1ª Leitura – Jonas
3, 1-10
Salmo – 129(130)
Evangelho – Lucas
10, 38-42
Jonas, no trecho de hoje da primeira
leitura, agora ouve a voz do Senhor e vai cumpri-la. Segue em direção a Nínive
para propagar a mensagem confiada. A cidade de Nínive era muito grande, levava
três dias para atravessá-la, mas não foi empecilho para Jonas, entrou na cidade
pregando a conversão, caso não ocorresse, a cidade seria destruída. O povo
ouviu as palavras do profeta, acreditaram em Deus. Ao chegar ao ouvido do rei,
ele saiu de seu trono, depôs de seu manto real, vestiu-se de saco e sentou-e em
cima de cinzas. Proclamou que todos deveriam se arrepender de seus pecados,
pedir perdão, jejuar para alcançarem a graça e compaixão de Deus. “Vendo Deus
as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho,
compadeceu-se e suspendeu o mal que tinha ameaçado fazer-lhes e não o fez” (Jn
3, 10).
Lucas, na perícope de hoje, narra a
visita de Jesus à casa de Marta e Maria. Marta recebeu-o e Maria sentou-se aos
seus pés e pôs-se a ouvi-lo. Marta, ocupada com os afazeres domésticos
perguntou a Jesus se é certo Maria deixar de ajudá-la e ficar somente a
escutá-lo. Jesus repreendeu-a dizendo que ela se preocupa com muitas coisas, a
principal Maria escolheu, isto dela não será tirado.
Somos preocupados em impor nossos
pensamentos e incomodados que muitas situações ocorrem do jeito que não
queremos ou planejamos. Isso é um erro grave. O bom senso e a paciência fazem os
fatos fluírem de uma maneira branda, suave. Parece utópico - num mundo onde nos
é cobrado respostas imediatas, pois as mudanças, principalmente tecnológicas,
acontecem numa velocidade extraordinária. Nós nem nos habituamos com uma
situação e já ocorre uma evolução, descartando aquilo que achávamos o máximo.
Mas a prática de ouvir deve ser aplicada. Quando o faz sem a preocupação de dar
uma resposta ao que está sendo exposto, e reflete o que está ouvindo, a
possibilidade de atingir as expectativas do parceiro, este podendo ser um
cliente, um fornecedor, o próprio filho ou, o filho ao ouvir os pais, tantas
situações corriqueiras que defrontamos todos os dias e muitas vezes
desperdiçamos porque tentamos impor nossa maneira de ser e deixamos de crescer
e de aprender.
O povo de Nínive foi salvo porque
pararam para ouvir, reconheceram o erro e mudaram suas atitudes. Maria sabia
quem era o mestre e não desperdiçou o momento de poder ouvi-lo, assim,
automaticamente, crescendo em sua fé. E com tudo isso, somos convidados a ouvir
mais, refletir sempre, filtrando o que foi colocado para depois agir.
A todos desejo um feliz
dia na paz do Senhor Jesus.
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