1ª Leitura Efésios,
4, 1-7.11-13
Salmo – 18(19A)
Evangelho Mateus 9,
9-13
Hoje, unidos a Igreja, celebramos e
louvamos o apóstolo e evangelista Mateus, aquele que exercia a atividade de
cobrador de impostos, Levi, antes do chamado. O seu evangelho é sinótico,
porque tem a mesma ótica dos evangelhos de Marcos e Lucas, mas destinado à
comunidade de cristãos vindos do judaísmo e talvez discutindo com os rabinos,
aplica-se particularmente a mostrar o cumprimento das Escrituras na pessoa e na
obra de Jesus. A cada passo de sua obra ele se refere ao AT para provar como a
Lei e os Profetas são “cumpridos”, isto é, não somente realizados em sua
expectativa, mas ainda levados a uma perfeição que os coroa e os ultrapassa.
Pode-se caracterizar seu evangelho como uma instrução narrativa sobre a vinda
do Reino dos Céus.
Jesus ao passar por Levi convida-o
para segui-lo e vai até a sua casa sentando a mesa para comer e, com ele,
sentam os publicanos e pecadores. Os fariseus ao verem isso criticam Jesus,
como ele poderia sentar a mesma mesa com os pecadores? Jesus respondeu: “Não
são os que têm saúde que precisam de médicos, e sim os doentes. Ide, pois, e
aprendei o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. Com efeito, eu
não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9, 12-13).
E, na primeira leitura, Paulo
acalenta e ensina a comunidade de Éfeso: “vos exorto a caminhardes de acordo
com a vocação que recebestes: com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns
aos outros com paciência no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito
pelo vínculo da paz” (Ef 4, 1-2). No caminhar da carta ressalta que cada um tem
um dom, uma missão, cada um é capacitado de acordo com a graça divina, uns são
pastores, outros mestres. “Assim, ele capacitou os santos para o ministério,
para edificar o corpo de Cristo” (Ef 4, 12).
Por isso, devemos louvar quando
dentro da Igreja frequentam pessoas boas, pecadores e infratores. Peço particularmente,
diariamente, a minha conversão, sou fraco e pecador. Assim, também, é a nossa
Igreja, ela ama o pecador ao mesmo tempo, abomina o pecado. Quem é santo não
precisa de salvação, diz Jesus. E Paulo ilumina mais esses ensinamentos,
esclarecendo e nos lembrado que a cada um é dado uma missão, somos diferentes,
mas o que deve prevalecer em nosso meio é a complacência, é a busca pela
unidade pelo vínculo do espírito da paz, tudo isso, fundamentado no amor.
Nenhuma comunidade cresce se não houver diversidade entre seus membros, como o
nosso corpo, quem decidiria se todos fosse o pé?
Assim, nós profissionais do
relacionamento comercial, não utilizemos da chamada “primeira impressão”. Evitemos
criar obstáculos, preconceitos, fantasmas. Não moldemos as pessoas de acordo
com nossas preferências. Podemos ser felizes e galgarmos nossos objetivos
simplesmente com uma decisão pessoal e diária – eu vou ser feliz hoje.
Obstáculos e problemas todos nós temos, como enfrentá-lo, cabe a essa nossa
decisão.
A todos desejo um feliz
dia na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
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