1ª Leitura – 1 João
1, 5 – 2, 2
Salmo – 123(124)
Evangelho – Mateus
2, 13-18
Nesta primeira
leitura, João inspirado pelo Espírito Santo, como em tudo que escreveu e fez,
catequiza-nos ao transmitir o que ouvira de Jesus: “Deus é luz e nele não há
trevas” (1 Jo 1, 5). Explica que cabe a nós decidirmos por qual lado optaremos.
Todo aquele que fala que está em comunhão com Deus e vive nas trevas, no
pecado, está mentindo, não está guiado pela verdade. Fomos redimidos e
purificados através do sangue de seu Filho. Quem diz que não peca, engana-se a
si próprio. “Se reconhecemos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo,
para nos perdoar o pecado e nos purificar de toda a culpa” (1 Jo 1, 9). Se
pecamos e reconhecemos, temos o nosso defensor, Jesus Cristo, o justo.
Neste trecho do
Evangelho de Mateus vemos a matança ordenada por Herodes quando percebeu que
foi enganado pelos três Reis Magos. Antes, José foi avisado em sonhos por um
anjo do Senhor que fugisse com Maria e o Menino para o Egito, ficando lá até a
morte de Herodes. Assim completou-se a profecia de Jeremias, referente a
matança dos inocentes, todos os meninos abaixo de 2 anos de Belém e de todos os
territórios vizinhos, dos quais, os soldados romanos deixaram mães a chorar por
suas crianças.
Ficamos temerosos
devido a grande violência narrada pelo Evangelho, num momento tão bonito em que
vivemos, a oitava de natal. Mas serve para analisarmos o quanto é prejudicial
ao homem e a mulher a arrogância, o ciúmes, o poder acima de todas as coisas.
Tudo ocorreu em consequência do pecado que vive em nosso meio, mas, temos o
outro lado, mais forte. Muitas vezes aos nossos olhos, parece que o bem é
pequeno, não consegue sobressair sobre o mal e isso não é verdade. Completa
João em sua primeira carta, que todo aquele que reconhece os seus pecados vive
na luz, porque fomos redimidos pelo sangue de Jesus Cristo. Pede que vivamos conforme
os mandamentos de Deus, sob sua luz, se nesta passagem não nos desviarmos
teremos a vida eterna como recompensa. Todo o que acredita sabe que viverá no
reino que Deus preparou para nós. João nos conforta afirmando que somos
pecadores e sensíveis aos desvios, mas pede que há necessidade de reconhecermos
essa nossa fraqueza, assim colocando-nos ao perdão divino. Vimos na história a intervenção
de Deus, cumprindo assim a sua aliança. Não deixou o mal sobressair, livrou a
santa família das mãos de Herodes para que os dias posteriores confirmassem o
seu amor por seu povo.
Em nossa vida
profissional, como a particular, temos que levar essa lição como base de trabalho
– reconhecer os erros. Quando temos a capacidade de ver nossos erros, damos
oportunidade a nós mesmos de recompor o trabalho, de fazê-lo de uma maneira
diferente, melhorando-o.
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