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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O adultério – 12/08/11

1ª Leitura – Josué 24, 1-13
Salmo – 135(136)
Evangelho – 19, 3-12 

            Josué, na primeira leitura, reúne todas as tribos de Israel, com todos os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados e, transmite a mensagem do Senhor. O Senhor os recorda que desde Taré, pai de Abraão e de Nacor, já atuava em seu favor. Quando fez sair Abraão dos confins da Mesopotânia conduzindo para as terras de Canaã, deu-lhe Isaac, e a este concedeu Jacó e Esaú. Esaú foi dado como propriedade monte de Seir, e Jacó, junto com seus filhos desceram ao Egito. Lá realizou prodígios para sua libertação, através de seu enviado Moisés e Aarão. Criou uma treva entre os egípcios e o povo de Israel que fugia, atendendo ao seu clamor. Trouxe, após passarem muito tempo no deserto, até Jericó, além do Jordão. Muitos povos que guerrearam contra foram vencidos – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus, com isso obtiveram cidades que não construístes e terra que não lavrastes.
            No Evangelho, Jesus é questionado pelos fariseus se é permitido despedir sua mulher por qualquer motivo. Jesus diz que não, que homem deixará seu pai e sua mãe e serão uma só carne, de modo, que já não são dois, “o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19, 6). Mas insistiram, afirmando que a lei de Moisés manda dar carta de divórcio e despedir a mulher. Jesus responde que é devido a dureza dos corações deles, porque aquele que despedir a sua mulher, a não ser por motivo de união ilegítima, estará cometendo adultério. Acrescenta: “nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concebido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do reino dos céus. Quem puder entender que entenda”. (Mt 19, 12)
            Somos levados a rever nossos atos e pensamentos, o que cabe a nós. Como agir? Na primeira leitura, toda a vez que o povo se mostra fiel ao Senhor, não comete o adultério, querendo recorrer a outros deuses, Deus, que é Pai, aquele que ama e perdoa o seu povo, sempre se mostrou solícito ao seu clamor. O mesmo, Jesus, que veio para renovar a lei, impõe que aquele povo tenha respeito à mulher, uma vez unido em matrimônio, ninguém na face da terra tem o direito e o poder de separá-los. Existem diversos dons, há aqueles que não são destinados ao casamento para poderem trabalhar unicamente para o reino de Deus.
            Adulterar é uma violação à fidelidade conjugal. Quando negociamos criamos um laço com a outra parte, podendo ser nosso cliente ou nosso concorrente. Os privilégios e os deveres devem ser iguais para ambos os lados, legitimamente. Honrar essas negociações, mesmo quando motivados por vantagens caso cometêssemos alguns desvios, fortalece nossa imagem, robustece nossa honra e respeito dentro de nosso âmbito de trabalho. Um verdadeiro profissional é aquele que corresponde com seus compromissos, com suas agendas, com o que foi negociado.
A  todos desejo um feliz final de semana na paz do Senhor Jesus.

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