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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A lei – 05/09/11

1ª Leitura – Colossenses 1, 24 – 2, 3
Salmo – 61(62)
Evangelho – 6, 6-11

            Dando continuidade a carta à comunidade de Colossas, Paulo se coloca como exemplo, frente a sua dedicação à Igreja. Já sofreu muito na carne, mas sua missão é transmitir a Palavra de Deus em sua plenitude. Porque Deus revelou o quanto é rico e glorioso às nações, em Cristo temos a esperança da glória. Pede incansavelmente a dedicação e perseverança do povo ao “mistério de Deus Pai e de Cristo Jesus, no qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e ciência” (Cl 2, 2-3).
            Na perícope do Evangelho de Lucas narra que Jesus entra na sinagoga observado por fariseus e mestres da lei, porque era dia de sábado e queriam saber se iria fazer um milagre para poderem acusá-lo. Jesus sabia de seus pensamentos e chamou um homem que tinha mão seca. Jesus pergunta: “Eu vos pergunto o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” (Lc 6, 9). Jesus o curou e eles ficaram com muita raiva e discutiam entre si o que poderia fazer contra Jesus.
            A legítima lei promove a vida e não exerce opressão ao povo. Os fariseus e mestres da lei da época estavam cegos, com seus corações endurecidos e não conseguiram enxergar a beleza de socorrer aqueles que necessitam, não tão pouco, perceberam a grandeza de um milagre, como se isso fosse possível a todo e qualquer momento.
            Aqueles que procuram divulgar os ensinamentos de Jesus encontram muitas vezes dificuldades, porque infelizmente, defrontam com padrões estipulados pela sociedade que vão contra aos desígnios de Deus. Esses padrões que são responsáveis pela discriminação entre as pessoas: egoísmo, ambição e, em muitos lugares governos corruptos e opressores.
            No nosso dia-a-dia, somos testados quanto a nossa fé e nossa perseverança. Somos estimulados a não assumirmos compromissos, mesmo que, no futuro, tenhamos grande prejuízo. Observados por padrões de nossa sociedade justificamos nossas faltas, mas isso, em alguns casos, leva a degradação de nossa imagem. Qual vendedor, que esteja desgastado frente a opinião do mercado, irá sobreviver? Por isso precisamos ficar atentos às palavras de Paulo, não estarmos satisfeitos totalmente com que o foi realizado, porque muito pode ser feito, muito pode ser explorado. Não sejamos cegos como os mestres da lei, procuremos caminhos que promovem a vida, não se deixando enganar por ganhos ilusórios e finitos.
            Com a certeza da benção de Deus Pai, desejo a todos um dia de graças.

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