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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Oportunidade – 14/11/11


1ª Leitura – 1 Macabeus 1, 20-15.41-43.54-57.62-64
Salmo – 118(119)
2º Leitura – Evangelho Lucas 18, 35-43

            O primeiro livro de Macabeus foi escrito em hebraico por um judeu palestinense por volta do ano 134 a.C., mas antes da tomada de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C. Sua obra foi conservada em grego. Seu conteúdo narra as lutas travadas para conservação das leis e dos costumes contra os soberanos selêucidas com o objetivo de obter a liberdade religiosa e política do povo judeu. Neste trecho narra a ascensão de Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, seduzido pelos ímpios concordou em fazer a aliança com os povos vizinhos, perseguindo toda a prática religiosa do povo judeu. Todos os pagãos acataram a ordem do rei e inclusive muitos israelitas, sacrificando aos ídolos e idolatrando os sábados. Muitos altares foram construídos e todo o livro da lei que caíam em suas mãos eram jogados ao fogo depois de rasgados. O decreto real previa a morte para quem portasse o livro da aliança. “Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente em não comer alimento impuros” (1 Mc 1, 62). Uma cólera terrível começou a surgir dentro do povo devido a morte daqueles que preferiram não profanar a aliança sagrada.
            No Evangelho, Lucas narra que Jesus andando entre a multidão, um cego depois de perguntar quem estava passando, começou a clamar por Jesus. Todos que estavam ao seu lado pediam que ficasse quieto, mas o cego insistia em chamá-lo cada vez mais alto. Jesus para e pede que tragam a pessoa que clamava a ele. Perguntou ao cego o que queria, ele confiante pediu que deseja voltar a enxergar. Jesus, elogiando sua fé, devolveu-lhe a visão. Radiante o homem o acompanhava, antes cego, louvando a Deus.
            O mundo oferece inúmeras situações de suposta felicidade, não respeitando o costume, a tradição, ao nosso corpo, e, principalmente, o respeito ao próximo. A procura de momentos alegres, mas inconsistentes, praticamos atos que desonram-nos como filhos de Deus. Recordando a primeira leitura, agimos de acordo com o decreto do rei, onde tudo pode, tudo é permitido para obtermos vantagens e conquistas sem valor. Hoje fala-se do casamento com data pré determinada para encerrar, ou seja, o vínculo divino na união entre um homem e uma mulher, abençoado por Deus, não tem mais valor. Optamos nos afastar das dificuldades do relacionamento, do perdão entre o casal que deve existir, do diálogo, da necessidade de ambos cederem suas vontades em favor do matrimônio. Qual vai ser a consequência imediata dessas atitudes? Como ficarão a educação dos filhos?
            No Evangelho Jesus nos dá a salvação, como o cego que implorou sua cura, mas antes, demonstrou sua fé na ação de Cristo em sua vida. Dependeu inicialmente dele, decidiu o melhor caminho. Jesus tira-nos as vendas dos olhos e nos faz enxergar além da ponta de nosso nariz. Faz reconhecer que a verdadeira felicidade se faz de atitudes de compromisso consigo e com o próximo, com a comunidade em que vive. Jesus não nos quer isolado, pois somos pecadores e necessitamos do perdão de nosso irmão para continuarmos a caminhada. Por isso não percamos a oportunidade de provar nossa fé, não necessitamos realizar grandes ações, mas simples atos em favor do outro, em favor daqueles que moram juntos em sua casa, perdoando, ouvindo, enfim, amando.
            A todos desejo um feliz e abençoado dia.

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