vida eterna? Siga os mandamentos, comprometa-se com a vida em favor de todos.
            Que Deus abençoe e ilumine a nossa semana.

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