1ª Leitura –
Gálatas 4, 4-7
Salmo – 95(96)
Evangelho – Lucas
1, 39-47
O apóstolo Paulo
faz uma catequese em favor do povo de Gálatas, ensinando que Deus seguindo o
seu Projeto da Salvação, já se cumprido o tempo “enviou o seu Filho, nascido de
uma mulher, nascido sujeito à lei” (Gl 4, 4). Informa que através desse amor
nós já não somos mais escravos, porque fomos resgatados, somos filhos e, assim,
somos herdeiros na graça de Deus.
No Evangelho, Lucas
narra o belo encontro de duas mulheres grávidas, duas santas frente ao Projeto
de Amor, através de seu sim se tornam reais esperanças ao povo. Maria parte
para a região montanhosa ao saber que sua prima Isabel estava grávida, tendo
esta idade avançada. Isabel ao receber Maria exclama com alegria: “Bendita és
tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1, 42) Ambas conhecem
a responsabilidade que assumiram, sabem da importância. Isabel fala da alegria
de sua criança em seu ventre ao saber que iriam receber a visita de Maria,
porque ela acreditou no que o Senhor prometeu. “Então Maria disse: ‘A minha
alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador’”
(Lc 1, 46-47).
Neste tempo de
advento somos energizados em espírito para podermos caminhar ao grande dia em
que celebramos a vinda do menino Jesus. Deus que se faz homem, está sob a lei,
como todos nós, criando assim uma paridade em nossa natureza, mostrando a
partir de si mesmo que podemos participar do Reino do Amor. O pecado pode ser
evitado, rejeitado. Hoje já não somos escravos, porque o pecado escraviza, mas,
somos reconhecidos como filhos de Deus, temos como herança a vida eterna. Santa
Isabel, mãe de João Batista, o anunciador e, Nossa Senhora, Maria, mãe de
Jesus, o Salvador. São mulheres que através de sua fé se colocaram a disposição
do Projeto do Amor, se entregaram aos desígnios do Pai, são exemplos de
fidelidade, de certeza, a esperança do povo se renova em suas atitudes.
Podemos ser
convincentes quando vivemos aquilo que confiamos, não expondo coisas vãs, mas
colocamos e oferecemos algo que usamos em nosso dia-a-dia, passamos
confiabilidade porque nós mesmos acreditamos naquilo que vendemos.
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