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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O convite – 18/08/11

A Festa de Baltazar - Francesco Fontebasso, c. 1750
1º Leitura – Juízes 11, 29-39
Salmo – 39(40)
Evangelho – 22, 1-14 

            Dando continuidade as narrativas do livro de Juízes, hoje a perícope retrata a história de Jefté. Numa época conturbada, não diferente da nossa, onde os povos brigam pelo poder, Jefté atravessa as terras de Galaad e Manassés e de lá foi defrontar com os filhos de Amon. “O Espírito do Senhor veio sobre Jefté” (Jz 11, 29), ele “fez um voto ao Senhor, dizendo: Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu oferecerei em holocausto” (Jz 11, 30-31). Jefté foi ao combate, o Senhor deu-lhe punho forte e venceu seu oponente. Ao retornar sua filha sai de sua casa ao seu encontro, ele desesperado rasga suas vestes e comunica a filha sobre seu juramento, ela pede dois meses. Nesse tempo, ela junto com suas amigas, vão as montanhas chorar a sua virgindade, retornando, Jefté cumpre o voto que tinha feito.
            Jesus, no Evangelho de Mateus, narra uma nova parábola aos sacerdotes e aos anciãos do povo. Conta a história de um rei que preparou uma festa para celebrar o casamento de seu filho mandando seus empregados comunicar os convidados. Ninguém aceitou ir á festa, uns foram para o campo, outros, agrediram seus empregados chegando até matá-los. O rei ciente do ocorrido, revoltado, manda seus soldados exterminar aqueles assassinos e queimar sua cidade. Como tinha tudo preparado, pediu para seus empregados irem até as encruzilhadas dos caminhos e convidar a todos que encontrarem para o banquete em sua casa. Assim fizeram, entraram pessoas boas e más. Na festa o rei encontra um convidado que não estava vestido a caráter, indignado perguntou por que ele estava sem o traje, o indivíduo nada respondeu, então, o rei ordenou aos que serviam: “‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos” (Mt 22, 13-14).
            Dois pontos gostaria de ressaltar que me fez refletir hoje: na primeira leitura, não é Deus que quer toda essa violência, mas é a dureza de nossos corações que ocasionam tantas barbaridades, é e foi uma verdade, pertence a história do povo de Deus. Mas o que chamou minha atenção, foi o cumprimento do voto ao Senhor, por mais duro e repugnante que seja, mas, como homem de fé e temente a Deus, o cumpriu. Muitas vezes em nosso trabalho, temos que prestar serviços que, a primeira vista, só traz custos que poderiam ser evitados. Só que, o bom profissional cumpre com seus compromissos, mesmo que seja oneroso, não procuramos a cumplicidade junto ao cliente? Inverta o entendimento a esses momentos, isso se chama investimento.
            Analisando a parábola contada por Jesus, entendo que: quando você não se coloca de acordo com o ambiente, somos automaticamente discriminados, principalmente em nossa profissão – representante comercial, vendas. A primeira impressão é a que fica. A sua roupa traduz a sua personalidade, a sua conduta informa, sem palavras, no que você acredita. Se queremos participar do “banquete”, capriche na sua apresentação, por outro lado, é o mínimo de respeito que podemos ter com o nosso cliente.
            A todos desejo um belo dia na paz do Senhor Jesus.

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