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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Superficialidade – 28/09/11

1ª Leitura – Neemias 2, 1-8
Salmo – 136(137)
Evangelho – Lucas 9, 57-62

            Encontramos na primeira leitura o profeta Neemias, datado entre março a abril do ano de 445 a.C., quando soube sobre a miséria e humilhação que passavam os sobreviventes judeus e sobre a destruição de Jerusalém, chorou ficando de luto vários dias, jejuando e orando ao Senhor (Nm 1,2-4). Estava estampado em sua face a tristeza que o rei Artaxexes, que servia, percebeu. Questionou-o e ele aproveitou pedindo ao rei sua autorização para ir à Jerusalém apoiar seus irmãos e reconstruir a cidade. O rei, iluminado por Deus concedeu. Neemias pediu que lhe desse uma carta endereçada a Asaf, guarda da floresta do rei, para que fornecesse “madeira de construção para as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade” (Nm 2, 8) e para sua casa onde se hospedaria. E tudo lhe foi ofertado.
            No Evangelho, Jesus enquanto caminhava com seus discípulos, alguém se aproximou e falou que iria segui-lo. Jesus disse: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Lc 9, 58). Essa pessoa falou que primeiro, então, precisa enterrar seu pai, do qual Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; mas tu, vai anunciar o reino de Deus” (Lc 9, 60). Um outro ainda disse a Jesus que o seguiria mas queria se despedir de seus familiares, então Jesus falou: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o reino de Deus” (Lc 9, 62).
            Vemos que Neemias se entrega de corpo e alma, sofrendo com que ocorrera a pátria de seus pais. São sentimentos verdadeiros que transparecem, sem que fale, o rei sentiu sua dor. E Jesus pede isso, que sejamos verdadeiros, sem superficialidades, que evitemos ser o “mais ou menos”, mas, que assumamos a nossa fé. Sabemos que assumir o compromisso de evangelizar é ao mesmo tempo criar certas barreiras com o mundo, porque vai contra as prioridades da vida humana. “Seguir Jesus significa muito mais do que ser um repetidor doutrinário, significa ser capaz de assumir o seu Projeto como algo próprio, ser capaz de olhar para o futuro e visualizar o Reino de Deus, fundamentar a própria existência nesse Reino, fazer da esperança da sua realização o motor propulsor da própria vida e entregar-se de corpo e alma, com tudo o que se é e que se tem na luta em prol da plena realização desse Projeto, renunciando a todas as conquistas humanas obtidas e a todas as formas de segurança que este mundo pode oferecer. É ser totalmente livre de todos os apegos deste mundo para amar a Deus de forma total e exclusiva e fazer desse amor a grande motivação da construção do Reino e a causa da própria felicidade” (obtido em: http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php, 28/09/11, 06:23h).
            Em tudo devemos moldarmos nesse sentido, também, em nossos relacionamentos profissionais, deixar de sermos o quase perfeito representante, mas ser o representante. Chamo a atenção em nossas correspondências, falha que percebi esta semana. Passando um email informativo urgente ao meu cliente, o fiz sem fazer nenhuma correção. Ao receber a resposta, para me lembrar, fui ler o que havia escrito. Meu Deus, que vergonha! Quase não consegui compreender o que eu queria informar. Frases desconexas e erros de digitação. Peço que não tenhamos preguiça de corrigirmos nossos trabalhos, seja, fazer correção em todo material que formos disponibilizar, para um cliente ou não. Esse é o nosso marketing pessoal, esses instrumentos são que atestam nossas capacidades e responsabilidades. Pense nisso.
            Na paz do Senhor Jesus, desejo a todos um dia feliz.

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