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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Decidir e Transformar – 20/10/11


1ª Leitura – Romanos 6, 19-23
Salmo – 1
Evangelho – Lucas 12, 49-53

            Na carta aos Romanos, Paulo é insistente quanto ao chamado para a mudança, se somos escravos, que sejamos de Deus e de sua infinita misericórdia, frutificando “para a santidade até a vida eterna, que é a meta final” (Rm 6, 22). O pecado gera a morte enquanto o “dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 6, 23).
            No Evangelho Jesus fala aos seus discípulos que aguarda ansiosamente seu batismo, porque quer incendiar os corações das pessoas. “Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão” (Lc 12, 51). Dizendo: “ficarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha a filha contra a mãe; a sogra contra a nora a nora contra a sogra” (Lc 12, 53).
            Ao lermos o Evangelho de hoje, pelas palavras, sem reflexão alguma, imaginamos Jesus indo contra si e contra a sua missão. Jesus não disse que veio para salvar e não para condenar o mundo? O que significa essa divisão? Todos aqueles que são batizados e recebem o Espírito Santo, abrindo seu coração para sua ação, interagindo de acordo com os desígnios do Pai, se transformando, saindo das trevas a procura da luz, negando o pecado e buscando a vida. Quando alguém opta seguir essa condição, estará indo contra os grandes vilões da sociedade, que é o poder, a ganância e o egoísmo e, essa situação incomoda, causa transtornos, cria compromissos com os irmãos, atrapalha aqueles que usufruem do suor alheio. Ser rico financeiramente não é pecado, mas ser avarento, sim. Negar ajuda ao próximo é pecado, estar trabalhando junto para transformação de uma sociedade mais sadia, não. Somos convidados para decidirmos sobre o que queremos de nossa vida e transformar, inicialmente nós mesmos e, posteriormente, a nossa comunidade, através de testemunhos e exemplos.
            Dentro de nossa área de desempenho, a representação comercial também é possível viver com esses objetivos, pois nunca devemos procurar a extinção ou eliminação de nossos concorrentes, uma por que: são nossos pontos de motivação, nossos espelhos que nos fazem a rever nossas atuações, são nossas fontes de informações. Quando abordamos um cliente, devemos ter em mente que estamos nos colocando como uma opção e vamos ganhá-lo diante de  nossas qualidades e não diante de críticas a concorrência. Por experiência própria, tive ganhos tornando-me amigo de meus concorrentes e não os tratando como adversários.
            A todos desejo um feliz dia com as bênçãos de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe. Zezinho - "Se ouvires a voz do vento"

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