1ª
Leitura – Isaías 11, 1-10
Salmo
– 71(72)
Evangelho
– Lucas 10, 21-24
Vemos desenrolar no livro de
Isaías uma mensagem de esperança
messiânica e de conforto. Isaías, profeta hebreu, chama nossa atenção por
inúmeros caminhos que o Senhor Deus reina. Ele é o todo Poderoso, Senhor
Soberano do universo e está convidando as nações a se conduzirem conforme sua
vontade. Nesse capítulo 11 Isaías apresenta um contraste dinâmico com os
eventos do capítulo anterior. A nação da Assíria que Deus usou para punir o
Reino do Norte de Israel entraria em colapso. Assíria foi somente uma
ferramenta nas mãos de Deus para cumprir os propósitos soberanos de Deus em
disciplinar Israel. Como contraste à promessa de morte da nação Assíria, Deus
iria levantar um rei que se assentaria no trono de Davi por toda eternidade! Na
época que Isaías escreveu esta mensagem seu povo estava perdidos por serem e
destruídos pela força e violência dos exércitos assírios. A imagem de árvore
cortada ou derrubada não é novidade na mensagem dos profetas e indica
julgamento de Deus sobre um povo. Os anos se passaram desde que Isaías havia
anunciado a restauração do reino de Davi e depois de 800 anos a promessa de
Deus se cumpriu em Jesus. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé” (Is 11, 1),
quer nos dizer, o patriarca genealógico, de cuja
descendência, viriam o rei Davi, Salomão e JESUS CRISTO!
Jesus
Cristo é a realização da profecia, do cumprimento da Aliança de Deus com seu
povo. A nós veio o Salvador, através de uma virgem, imaculada, pobre das
riquezas materiais e rico das riquezas divinas. Nesta perícope nos mostra que
aqueles que optam em serem simples de coração alcançarão a glória. Numa bela
oração Jesus agradece ao Pai porque se fez revelar aos pobres e humildes, sendo
indiferente aos inteligentes e aos sábios, aos mestres e aos reis, mas se manifestou
aos pequeninos, “Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que
estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não
puderam ouvir” (Lc 10, 24).
Deus,
que é Pai e misericordioso, conhece as carências do seu povo, seu pecado e suas
fraquezas. Convida-nos incessantemente para o seu reino, para a mesa onde será
servido o santo banquete e, através das Escrituras caminhamos para o grande
dia. Para isso nos pede que sejamos humildes, simples, sem soberba, arrogância,
inveja. Pede e nos ensina a vivermos em comunidade, em comunhão um com o outro,
respeitando a personalidade de cada um, convivendo harmoniosamente deixando
imperar a Ágape. Este é um convite para confessarmos os nossos pecados,
arrependermos daquilo que sabemos que falhamos, que não cumprimos, assim,
preparando-nos para recebermos o menino Jesus.
Essa
é a mensagem de hoje, ao revelar o nosso serviço ou produto, sejamos simples,
objetivos, transparentes. Não há necessidade de enfeitarmos desnecessariamente
uma apresentação. Todo o cliente quer e necessita que seus problemas sejam
resolvidos ou, que suas necessidades não causem problemas. Reavalie sua atuação
frente aos seus clientes, verifique se você não o está incomodando preocupado
em se fazer presente, não seja chato e impertinente. Tome o cuidado, por outro
lado, em não viciar o seu cliente a certos privilégios e presentes, seja
profissional.
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