Salmo – 50(51)
Evangelho – Mateus 15, 1-2.10-14
Nesta passagem, do capítulo doze do livro Números, Aarão e Maria criticam Moisés, levando o povo a pensar: “Acaso o Senhor falou só através de Moisés? Não falou, também, por meio de nós?” (Nm 12, 2). Essa atitude de inveja, almejando o poder, provocou a ira do Senhor que os chamou – Aarão, Maria e Moisés – para a tenda. O Senhor os repreendeu, pois diante da humildade de seu servo Moisés tudo havia ocorrido, com ele o Senhor fala face a face, porque Moisés é fiel. Indignado o Senhor se retirou e Aarão a olhar para Maria viu que ela estava coberta de lepra, branca como a neve. Aarão arrependido pede perdão e clama a Moisés para orar ao Senhor. Na sua humildade, Moisés intercede ao Senhor, em favor de Maria.
Já no Evangelho Jesus é questionado por fariseus e mestres da lei frente ao comportamento de seus discípulos, por não lavarem as mãos antes de comer o pão, conforme as leis. Sabiamente Jesus ensina que o torna o homem impuro não é o que entra pela boca, mas é o que sai de sua boca. Com isso ficaram escandalizados, mas Jesus completa dizendo que “toda a planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada” (Mt 15, 13) e, exemplifica: “São cegos guiando cegos” (Mt 15, 14).
As nossas más ações, nossa iniquidade fere o amor do Pai. Em ambas as situações, tanto no que foi narrado no Livro de Números como no Evangelho de hoje, a inveja é um empecilho para nos aproximarmos de Deus. Podemos ouvir de tudo, mas tudo o que falamos e tudo o que fazemos é em virtude daquilo que sentimos em nossos corações. O mal não é o que entra pela boca do homem, mas é o que sai. Somos humanos e erramos, por isso, como Aarão devemos pedir a misericórdia de Deus e o seu perdão para que não fiquemos cegos e, com isso, saiamos do caminho do reino. Não há lei maior que o amor de Jesus Cristo, não há lei maior que o amor do Pai para com seus filhos.
Em nosso trabalho, estejamos cientes que a abordagem ao cliente deve unicamente ser direcionada as nossas potencialidades, ou seja, não é idônea a conquista do cliente apontando as falhas do concorrente. Conquiste-o ressaltando o que poderíamos estar colaborando para atender suas expectativas, suas necessidades. Se for para criticar alguém, prefira o silêncio e a ignorância. Evite que sejamos marcados com as feridas da lepra. Respeite o concorrente, assim, com certeza, seremos respeitados.
Desejo a todos um feliz dia na luz do Espírito Santo.
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