1ª Leitura – Daniel
2, 31-45
Salmo – Dn 3
Evangelho 21, 5-11
Na primeira leitura o profeta Daniel
revela um sonho para o rei Nabucodonosor, fala de uma estátua muito alta e com
aspecto aterrador. Sua cabeça de ouro fino, braços e peito de prata, ventre e
coxa de bronze, pernas de ferro e os pés, parte de ferro parte de barro. Uma
pedra que cai, sem ser empurrada, bate nos pés da estátua, destruindo-a,
deixando-a em migalhas e a pedra transformou-se em um grande monte e encheu
toda a terra. Interpretando essa visão fala ao rei que Deus deu-lhe poder,
realeza, autoridade, glória e todos aqueles, filhos do homem, as aves e os
animais, considerando senhor de todos. Ele é a cabeça de ouro, após o seu reinado
virão outros menores, o terceiro será de bronze e dominará toda a terra. O
quarto será forte como o ferro, tudo esmaga e domina, mas lembra que o pé é
parte ferro e parte barro, demonstra que o reino parte será sólido e parte será
quebradiço. Sobre a pedra, Deus enviará um reino que nunca será destruído e se
estenderá por toda a terra, esmagará e aniquilará todos os reinos permanecendo
para sempre.
No Evangelho, Jesus ao ver toda a
arrumação do templo, profetiza que tempo virá que não sobrará pedra sobre pedra.
Preocupados, questionam quando e qual será o sinal que isso irá acontecer? “Jesus
responde: ‘Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome,
dizendo: ‘Sou eu’...’O tempo está próximo’” (Lc 21, 8). Fala que muitas coisas
acontecerão: guerras e revoluções, terremotos, pestes, grandes sinais serão
vistos.
Hoje as leituras nos deixam
temerosos, há previsão de destruição, de pestes, de terremotos. Poderemos
aproveitar esta reflexão e rever nossas convicções, naquilo em que acreditamos.
O reino de Deus está implantado e hoje, a resistência é feita por nós mesmos,
por medo ou, totalmente oposto, por nossa ganância, não o deixamos manifestar.
Evitamos perder aquilo que conquistamos, sem analisarmos se isso é supérfluo ou
não. Quando o poder é ostentado pela ganância, é como o ferro e o barro, não há
liga, será destruído. Não cabe a nós nos preocuparmos quando será o fim dos
tempos, ou, quando cada um de nós iremos prestar conta ao nosso Deus, mas é de
nossa responsabilidade rever nossas ações, reorganizar nossos valores e deixar
manifestar esse divino reino em nossa vida.
Também, todo o profissional tem a
obrigação de rever o seu trabalho, analisar os erros e os acertos. Temos que
nos preparar baseado em argumentos reais, principalmente, os vividos. Ao nos
aproximarmos do fim de ano, é o momento ideal de reflexão e análise. Dediquemos
um tempo, se possível, angariar avaliações dos clientes, comparar planilhas de representação
e vendas. Um dos objetivos de término de ano, é que tenhamos a possibilidade de
colocarmos um fim ao que estamos fazendo e iniciarmos um novo ano, corrigindo e
melhorando o nosso trabalho.
A todos desejo um feliz
e abençoado dia na paz do senhor Jesus.
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