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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Astúcia – 04/11/11


1ª Leitura – Romanos 15, 14-21
Salmo – 97(98)
Evangelho – Lucas, 16, 1-8

            Próximo a encerrar a carta, Paulo coloca e lembra os romanos sobre a fé e a graça recebida de Deus para anúncio do reino. Alegre e convencido da igreja de Roma por sua obediência e ciência, Paulo prepara sua visita aos romanos em sua passagem para a Espanha. Declara que é ciente que deve propagar os ensinamentos a todos aqueles que não viram e nunca ouviram, porque assume, que cabe a ele passar esse conhecimento e compreensão àqueles que nunca fora anunciado.
            Na perícope extraída do evangelho de Lucas, Jesus conta nova parábola aos discípulos, fala sobre um administrador que iria ser demitido por esbanjar os bens de seu patrão. Ciente que não tinha mais forças para trabalhar, pensou em como se sustentar. Procurou os devedores de seu patrão aliviando significadamente suas dívidas. “E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 15, 8).
            No evangelho Jesus mostra a astúcia do homem, que para sua própria sorte atropela a honestidade, a confiança e retidão. Em contrapartida, Paulo que preza pela astúcia divina, respeita as comunidades formadas, preocupando-se com os pagãos que não tiveram a oportunidade de conhecer a boa-nova. Toda vez que reflito esse trecho do evangelho penso na cultura de nosso povo, não se preocupando com a conservação dos bens públicos, tomam atitudes que, somente a primeira vista, lhe traz um benefício, por exemplo: não respeitam os jardins, atravessam por cima da grama, estragando-a, para poder economizar míseros segundos. Como também os devastadores da fauna e flora, para lucro próprio esquecem dos malefícios que causam a toda a comunidade e, um outro exemplo que não posso deixar de mencionar, embarcando desde o nível municipal, passando pelo estado, chegando até o federal, nossa classe política, esta que é uma das mais caras do mundo, impõe os mais pesados impostos retornando o mínimo dos benefícios ao povo, sendo falhos na educação, moradia e saúde. Esses nossos representantes que tem a ousadia de reajustar seus próprios e altos salários, cominando com outros “direitos”, negando dignidade aqueles que já contribuíram com seu suor e, também, para aqueles que se encontram na ativa.
            Questionando nossas atitudes frente a representação comercial: como estamos aplicando nossas oportunidades no mercado, estamos aproveitando os momentos para o nosso benefício em prejuízo de outros? Podemos afirmar que um bom trabalho desenvolvido é aquele que respeita a concorrência, galga passo a passo se impondo pela capacidade legítima, estruturada no atendimento às necessidades e expectativas do cliente, tendo o cuidado de não fazer de seu concorrente os degraus de seu pódio.
            A todos desejo um bom final de semana com as bênçãos do nosso Senhor Jesus Cristo.

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