1ª Leitura – 1
Timóteo 3, 1-13
Salmo – 100(101)
Evangelho – Lucas,
7, 11-17
Paulo coloca corretamente algumas
condições, principalmente, para aqueles que querem assumir como missão de vida,
a evangelização. Escrevendo a Timóteo explica que não é qualquer pessoa que
está habilitada a evangelizar. Menciona que o candidato a bispo deve ser:
“irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, modesto,
hospitaleiro, capaz de ensinar. Não deve ser dado as bebidas nem violento, mas condescendente,
pacífico, desinteressado” (1 Tm 3, 2-3). Ele ressalta que uma pessoa para
assumir o cargo de evangelizador dentro de uma comunidade tem que ter a vida
transparente, ser contido, evitando cair em blasfêmias. Não pode ser ambicioso,
enfim, aquele que quer assumir a missão de evangelizar tenha uma consciência
limpa. Também chama atenção para os candidatos ao diaconato, “pois o que
exercem bem o ministério recebem uma posição de estima e muita liberdade para
falar da fé em Cristo Jesus” (1 Tm 3, 13).
Na perícope refletida do Evangelho,
Jesus chega com seus discípulos acompanhados de uma grande multidão à cidade de
Naim. Ao chegar vê que levam um defunto, filho único de uma viúva. Ao vê-la em
pranto Jesus sente compaixão de sua dor, se aproxima, coloca as mãos no menino
e ordena que se levante. Ao espanto de todos, o menino senta e começa a falar,
e Jesus entrega-o à sua mãe.
No Evangelho de hoje, dois pontos
importantes se ressaltam: primeiro é que Deus se interessa por nós, está do
nosso lado, em nossa vida. Todas as vezes que permitimos, conseguimos sentir e
ver sua presença. Em segundo, vemos que Deus sente as nossas dores, tem
compaixão por nós, seus filhos. Ingrato são aqueles que não se deixam ser
amados pelo Pai, seja pela soberba, egoísmo, excesso de comiseração, e todos os
vícios que nos afastam do Pai e do próximo, nosso irmão.
Hoje, unindo essas duas leituras
estamos sendo alertados frente a nossa honestidade, a cumplicidade entre o que
falamos e o que fazemos. Ao vermos uma peça em madeira, concluímos que foi um
hábil marceneiro que a fez. E nós? Ao verem o resultado de nosso trabalho,
poderão concluir que foi um profissional que a executou? Que houve dedicação, simplicidade e
compromisso?
Não somos senhores de tudo e conhecedores de todos os mistérios do mundo,
então, estarmos abertos a novos conhecimentos, novos contatos, termos a
humildade de reconhecer que precisamos aprender sempre, são virtudes que contribuem
para nosso crescimento e, sobretudo, confiança daqueles que se relacionam
conosco.
A todos desejo, na paz
do Senhor Jesus, um ótimo dia.
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