1ª Leitura – Isaías
26, 1-6
Salmo – 117(118)
Evangelho – Mateus
7, 21.24-27
Isaías profetiza
que Deus providenciará uma cidade fortificada, segura, onde outras cidades
beijarão os seus pés, somente os justos entrarão. Os pés que pisarão são os dos
pobres, serão as passadas dos humildes.
Jesus no Evangelho
fala aos seus discípulos e ecoa a nós: “Nem todo aquele que diz: ‘Senhor,
Senhor’ entrará no reino dos céus, mas as que a põe em prática a vontade de meu
Pai que está nos céus” (Mt 7, 21). Exemplifica essa afirmação comparando ao
homem sensato que constrói sua casa em cima de uma rocha. Vem as tempestades e
ela permanecerá em pé, ao contrário do homem sem juízo, daquele que constrói
sua casa sobre areia, vem as tempestades e ela cai. Resume enfatizando que
ouvi-lo somente não resolve, mas tem que crer e colocar em prática.
Somos alertados que
deste mundo nada levaremos de material, então, quais são os reais valores?
Podemos questionar. Faz nos lembrar dos desejos de Alexandre o grande – fez três
pedidos ao seu general. Primeiro, na sua morte que ele seja carregado por seus
médicos, segundo, que o seu tesouro conquistado de seus inimigos (ouro, prata, jóias,
etc) seja jogado no chão durante o seu cortejo e, em terceiro, que suas mãos
sejam colocadas para fora do caixão, balançando ao vento, que todos possam a
ver. Intrigado seu general perguntou o por que desses estranhos pedidos.
Alexandre explicou: quero mostrar que os médicos não tem o poder de cura diante
da morte. Em segundo, quero que todos vejam que os tesouros conquistados como
ouro, prata e jóias, aqui permanecem e por último, vejam minhas mãos vazias,
balançando ao vento, ou seja, de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Aproveitemos o
início deste belo mês, onde todos se tornam mais fraternos e mais
compreensivos. Muitos procurando se reconciliar, dando novas oportunidades para
si e para seus amigos. Habituemos a essa cultura de paz e harmonia. É
vergonhoso ouvir tantos noticiários de corrupção, estão roubando o povo,
causando a morte e desgraça aos pobres e famintos por justiça. Que Deus faça
nossa sociedade rever seus pensamentos, seus objetivos, mude suas práticas
procurando reais valores, esses que venham gerar vida.
Nós profissionais,
que saibamos estabelecer um planejamento de prioridades, atendendo de acordo
com seu real valor. Cuidado em trocar momentos de prazer que não levam a nada
por momentos de suor, de trabalho, que edificam, certificando quais são seus objetivos
a serem alcançados, em qual prazo tem que ser cumprido. Estabeleça, planeja,
crie metas a serem alcançadas.
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