1ª Leitura –
Neemias 2, 1-8
Salmo – 136(137)
Evangelho – Lucas
9, 57-62
Encontramos na primeira leitura o
profeta Neemias, datado entre março a abril do ano de 445 a.C., quando soube
sobre a miséria e humilhação que passavam os sobreviventes judeus e sobre a destruição
de Jerusalém, chorou ficando de luto vários dias, jejuando e orando ao Senhor (Nm
1,2-4). Estava estampado em sua face a tristeza que o rei Artaxexes, que
servia, percebeu. Questionou-o e ele aproveitou pedindo ao rei sua autorização
para ir à Jerusalém apoiar seus irmãos e reconstruir a cidade. O rei, iluminado
por Deus concedeu. Neemias pediu que lhe desse uma carta endereçada a Asaf,
guarda da floresta do rei, para que fornecesse “madeira de construção para as
portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade” (Nm 2, 8) e para sua
casa onde se hospedaria. E tudo lhe foi ofertado.
No Evangelho, Jesus enquanto
caminhava com seus discípulos, alguém se aproximou e falou que iria segui-lo.
Jesus disse: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, mas o Filho do
homem não tem onde repousar a cabeça” (Lc 9, 58). Essa pessoa falou que
primeiro, então, precisa enterrar seu pai, do qual Jesus respondeu: “Deixa que
os mortos enterrem seus mortos; mas tu, vai anunciar o reino de Deus” (Lc 9,
60). Um outro ainda disse a Jesus que o seguiria mas queria se despedir de seus
familiares, então Jesus falou: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não
está apto para o reino de Deus” (Lc 9, 62).
Vemos que Neemias se entrega de
corpo e alma, sofrendo com que ocorrera a pátria de seus pais. São sentimentos
verdadeiros que transparecem, sem que fale, o rei sentiu sua dor. E Jesus pede
isso, que sejamos verdadeiros, sem superficialidades, que evitemos ser o “mais ou
menos”, mas, que assumamos a nossa fé. Sabemos que assumir o compromisso de
evangelizar é ao mesmo tempo criar certas barreiras com o mundo, porque vai
contra as prioridades da vida humana. “Seguir Jesus significa muito mais do que
ser um repetidor doutrinário, significa ser capaz de assumir o seu Projeto como
algo próprio, ser capaz de olhar para o futuro e visualizar o Reino de Deus,
fundamentar a própria existência nesse Reino, fazer da esperança da sua
realização o motor propulsor da própria vida e entregar-se de corpo e alma, com
tudo o que se é e que se tem na luta em prol da plena realização desse Projeto,
renunciando a todas as conquistas humanas obtidas e a todas as formas de
segurança que este mundo pode oferecer. É ser totalmente livre de todos os
apegos deste mundo para amar a Deus de forma total e exclusiva e fazer desse
amor a grande motivação da construção do Reino e a causa da própria felicidade”
(obtido em: http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php,
28/09/11, 06:23h).
Em tudo devemos moldarmos nesse
sentido, também, em nossos relacionamentos profissionais, deixar de sermos o
quase perfeito representante, mas ser o representante. Chamo a atenção em nossas
correspondências, falha que percebi esta semana. Passando um email informativo urgente
ao meu cliente, o fiz sem fazer nenhuma correção. Ao receber a resposta, para
me lembrar, fui ler o que havia escrito. Meu Deus, que vergonha! Quase não
consegui compreender o que eu queria informar. Frases desconexas e erros de
digitação. Peço que não tenhamos preguiça de corrigirmos nossos trabalhos, seja,
fazer correção em todo material que formos disponibilizar, para um cliente ou
não. Esse é o nosso marketing pessoal, esses instrumentos são que atestam
nossas capacidades e responsabilidades. Pense nisso.
Na paz do Senhor Jesus, desejo a
todos um dia feliz.
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