Salmo – 149
Evangelho – Lucas
9, 7-9
Com Ageu começou o último período
profético, posterior ao Exílio na Babilônia. A mudança é impressionante. Antes
do Exílio, a palavra de ordem dos profetas fora Castigo. Durante o Exílio,
passou a ser Consolação. Agora é Restauração. Ageu chega num momento decisivo
para a formação do judaísmo: o nascimento da nova comunidade da Palestina. Suas
breves exortações datam exatamente do final de agosto a meados de dezembro do ano
520. Os primeiros judeus que regressaram da Babilônia para reconstruir o Templo
logo perderam a coragem. Mas os profetas Ageu e Zacarias reavivaram energias e
induziram o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué a recomeçarem os
trabalhos do Templo, o que foi feito em setembro de 520 a.C. A construção do Templo
é apresentada como a condição da vinda de Iahweh e do estabelecimento do seu
reino; a era da salvação escatológica vai ser inaugurada. Assim se cristaliza em
torno do santuário e do descendente de Davi a esperança messiânica, que
Zacarias vai exprimir mais claramente.
Lucas narra a preocupação do
tetrarca Herodes sobre o homem que trazia a Boa-nova do Reino de Deus, uns
diziam que João Batista havia ressuscitado dos mortos, outros diziam ser Elias,
e de tanto ouvir, procurava conhecê-lo.
Hoje temos o privilégio, inúmeras
condições de adquirirmos informação, diversos meios: internet, jornal escrito,
revistas, TV, rádio, etc., que nos dão certeza do que ocorre no mundo inteiro.
Mas continuamos a pecar, do momento em que nos afastamos da informação que vem
diretamente de Deus, através de um conjunto de livros que se chama Bíblia,
escrito a milênio de anos e, retrata, atualizadamente, devido a sua divindade,
a história do povo de Deus. E não há outra maneira de reconstruirmos o Templo
do Senhor, se não seguirmos os seus mandamentos e, através da leitura e
reflexão dessas escrituras que iremos conhecer os erros e os acertos desse povo.
Hoje, o templo de Deus somos nós, nosso corpo e nossa alma. Não devemos imitar
a Herodes, governador de uma das quatro partes do Estado Romano que ouve, mas
quer conhecer Jesus por medo e curiosidade. Nós não devemos somente ouvir, mas
fazer viver a Palavra em nossa vida, pondo em prática.
Ontem, discutíamos entre amigos
sobre o que é ser radical. Viver a Palavra de Deus não é ser radical, não é ser
fundamentalista, pois esse tipo de atitude leva ao erro, ao pecado. Mas é,
desde com a comunidade familiar até o nosso relacionamento profissional,
postarmos como Filhos obedientes de um Pai que ama, por isso se dedica, perdoa
e convive, assume os compromissos, tendo transparência de sua vida, sensato ao dizer
não e sim as diversas situações.
Renove seu templo, reconstrua a morada
do Senhor.
A todos desejo um feliz
e abençoado dia na paz do Senhor Jesus Cristo.
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