1ª Leitura – Atos
1, 12-14
Salmo – Lc 1
Evangelho – 1,
26-38
Hoje louvamos e agradecemos, pedindo
sua intercessão, à nossa Senhora do Rosário, “inicialmente chamada de Santa
Maria da Vitória, esta memória celebrava a libertação dos cristãos na batalha
de Lepanto. A exemplo dos Vassalos que ofereciam coroas de flores a seus
soberanos, os cristão adotaram o costume de oferecer a Maria tríplice ‘coroa de
rosas’ que lembra sua alegria, suas dores e sua glória” (Liturgia Diária, Ano XX, nº 238, p.32).
As leituras de hoje são todas
escritas por Lucas, na primeira conta-nos que após Jesus ter subido aos céus,
os discípulos junto com algumas mulheres, entre elas Maria, a mãe de Jesus se
recolheram em oração, na casa em Jerusalém, onde normalmente ficavam.
No Evangelho Lucas revela a visita
do anjo Gabriel, enviado por Deus, a virgem Maria, convidando-a a missão. Pede
inicialmente que não tenha medo, e anuncia que será mãe de um filho, que “porás
o nome de Jesus, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o
trono de seu pai Davi” (Lc 1, 32). Após o anúncio, com poucas explicações,
Maria “disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua
palavra!” (Lc 1, 38).
Como ficou uma menina de 15 anos ao
receber uma missão desse nível? Deus não escolhe somente os mais fortes, mas
capacita-nos, nos faz forte. Maria teve a alegria de participar dos planos do
Senhor. Não há como falar de Jesus e esquecermos-nos de onde foi gerado, olvidarmos
de sua mãe. Jesus, sendo Deus, poderia simplesmente ter surgido como homem, mas
não, seu primeiro berço foi o ventre de Maria, como todos nós. É justificado as
honras, louvores e pedidos de intercessão à Maria, porque ela não foi qualquer
mulher, ela é a mãe de Jesus, nosso Senhor. Assumiu as dores, porque acompanhou
Jesus em todo o seu trabalho, inclusive, quando condenado e crucificado. Por
mais que esteja obedecendo a Deus, nós como seres humanos, Maria como mãe, qual
é a magnitude dessa dor ao ver tudo em silêncio até o último suspiro de seu
Filho, perdoando a todos que o maltrataram? E por fim, coroada como
bem-aventurada, Mãe de toda a humanidade, gloriamos a Deus, gloriamos a Maria,
mãe de Deus.
Pensemos em nossa vida, a exemplo da
vida de Maria, todo trabalho possui fases: planejamento, execução e
consequentemente a conclusão. Normalmente ficamos alegres por termos oportunidade
quando nos define como parceiros. Para atingirmos um objetivo pré-planejado
necessita de nossa dedicação, e que, atender a uma necessidade não se resume
somente em boa vontade. Problemas e dificuldades sempre aparecem, são as dores
do caminho a ser trilhado, onde exige de nós foco e persistência, perseverança.
Por fim, todos aqueles que se postaram fiéis ao compromisso assumido, na
conclusão terá sua glória, e esta, vem em consequência, não precisa ser
cobrada.
A todos, por intercessão
de nossa Senhora do Rosário, pedimos para mais este final de semana a paz do Senhor
Jesus.
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