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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Justiça divina – 17/08/11

1ª Leitura – Juízes 9, 6-15
Salmo – 20(21)
Evangelho – 20, 1-16 

            Na perícope da primeira leitura, narra que embaixo de um carvalho em Siquém, o povo proclama rei a Abimelec. Abimelec, filho de Jerobaal com sua concubina escrava (Jz 8, 31), teve setenta irmãos, porque seu pai tinha inúmeras mulheres. Após a morte de seu pai o povo pôs-se a prostituir-se com outros deuses. A procura do poder Abimelec mata seus irmãos sobre uma pedra escapando somente Joatão, porque tinha se escondido(Jz 9, 5). Joatão então postou-se no cume do monte Garazim e gritou em voz alta, contando-lhes uma história: as árvores decidiram ungir um rei entre elas e convidaram a oliveira, a figueira, a videira sucessivamente, mas todas recusaram devido terem o prazer de produzir os seus frutos, então convidaram o espinheiro, e este aceitou e convidou-os a repousarem sobre sua sombra. Tudo em alusão ao povo ter escolhido Abimelec como seu rei.
            No Evangelho, Jesus contou mais uma parábola aos discípulos, que o reino dos céus é como um patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para sua vinha, combinando uma moeda de prata por dia. Uma vez feito, voltou a cidade e viu outras pessoas desocupadas na praça e chamou-os para vir trabalhar na sua vinha, também. “O patrão saiu ao meio-dia e ás três horas da tarde e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde” Mt 20, 5-6), encontrou outros que estavam desocupados, questionou e levou-lhes para sua vinha para trabalhar. No final do dia, o patrão mandou paga-los, começando dos últimos que chegaram para o trabalho. Os primeiros trabalhadores contratados viram que os últimos haviam recebido uma moeda de prata, então, esperaram que iriam receber mais, mas o patrão mandou pagar o que havia sido combinado. Com isso revoltaram-se, por terem trabalhado o dia inteiro e terem recebido o mesmo daqueles que foram contratados no final do dia. O patrão colocou a eles que não foi injusto, pois pagou devidamente como havia sido combinado, tendo o direito de decidir o que fazer com aquilo que lhe pertence.
            É difícil para nós, de acordo com nossos conceitos, compreender a misericórdia divina. Pensemos assim: um convertido no leito da morte não merece o reino dos céus?
O amor do Pai é imenso e tangível, só que, pela sabedoria humana não temos capacidade de entendimento. O povo, que devido aos seus atos estava cego e se afastou do caminho do Senhor, como mostra a primeira leitura, elege um rei que os sufocaria, como o espinheiro. E ainda mais, quando o nosso pecado levou à cruz o nosso Salvador, fora colocado uma cora de espinhos, para sufocar o amor dEle para com o seu povo.
            Deste modo, construímos o nosso dia – quem elegeremos para comandá-lo? Quem será nosso guia? Amaremos mais somente aqueles que nos ama?
            Com nossa atividade profissional, refletindo as leituras do dia, como construiremos nosso alicerce, somente com o cliente que nos atende? Ou sairemos da zona de conforto e insistiremos com aqueles que dificultam nosso empreito?
            A todos, fortificados pela Palavra de Deus, desejo um feliz e abençoado dia.

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